Maria Clara.
Eu estava meio desconfortável com um menino na aula hoje, ele era legal mais... Fazia piadas e brincadeiras que eu não me sentia a vontade.
Ele disse que era "humor negro", mas sei lá...
Porém essa aula era de matemática e o professor viu que eu estava muito desconfortável e me tirou de perto dele.
Isso gerou... Uma conversa.
"Maria, precisa ter voz pra dizer que não tá gostando".
Eu xinguei ele, e quando eu tive voz pra dizer que eu não queria estar entre suas mãos e ele não me ouviu?
Que ilário, não?
- aaaah eu quero esse. - digo ficando de joelhos na cadeira do balcão, eu estava em casa e contei pro daddy sobre o ocorrido hoje.
- tem várias coisas meu amor. - daddy tinha feito compras, ele saiu duas horas antes do trabalho só pra fazer compras e achou várias coisas que eu podia comer e coisas gostosas também, tipo waffles! Mas a gente não tem aquele negócio pra fazer ele, tipo a torradeira, mas o daddy já comprou pela internet e vai chegar logo.
- mais posso comer esse? - concordou e fiquei feliz.
Era pipoca... Colorida e doce!
- ó a tigelinha. - me entregou e me sentei direito abrindo o saquinho. - quer conversar? - ia tirando as compras da sacola.
- sobre oque? - fechei o pacote após pegar o necessário de pipoca mas daddy pegou, fechou melhor e foi guardar colocando um prendedor pra não abrir.
- sobre oque me falou no carro.
- sobre o menino? - concordou.
- que tipo de piada ele fez? - suspirei.
- era humor negro igual ele disse, eu não sei oque é mas ele zuou o meu infantilismo. - comi uma pipoca, a rosa. - hummmmmm é muito bom! - daddy sorriu.
- tá mais... Ele te xingou? - neguei.
- não daddy, ele era nerd eu acho, por que ele também falou de jogos no computador e ele lê livrinhos.
- livrinhos? - concordei.
- é, tipo em quadrinhos.
- aaaaa. - disse entendendo. - e o... Daniel...
- viu que eu não tava gostando e me tirou dali, aí ele conversou comigo sobre o ocorrido e falou pra eu ter voz. - eu continuei comendo.
- hum. - disse bufando bravo. - a hora que eu dar um soco na cara dele...
- daddy, você não pode ter ódio.
- não tem como. - bateu a caixinha de leite no balcão e me assustei. - desculpa. - colocou a mão no rosto. - eu não estava lá quando ele fez aquilo contigo, então na minha cabeça ele te tocou de todos os jeitos. - penso, lembrando.
- ele só me prensou na parede... E até tocou mas não tirou a minha roupa ou me bateu. - daddy suspirou.
- tá. - continuou tirando as coisas da sacola.
- eu sei que não gosta dele.
- eu odeio ele.
- tá mais você precisa lembrar que ele me ensina matemática.
- eu posso pagar um professor bem melhor. - respirei fundo.
- tá daddy para, a Helena não quer ficar ouvindo sobre o Daniel. - continuei comendo e daddy continuou guardando as coisas.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2
Fanfiction⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - falou o homem com a sua voz grossa. Maria Clara, uma garota com infantil...