CAPÍTULO 53

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Chego em casa exausto, mas sinto conforto em voltar para aquele lugar

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Chego em casa exausto, mas sinto conforto em voltar para aquele lugar. Aquela casa era meu refúgio antes mesmo de ter a Isadora e meus filhos ali, mas agora aquele era o meu lar.

Subo direito para o segundo andar e para o quarto dos meus filhos, onde encontro a mãe deles, com um vestido leve, parada ao lado do berço do Raed, sendo iluminada apenas pelo pequeno abajur no canto do quarto.

Esse era o segundo dia que eu não havia chego em casa no horário que eu queria. Segundo dia que meus compromissos no trabalho não me deixaram passar um tempo com meus filhos, e me fez faltar na hora do banho e de por eles para dormir. E era claro que eu estava chateado com isso, mas um dia eles me entenderiam, afinal, era pela segurança e o futuro deles que não pude estar presente em todos os momentos que eu queria.

Me aproximo com passos calmos da minha esposa, deixando meu terno sobre a poltrona no lado do quarto, e evitando fazer barulho para não acordar os gêmeos, me aproximo de Isadora e não me impesso de tocar ela. E quando aquela mais linda mulher que eu já vi, vira seu rosto para me ver sobre seu ombro, deslizo minha mão por sua cintura e me aproximo mais dela para lhe dar um beijo em sua testa.

- Me atrasei. Me desculpe.

Os olhos escuros, que parecem negros na pouca luz me encaram, mas logo seus lábios se estendem em um pequeno sorriso e ela dá de ombros.

- Com certeza você teve bons motivos para não estar aqui.

Ela volta a olhar para nosso filho que dormia profundamente com um pijama verdinho no meio da roupa de cama toda branca, e eu puxo a mãe deles ainda mais para perto de mim, onde pudesse sentir seu corpo contra o meu.

- Eu não gosto de perder nossos momentos juntos, mas foi por uma boa causa.

Isadora não me olha mas sinto como ela fica tensa em meus braços, então baixo meu rosto para avaliar o seu, e vejo aquela pequena linha de preocupação em sua testa.

O que essa mulher estava pensando agora? Espero que não esteja encontrando motivos para me afastar novamente.

- Será que posso saber o que está lhe preocupando?

Isadora levanta seus olhos para mim, e vejo que aquilo não era assunto para ser tratado ali. Então dou mais uma olhada em nossos filhos dormindo confortavelmente, e seguro a mão da minha esposa junto da minha a guiando para fora do quarto. E desta vez sou eu que encosto a porta do quarto e me viro para ela encarando seu rosto ainda preocupado.

- Aconteceu alguma coisa desde a hora que fomos dormir até agora? Achei que estávamos bem, mas você está diferente da mulher que deixei dormindo essa manhã.

Isa dá de ombros e respira fundo cruzando seus braços na frente daqueles seus seios fartos que me torturavam, e iriam me torturar muito até o fim desse maldito tempo que o médico impôs.

ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora