CAPÍTULO 21

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Doze semanas, três dias e dezesseis horas, esse era o tempo que fiquei longe daquele país

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Doze semanas, três dias e dezesseis horas, esse era o tempo que fiquei longe daquele país. E hoje, de volta aos Estados Unidos, sentia como se todo esse tempo tivesse levado anos da minha vida, pois tudo havia mudado.

A cinco semanas, um dia e vinte e duas horas eu era um homem casado. Sim, casado. Eu também não esperava que fosse assim tão rápido, e na verdade, nem esperava que realmente acontecesse principalmente quando parti dos Estados Unidos pela última vez.

Naquele dia eu ainda não aceitava muito bem o que havia acontecido comigo, como eu havia me apaixonado tão fortemente e tão de repente por uma garota completamente diferente de mim, a qual virou minha cabeça.

Isadora Cooper foi a mulher que me tirou de mim, que me fez ultrapassar meus limites, e me fez conhecer sentimentos que nunca imaginei que pudesse ser realmente verdade, e em uma intensidade tão grande. E sim, eu ainda me sentia apaixonado por ela, completamente apaixonado, e sentia sua falta. Até mesmo de sua ousadia e audácia. Ah como eu adoraria ver ela me desafiar uma última vez.

Mas já era tarde demais. Assim que pisei na casa do meu pai, ele me arrastou até um furacão chamado Laila, a garota que era minha noiva a anos, e que eu esperava que estivesse bem longe dali, mas não. Laila estava de volta ao nosso país e decidida a se casar o quanto antes.

Depois disso meus dias foram completos borrões, eu não agia por mim, minha cabeça e meu coração estavam muito longe dali, e quando vi estava de frente a um sacerdote concordando com tudo aquilo.

Mas enfim, agora eu era um homem casado e tinha uma esposa sentada ao meu lado no carro. Mesmo não sendo a mulher que eu desejaria para aquela posição.

- Eu vou tirar meu dia amanhã para fazer compras, hoje desejo descansar, e você também deveria, marido. - Laila fala enquanto meche em seu celular e eu não respondo, porque estou ocupado demais respondendo meus emails - Você me ouviu Rael? - ela me pergunta me obrigando a olhar de volta para a bela morena de grandes olhos escuros que me encara.

- Eu irei descansar a noite. Quando eu estiver cansado, até lá vou trabalhar.

Voltei ao que estava fazendo e ela fez o mesmo.

Não, meu casamento com Laila não era ruim. Nós já nos conhecíamos a muito tempo, ela também estudou fora, e foi criada por uma família mais moderna do que a minha, em certos aspectos. Mas ela não era uma mulher que eu amava, eu gostava dela e de sua companhia, especialmente na cama, porém, havia momentos que suas futilidades me afastavam dela, como era o caso agora.

Sinto o carro parar e vejo que estamos de frente ao hotel, e logo o chofer apareceu abrindo a porta.

- Você não vai entrar mesmo? - Laila pergunta com uma voz doce e sutil, e eu olho para o relógio em meu pulso me certificando das horas antes de voltar para ela.

- Tenho uma reunião agora, mas a vejo a noite.

- Te espero para o jantar.

- Sim. Me espere.

ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora