244° capítulo

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Cuidado, eu postei dois capítulos e esse é o segundo, leia o anterior primeiro 💜

Henrique.

É, precisei levar Maria no hospital.

- da pra ir mais rápido? - perguntei gentilmente ao motorista.

- claro, me perdoe.

- não, tudo bem... Só tô preocupado. - digo.

- ela tá pálida. - disse Malu, que veio junto.

- mor? Tudo bem? - conheço Maria, era palidez do frio.

- a pressão dela pode tá baixa, e se o rosto ta branco assim pode ser falta de circulação no sangue. - Malu pegou os pulsos da Maria. - pulseiras trancam o sangue assim como alguns alimentos. - dei carinho na Maria prestando atenção na Malu. - precisa de ar circulando, mesmo no frio. - Malu abriu bem pouco da janela e senti um pouco do vento gelado. - provavelmente ela precisa de soro, tá bem fraca, mas precisa tomar muita água. Maria bebe. - abriu a garrafinha de unicórnio da Maria, trouxe pra caso ela sinta sede e o hospital tá cheio do vírus.

Maria bebeu um pouquinho. 

- parece que me senti melhor... Checa meu coração? - ri e Malu também.

- hum... - Malu checou atravéz do pulso da Maria. - batimentos bons, mas fracos. - colocou a mão no peito da Maria. - parece bom, pera aí. - fez Maria tirar as costas do banco e colocou as mãos nas costas da Maria. - respira fundo, mas bem fundo. - Maria fez isso. - da pra sentir arranhando, acho que é só gripe, seu pulmão tá meio ruim. Pode ser pneumonia. - Maria se encostou novamente no banco. - espero que seja isso, é o menor dos casos. - sorri pra Malu por que isso fez Maria sorrir e ela parecia melhorzinha. - ok, agora sua barriga.

- não... Tá doendo.

- não vou apertar. - Maria deixou e Malu colocou a mão delicadamente na sua barriga. - não dá pra saber se tem um nó ou se ela tá meio dura por que você não deixa eu apertar, mas ela parece mole e bem. - Maria riu.

- você tá fazendo cócegas. - ri.

- senhor, chegamos. - parei de rir olhando e era o hospital. O motorista estacionou.

- tá bom, máscaras. - digo.

Malu colocou a sua e eu também, ajudando Maria logo depois e ajeitando seu cabelo atrás da orelha.

Arrumei sua roupa. Ela usava calça jeans com legging por baixo por que tava bem frio, usava uma blusa normal, uma de manga comprida e um de seus moletons que estavam novinhos e serviam na Maria bem. Os meus ficavam gigante nela e não coloquei por esse motivo.

Saímos do carro, os documentos da Maria estavam todos comigo.

- Malu, não acho que vai ter médico pra te acompanhar. - digo tentando não desapontar ela, ela tinha um caderninho em mãos e uma caneta.

- tudo bem, só vou olhar de longe.

- não tira a máscara e não se perde pelo amor de deus. - digo.

- tá.

O segurança que estava ao lado do motorista no carro nos seguiu.

- eu vou com ela senhor Henrique? - perguntou e concordei.

- fica por perto. - digo me referindo a Malu e ela tava toda animada.

Entramos, preenchi a fixa da Maria usando seus documentos e passamos direto, não estava cheio, era um hospital particular mas as poucas pessoas presentes ali estavam bem mal. Espero não ser covid.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2Onde histórias criam vida. Descubra agora