• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2

267° capítulo

Parte 2, já postei uma antes dessa. (Caso você se perca ou pule um capítulo 🥺)

Maria Clara.

Era por volta das 3h da manhã.

Malu cobriu a minha boca e me assustei.

- xiii. - Mari também estava acordada.

Lá em baixo além de algo se quebrar e som de arrombamento, também ouvimos um tiro, mas como se fosse lá fora, no jardim.

- vamos pro banheiro... Ou pro closet. - disse Mari.

- o closet. - disse Malu.

Nos levantamos com cuidado e seguimos pra lá, eu estava com muito medo.

A primeira coisa que me vinha na cabeça era Alessandra mudada completamente, tipo sem o remédio.

E como o closet não era grande e a gente só usava pra colocar algumas roupas por que tínhamos o guarda roupa, a gente ficou meio que apertadas.

Não era como um outro quarto dentro do seu, esse era um pouco menor e tinha muitas coisas aleatórias também.

- tô com medo. - digo.

- eu também. - disse Malu.

- eu não, mais tô com medo de ser machucada. - nos abraçamos.

Não soltamos as mãos e trancamos o closet por dentro.

Havíamos a recém pego no sono, estava tudo normal.

- vozes de homens. - Mari ficou com medo.

- xi, vamos ouvir. - tentamos.

Mas era como...

"Mão na cabeça! Mão na cabeça!".

Policiais...

Ah meu deus.

Ou ladrões, até por que essa frase não tem dono.

Eu tremia, minha barriga era tudo que eu precisava proteger.

Ficamos ali um bom tempo, eu me sentia cansada, talvez por não dormir mas meu corpo todo estava fraco por causa da medicação também.

Ainda mais sentada no chão gelado daquele jeito.

Ouvimos passos aqui em cima e Mari afirmou que nesse horário levantava pra dar o remédio pra Alessandra, que até então tem a simples mania de ir dormir beeem tarde.

Mas se fossem policiais, não haveria problemas com isso.

A porta do nosso quarto foi aberta mas não tinha como a gente ver, a porta do closet não era aquelas com frestas, era como uma porta normal que abria pros dois lados.

- veja no banheiro. - me assustei.

- são ladrões... - Malu cobriu minha boca.

- não fala nada.

- tudo limpo senhor.

- como assim limpo? - disse Mariana alto.

- cala boca Mariana! - fechei os olhos morrendo de medo.

Eles ficaram em silêncio e os passos ficaram mais próximos.

Meu coração estava acelerado.

Apertei a mão delas com força e a porta foi tentada ser aberta.

- meninas... É a polícia. - abri os olhos e senti o alívio.

Malu me soltou e abriu a porta e a claridade entrou no closet.