Malu.
Me acordei cedo, mas hoje eu não iria pra escola, meu pai não deixou... Talvez pela ligação de ontem.
Sorri, passando geleia na minha torrada.
Sendo ou a minha mãe, já imagino tantas coisas, por exemplo, a gente ligando e conversando, indo ao shopping... Se abraçando.
Abraço de mãe deve ser tão bom né?
E as roupas dela? Queria ver o seu armário, seus saltos...
Aah.
Ter mãe deve ser muito bom.
A campainha tocou e me assustei, porém fui rápido atender a porta por que meu pai estava dormindo e eu não queria acorda-lo.
Quando eu estava abrindo a porta percebi usar calça de pijama, uma regata, estava com um coque flouxo caindo e a torrada na mão.
Ah claro, pra ajudar meias de coelhinho rosa.
- é... Oi. - era um homem.
- Maria Luísa? - concordei andando devagar pelo jardim.
O sol tava forte e ardeu meus olhos.
- isso aqui é pra você e isso... - ele procurou na sua bolsa.
Era o carteiro... Ou pelo menos parecia.
- isso para... Álvaro Pavanelli, ele mora aqui certo? - concordei abrindo o portão.
- sim. - digo ainda confusa. - é, por algum acaso você sabe quem mandou essas coisas? - ele sorriu gentilmente.
- me desculpa moça, eu só entrego, as únicas coisas que constam nos endereços, são quem mandou e quem receberá. - concordei entendendo. - vou deixar aqui pra você conseguir levar um por um.
- é.. claro. - dei espaço e ele colocou tudo ali. - o trabalho nesse condomínio começa cedo né? - deu uma risada e olhei em volta.
Todos pra quem olhei pararam de me olhar.
Um cuidava da árvore, outro varria o asfalto, tinha um jardineiro e alguém concertando algo no poste.
- é.. - dei um sorriso forçado.
- então é isso, tenha um bom dia.
- pra você.. também. - eu estava confusa mais ele foi embora pra próxima casa.
Tinha pessoas demais em frente a minha casa e na dos vizinhos.
No mesmo horário? São oque?... 7h da manhã?
Mais eu levei a torrada pra dentro e voltei pra pegar aquelas coisas.
Eram duas caixas, não tão grandes, eram pequenas. Essas eram minhas.
As do meu pai eram cartas e um envelope.
Na sala, após fechar a porta e trancar o portão claro, eu comecei pelas cartas do meu pai.
Para Álvaro.
Estava escrito a mão.
Mas não abri, porém fui pra cozinha por que eu estava com fome.
E enquanto eu comia a minha torrada e bebia o meu Nescau quente e nada doce, abri a primeira caixa.
Tirei o papel fino que cobria oque estava em baixo e meus olhos lacrimejaram quando eu vi o que tinha ali.
Eram fotos... Uma pulseira de bebê com o meu nome.
Peguei a cartinha antes de ver o resto.
Está foi a primeira coisa que dei a você, e a última coisa que me sobrou todos esses anos. Ter tido você foi uma das melhores coisas que fiz de bom, mesmo nova eu estaria disposta a lutar por vocês três... Então não perca essa pulseira, é importante pra mim e estou entregando a você para provar que a amo e que confio que um dia vamos nos encontrar pessoalmente.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2
Fanfic⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - falou o homem com a sua voz grossa. Maria Clara, uma garota com infantil...