Henrique.
- coma meu filho, por favor. - estava com olheiras.
Mas recusei o prato e me levantei do balcão.
- não consigo... Não dá. - digo olhando pra ela até sair andando.
Subi.
Não estava com um buraco no peito, eu já entendi que Melissa não é capaz de machucar Maria, mais é... Uma maluca, oque ela quer?!
Eram 01h da manhã, Pedro e Beatriz estavam dormindo e minha mãe acordada tentando me convencer a comer, mas não tinha como, era impossível.
Meu celular começou a tocar, eu disparei, no primeiro toque eu já peguei ele.
- alô. - atendi eufórico, não tinha nome.
- Henrique.
- cadê ela, por favor Melissa cadê Maria?! - isso sim me machucou.
- por favor vamos conversar.
- conversar? - ri. - conversar?
- deixa eu explicar... Por favor. - suspirei. - ela tá dormindo, não a machuquei, não faria isso... Ela está aqui, e bem... Já comemos, ela tomou banho e escovou os dentes... Ela está bem. - por mais que Maria esteja longe, isso me aliviou tanto, tirou um peso enorme que eu sentia.
- não pode machuca-lá.
- e não vou! Henrique sou a mãe dela.
- e olha oque tá fazendo!
- tem alguém atrás dela Henrique... - não falei nada.
- como assim? - me sentei na cama.
- oque pra gente não passa de sei lá... Você não tem ideia do quanto Mariana e Maria Luísa eram valiosas... E agora eles sabem da Maria.
- não tô entendendo.
- querem ela, aquela mulher maluca. - penso até começar a me desesperar. - Henrique, fiz isso sim pra salvar Maria, mas você sairia morto dessa. - não falei nada. - se você quiser as provas que consegui...
- como assim, que provas? - ela suspirou. Provas? Como ela conseguiu provas?
- a faculdade que fiz em outro país... Sou policial, trabalho disfarçada. - ri e me levantei.
- não vou acreditar nisso.
- Henrique... A tantas coisas que consegui, eu estava afastada por estar morta entre aspas... Mais eu voltei.
- e certamente um policial consegue colocar aquela mulher na cadeia.
- precisamos de provas, ela é poderosa, existem polícias corruptos trabalhando pra ela e não sabemos quem são, não podemos falar dessas coisas tão abertamente, por isso o caso é sigiloso.
- e onde vocês estão?
- perto.
- perto onde?
- Vila Branca, n°17. - anotei muito rápido, na primeira coisa que vi. - pode vim, mas não hoje e não essa semana... Podem tá te vigiando. - contrai o maxilar.
- como você sabe que essas pessoas são tão poderosas assim?
- trabalham em uma quadrilha, não é um ou dois, é uma enorme quadrilha... Tô te arriscando contando isso, você não pode dizer a ninguém.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2
Fanfiction⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - falou o homem com a sua voz grossa. Maria Clara, uma garota com infantil...