318° capítulo

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Continuação 317° capítulo...

Mariana.

Bocejei pela quinquagésima vez.

- moço, que isso? - digo no meio do bocejo mas já parando.

- isso é caipirinha de morango, mas temos refrigerante. - disse o garçom, ou sei lá quem da festa.

- vou querer.

- ahnn... Não sei se tenho permissão pra te dar isso, não quero ser xingado pela dona da festa. - peguei mesmo assim.

- meu filho, eu sou a dona da festa e faço 24 anos hoje. - ele me olhou com uma cara de espanto. - obrigada de nada. - sai bebendo.

Porra de sono.

Sabe, é um mal do Ben.

A gente transa: a

Eu automaticamente: zzz...

Se fode.

- eai sonolenta, dorme um pouquinho. - era Karla.

- faz mal se a gente se beijar?

- não sei, depende do tamanho do Ben.

- ele não te bateria.

- claro que não, mas eu bateria, dependendo se eu alcançar. - caipirinha nem é boa, os adultos só tomam por modinha.

Igual a cerveja.

- ah então deixa pra lá, eu não quero ver vocês se pegando no pau.

- é, por que odeio pau. - ri pouco.

Os presentes na mesa só aumentaram a cada convidado.

- vou catar Pedro e Becca, por que tenho quase certeza que tão transando em um quarto.

- ah deixa eles serem felizes. - digo.

- não na casa dos outros. - saiu andando e eu suspirei indo pro sofá.

Não tava com taaaaaanto sono assim, mas minhas irmãs não chegam então fico nessa de querer cantar parabéns logo e ir dormir.

Fora que o cheiro de churrasco já tá cheirando.

- deu oi pro seu irmão já? - minha mãe apareceu na sala, com o meu sobrinho, Vitor.

- já, ele me levantou lá no alto e me encheu de beijos como se eu fosse uma bebê. - riu, se sentando do meu lado e eu já não estava com aquela bebida ruim mais.

- sinal que te ama, né coisinha mais linda da sua vovó. - sorri vendo ela falar com Vitor, que em alguns segundos me olhou. - quer ir com a titia? - fiz uma cara.

- eu não, não quer não né? - ele esticou os bracinhos. - ah mãe.

- ah filha pega ele, ele gosta de você e a gente mal vê ele. - suspirei e o peguei. - viu, não caiu as mãos.

- é que da medo.. é tão... Pequeno e pesado e estranho. - digo olhando enquanto ele está sentado no meu colo.

- estranho por que? Tu já foi assim também.

- estranho por que eles tem os braços pequenos, as pernas... Tudo é minúsculo. - riu.

- tô vendo que não curte muito criança. - me olhava como se tivesse investigando.

- não tanto.

- hum.. - parecia pensar.

- tá aprontando oque em? - deu de ombros.

- eu nada.

- você não tá grávida não né? - riu.

- claro que não, mas e se...

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2Onde histórias criam vida. Descubra agora