303° capítulo

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Henrique.

Estava na cozinha repondo minhas energias.

Hoje era sábado, 10:30 da manhã e eu acabei de ter o melhor orgasmo da vida.

Não, um dos melhores por que toda vez é bom.

Mas acho que o tempinho que fiquem sem sexo, acumulou tanta porra. Maria e eu transamos a quatro dias atrás.

Ela então... Nossa, quando gozo, me lambuzou todo.

Agora estava morrendo de sede.

- daddy. - a vejo nas escadas, já no último degrau.

- oi meu amor. - veio até mim e eu servi água pra ela.

- tô me sentindo tão leve. - sorri pra ela.

- eu também. - antes de dar o copo com água, dei um selinho nela.

Ela bebeu tudo.

Usava uma blusa minha e calcinha e eu só o meu short.

- vamo tomar um bainho? Hoje tá quente.

- vamos... E posso ficar de pijama? Um que não fique apertado na barriga?

- pode. - dei carinho nela. - tá doendo? - fiquei preocupado e ela negou.

- não, mas quando eu coloco algo apertado, depois fica doendo.

- aaah, entendi. - dei carinho nela.

A gente subiu logo depois.

Os vizinhos da frente já foram embora.

Não aguentaram de certo as despesas.

Devem ser muitas.

Só espero que venha uma família normal morar ali, com um homem certo que não irá ficar olhando as vizinhas. Também acho que essa rua precise de crianças, o condomínio todo tem, menos a nossa rua, nunca vejo uma criança andando de bicicleta ou skate por aqui.

- daddy. - tirou a blusa.

- hum? - encarei seus seios por que foi difícil não fazer isso.

- depois do banho eu tenho que estudar pra prova.

- hummmm, verdade. - digo olhando ela firme. - já fazem dois dias que a dona Maria diz que vai estudar e não estuda. - riu toda tímida.

- mais eu ia.

- tem que lembrar que não dá pra adiar tudo, melhor fazer logo e se livrar, é assim que o daddy pensa toda manhã quando vejo trezentos e-mails pra responder.

- mais eu não consigo estudar sem ter vontade, as coisas não entram na minha cabeça.

- pede ajuda pra mim. - dei carinho nela. - não me importo de te ajudar, é qual matéria mesmo?

- ciências.

- ah, é fácil, o daddy pergunta e a Maria responde, que tal? - concordou. - pra quando é a prova? - pensou e entramos no box finalmente.

- acho que quarta-feira.

- tá então a Maria estuda hoje que é sábado, amanhã não precisa por que é a tua folguinha e aí retoma na segunda sem deixar passar, tá bom? - concordou.

- folguinha. - disse toda fofinha pertinho de mim e sorri.

- é. - dei um beijo nela. - por que a Maria precisa ter uma folguinha né? - dei carinho.

- sim, a escola é cansativa. - ri.

- é?

- sim, ainda mais que a gente tem que ficar saindo da sala e indo pra outra sala quando da o sinal.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2Onde histórias criam vida. Descubra agora