CAPÍTULO 13

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Eu estava furioso, eu tentava conter minha fúria ao ver outro homem se aproximar de Isadora na noite que ela parecia estar ainda mais sexy e linda, e afogava aquele sentimento em doses de whisky puro

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Eu estava furioso, eu tentava conter minha fúria ao ver outro homem se aproximar de Isadora na noite que ela parecia estar ainda mais sexy e linda, e afogava aquele sentimento em doses de whisky puro. Eu não deveria me sentir assim, nunca me senti desta forma antes e estava odiando. Meu desejo era de enterrar esse abutre nas areias do deserto e deixar que o sol o queimasse vivo.

Respirei fundo dezenas de vezes e aparentemente me mantive calmo não permitindo que ninguém percebesse o que eu sentia dentro de mim. Mas isso só durou até aquele maldito DJ tocar músicas árabes que fez Isadora começar a dançar da forma que ela dançava quando eu a vi pela primeira vez naquela semana.

Minha excitação quase explodia em minha calça e a bebida parecia não fazer o mesmo efeito de antes. E se não bastasse tudo o que eu já sentia vendo seu quadril se requebrar e seu corpo solto dançar tão sensualmente naquele mísero vestido, o abutre precisou se aproximar dela e eu cheguei ao meu limite vendo ela dançar tão sensual para ele.

Deixei meu copo de lado e fui até lá tomar aquilo que era meu e que se explodisse todo o resto.

- Para onde estamos indo? - a voz de Isadora perguntou ao meu lado dentro do meu carro enquanto eu dirigia.

- Para um hotel.

Sem nem ao menos olhar para ela consegui perceber que lhe peguei de surpresa.

- Hotel? Porque um hotel? - sua voz perguntou preocupada e eu olhei para ela por um momento vendo sua testa franzida.

- Porque eu não vou terminar o que começamos dentro da casa da minha família. Não é certo.

Voltei minha atenção para a rua vendo já estar próximo a um hotel e Isa permaneceu em silêncio o restante do caminho e quanto eu fazia o check in.

O quarto do hotel era bem amplo, com uma banheira bem no centro do quarto e vista para o mar que provavelmente veríamos apenas no amanhecer. Isa pareceu encantada com tudo aquilo e enquanto eu a observava admirando os detalhes em dourado daquele quarto de maior parte em branco, desabotoei e me livrei do meu blazer.

- Gostou? - perguntei olhando para ela com um leve sorriso.

- Sim. Jamais vi algo assim.

Ri baixo comigo mesmo vendo ela me responder enquanto olhava os trabalhados no teto, e imaginei como ela ficaria quando visse a casa da minha família.

Me livrei do meu relógio e pegando o controle sobre a cômoda liguei uma música mais aconchegante fazendo Isa virar-se atentamente para mim.

- Não precisa temer, as regras são as mesmas que as da noite passada, não farei nada que não queira.

- E isso também vale em me provocar e depois me deixar sozinha?

Sorri para ela e acenei me aproximando, enquanto desabotoava e soltava minha camisa.

ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora