Henrique.
Hoje era o dia de fazer aquele teste de paternidade.
Sai cedo do trabalho e fui pro local, era perto.
Era uma clínica.
Não demorei pra ser atendido, já estava agendado e pelo que vi eu era uma das poucas pessoas ali.
Fiz o teste através do material genético e tive que ir pra outro andar esperar.
Onde estava David.
- eai Henrique. - se sentou do meu lado e sinceramente, não quero vê-lo.
- eai. - peguei o celular.
- olha cara...
- não temos oque acertar, oque aconteceu a sete anos atrás já foi esquecido. - digo. - hoje sou casado e prezo muito pela minha família. - o cortei mas ele continuou.
- tá muito bem, se formou na faculdade como queria?
- é... Segui os meus sonhos, fumar maconha pra sempre não ia me levar pra lugar nenhum e você? - não estava sendo amigável.
David era loiro, um loiro mais escuro. Olhos verdes escuro e barba por fazer. Suas roupas eram normais e ele tinha mais tatuagens do que antes, assim como massa muscular e ganhou algumas linhas de expressão.
- sou gerente em uma loja de carros.
- hum... Foi oque sempre quis né. - fui grosso.
- qual o seu problema cara?
- o meu? - olhei pra ele. - éramos melhores amigos... Aí você dormiu com a Aline. - riu.
- éramos adolescentes... Eu tava bêbado.
- não foi só uma vez.
- antes de você ir embora sim... Ai vocês terminaram e continuamos. - queria dar um soco nele, não por dormir com Aline mas por dizer dessa forma, sem pensar na nossa amizade. - queria oque? Você nem a tratava bem. - ri.
- com certeza tratava. E cuidava muito na hora de gozar. - ficou quieto.
- também acho que essa filha seja minha... Fudemos muito depois que você foi embora. - eu tava pronto pra dar um soco nele, se não fosse aquela médica...
- senhores. - olhamos pra ela. - podem me acompanhar por favor. - nos levantamos e seguimos ela.
Eu bem longe dele.
E em uma sala grande e espaçosa, estava uma criança sobre uma maca.
Aline logo ali.
- que bom que chegaram. - disse ela.
A menina era loira, igual Aline e David. Olhos castanhos... Iguais aos meus.
Se olhar bem sua boca parece a minha... Mas o jeito é do David.
Não é minha minha.
- quem é Henrique Maciel? - ah não.
- sou eu. - ela é minha filha...
- o teste de paternidade testou negativo pro senhor. - nossa... Uau.
- então eu sou o pai? - perguntou David.
- isso, David Souza. - a menina me olhava atentamente.
Não seria péssimo ser o seu pai e ela não parecia ter sete anos, era tão miudinha.
Porém eu precisei ir, claro, falando com a médica antes, Aline e até mesmo David.
Aline me pediu desculpas e prometeu não me procurar mais. E como educação, falei que se ela precisasse de algo poderia me procurar sim.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2
Fanfiction⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - falou o homem com a sua voz grossa. Maria Clara, uma garota com infantil...