CAPÍTULO 08

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Ainda sentia minha mão formigar ao tocar a sua pele quente em sua cintura, e minha excitação latejava só de pensar na sensação inebriante que era sentir seu corpo em meu toque, o seu perfume, o calor, tudo nela estava me causando delírios

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Ainda sentia minha mão formigar ao tocar a sua pele quente em sua cintura, e minha excitação latejava só de pensar na sensação inebriante que era sentir seu corpo em meu toque, o seu perfume, o calor, tudo nela estava me causando delírios. E fechando meus olhos de baixo da água fria que caia do chuveiro, segurei firme minha excitação tentando conter de alguma forma, mas não havia como. Eu precisava muito da sensação de alívio que eu sabia que só encontraria de uma forma, uma forma que eu não teria ali, e eu não era mais um garoto para ficar me tocando de baixo do chuveiro.

Levantei meu rosto contra a água e rugi para mim mesmo me dando conta de quão ferrado eu estava. Xinguei e amaldiçoei a maldita hora que dei ouvidos ao Kalil, pois graças a ele pensei que teria paz e descanso tirando um tempo de férias vindo para a Flórida, mas aqui estava eu, mais tenso do que nunca em minha vida, e meu maldito desejo não me permitia pensar em ir embora antes do casamento.

Sai do banho quando percebi que não teria mais chances para mim, e rolei na cama por horas até cair no sono por pura teimosia e cansaço de brigar comigo mesmo. Mas o sol mal raiou e eu já estava acordado de volta.

Troquei de roupa e sai para correr como eu estava fazendo todas as manhãs. Ao menos em minhas corridas eu não a encontrava mais desde seu incidente na trilha, e eu tinha um tempo de paz e apenas meu.

Corri em direção oposta a trilha está manhã, e segui o tempo todo pela areia até encontrar com alguém se alongando alguns metros a frente, e desacelerando meus passos quase não acreditei no que eu via.

Aquilo só poderia ser uma miragem, uma peça que as areias me pregavam. Então tirei meus fones e fui diminuindo minha velocidade a cada passo, até vê-la curvando seu corpo para o lado com seus braços esticados para cima, usando uma calça justa e uma blusinha que deixava sua barriga a mostra. Isadora gostava muito de deixar seu corpo a mostra e isso só dificultava minha ideia de não me perder em seu corpo. Mas eu seria forte a tudo isso e resistiria a tentação que ela representava.

- Bom dia! - falei me aproximando de onde ela estava, enquanto passava a mão em seus cabelos desalinhados que caiam em minha testa, me sentindo completamente suado.

Seus olhos olharam surpresos para mim e ela também tirou seus fones, e pude sentir o exato momento que seus olhos me atingiram me deixando quase sem ar com eles descendo em meu corpo, pois hoje eu corria apenas de bermuda e sem camisa e ela parecia ter gostado de me ver assim. Até que seu rosto corou e levantou seus olhos tentando sorrir e foi nítido quando ela ficou sem jeito ao ser flagrada me desejando.

- Bom dia!

Sorri de volta para ela e dei uma rápida checada em seu corpo que também parecia estar suado e com sua respiração pesada.

- Pelo visto já está melhor para voltar a correr. - comentei me referindo ao seu pé.

- Sim, estou bem melhor desde ontem, e eu não posso ficar tanto tem sem me exercitar.

ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora