Mariana.
Duas semanas depois...
Eu estava com os tornozelos amarrados e as mãos para trás também.
A fita cinza na minha boca estava prendendo alguns fios de cabelos meu e estavam doendo.
Fora o calor com essa roupa.
- ah que bom que chegou, eu e a minha filha estamos famintas. - ouvi mamãe dizer.
- me perdoe pela demora, por conta da chuva alguns funcionários não poderem vir. - a voz era desconhecida mas creio ser a moça que entrega a comida. E deveria ser brasileira, oque vimos muito aqui na França.
- ah eu fiquei sabendo, nosso vôo foi adiado.
- vem do Brasil também?
- aham, resolvi dar uma fugida.
- aqui é bom de se viver.
- eu imagino. - riram.
- então tá, boa noite pra vocês e qualquer coisa é só chamar.
- muito obrigada.
Logo a porta foi fechada.
E após um longo tempinho mamãe abriu a porta do meu quarto.
- vamos comer. - veio até mim e me desamarrou.
Mamãe descobriu sobre Luis.
E ainda não surtou.
Oque fez foi me amarrar todos os dias, me deixando sair do quarto apenas pro banho e necessidades e todas elas são feitas com sua supervisão.
Isso já fazem cinco dias.
Meu corpo dói por dormir desse jeito, mãos pra trás, pés juntos e boca totalmente fechada. Dormindo no chão gelado por que a cama parece ser proibida.
- vamos logo. - meus braços doeram tanto quando os coloquei pra frente, mas isso sempre acontece.
Saímos do quarto e fomos pra sala de jantar onde nos sentamos.
O olhar dela a mim.
O medo que sentia de me mexer.
- pedi a sua comida... Favorita. - ela parecia confusa mas colocou na minha frente o prato com uma tampa de metal em cima.
Esperei que ela tirasse a tampa do seu prato para que eu fizesse o mesmo.
Ela fez e vagamente me mexi.
Sentia minhas bochechas arderem pela fita.
Meu prato era composto por batata frita, arroz, salada de alface e tomates bem pequenos e um bife de frango bem dorado.
Não era o meu prato favorito mas eu estava cheia de fome.
O prato de mamãe era uma sopa muito chique mas não fiquei olhando.
Comemos em silêncio. Meu braço tremia e eu só conseguia comer com o esquerdo mas fiz o maior esforço.
O celular de mamãe tocou... Ela atendeu e colocou no viva voz.
- diga. - comi olhando pro meu prato.
- senhora, descobrimos o paradeiro de Abgail.
- diga logo. - mamãe ficou eufórica.
- no dia que você e sua filha embarcaram, a polícia pegou ela dentro do aeroporto. - olhei pra mamãe com medo e aos poucos ela me olhou, voltei pro meu prato.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2
Fanfiction⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - falou o homem com a sua voz grossa. Maria Clara, uma garota com infantil...