Mariana.
Papai não saiu da cadeia, papai fugiu.
- mamãe. - digo com medo.
Via todas as crianças em fila andando e Abgail junto de um segurança gritando e conduzindo elas.
Todas foram pra sala de estar.
- mamãe oque está acontecendo? - a segui descendo as escadas.
- senhora. - o segurança parou a gente já no corredor. - o carro pra levá-las está esperando.
- não, precisa ser uma van, umas três. - disse mamãe e o segurança concordou saindo.
- mamãe pra onde elas irão? - andei mais rápido ou seu lado.
Seus saltos faziam barulho e ela usava um daqueles casacos enormes preto.
- Abgail, não precisa ir com eles. - disse mamãe já na sala de estar e cheguei bem na hora.
Algumas crianças choravam mas a grande maioria estava séria.
- mais como saberá que mataram todas elas? - arregalei os olhos.
- oque? Mamãe não! - me coloquei no meio delas.
- vá para o seu quarto! - disse Abgail mas mamãe me olhou. - agora! - Abgail me empurrou mas mamãe me segurou.
- não. - disse ela e nos olhamos.
- mamãe não pode mata-las... Elas são crianças... Elas sofreram..
- não de ouvidos, se tiver provas você e Laércio serão presos! - mamãe ainda me olhava.
- não pode mamãe... Elas irão sofrer... Como eu sofri... Com toda a... Quimio. - foi a única coisa que eu soube dizer.
Mamãe fragilizou o olhar.
- oque? Não use a doença de Sabrina....
- calada Abgail! - gritou mamãe e nós duas ficamos espantadas.
Abgail ajeitou a roupa, como se não ligasse e saiu com o nariz empinado.
- mamãe.. - olhei pra ela outra vez, seus olhos estavam em mim. - as deixe em uma rua, perto da polícia... Elas tem família mamãe... Elas precisam ser felizes... Igual eu sou, eu sou muito feliz com a minha mãe! Elas precisam ser também. - mamãe olhou pra baixo cogitando a ideia.
- senhora... As van chegaram. - disse o segurança se retirando logo depois.
- mamãe... - peguei sua mão. - faça isso por mim... Não as mate. - me olhou novamente.
- vamos para França então? - concordei na hora.
- sim, mas precisa me certificar de que elas todas ficarão bem. - mamãe tocou meu rosto e sorriu.
- eu nunca decepcionaria você. - sorri sentindo seu carinho, era o melhor.
Ultimamente estamos muito unidas, e amo a minha mãe.
- quando der 01h da manhã, quero todas as crianças na avenida, perto da delegacia. - o segurança achou estranho.
- o senhor Laércio...
- eu estou dando as ordens! - disse mamãe firme. - ou você obedece, ou quem vai morrer no meio do mato é você!
Oh não... As crianças iriam morrer assim?
- mamãe. - me olhou sorrindo. - obrigada. - ela me deu carinho.
- você tem razão, a melhor coisa é uma mãe ter seus filhos. - sorri. - vamos jantar? - concordei. - tenho uma reunião depois do jantar, oque acha de assistir um filme? - fiquei animada.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2
Fanfiction⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - falou o homem com a sua voz grossa. Maria Clara, uma garota com infantil...