CAPÍTULO 51

3K 249 111
                                    

Acordo anestesiada e confusa depois de ter sido deixada ofegante e ainda cheia de tesão no maio do corredor entre nossos quartos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo anestesiada e confusa depois de ter sido deixada ofegante e ainda cheia de tesão no maio do corredor entre nossos quartos.

Sim. Depois de todo o prazer que ele me fez sentir, Rael me deixou ali e se trancou em seu quarto me deixando sozinha com meus pensamentos confusos.

Mas o pior não foi isso. Foi quando dormi e sonhei com ele a noite toda, com todos os momentos que não vivemos naqueles meses de casamento. Com a noite nupsias e a lua de mel que não tivemos. Com todos os beijos que não foram dados, e todo o amor que nos privamos de sentir.

Nós, não. Eu!

Fui eu quem não quis dormir com ele em nossa primeira noite. Fui eu que disse palavras duras diversas vezes. Fui eu que o evitei todas as vezes que ele esteve por perto. E no lugar de me sentir bem com essas escolhas, porque era o que eu queria até um dia atrás, eu me sinto péssima. Mesmo me lembrando claramente que fui chantageada de forma baixa para me casar. Que fui abandonada quando cheguei aqui. Mas eu também não lhe dei nenhuma chance.

É eu preciso admitir. Depois dessa noite, em que vi que ele era o homem pelo qual me apaixonei, minha mente havia ficado mais confusa do que era.

Por isso passo o dia dedicada aos nossos filhos.

Amamento eles. Levo eles para tomar um pouco de sol. Brinco com eles no imenso jardim da mansão. Leio para eles na biblioteca. Até canto algumas canções que me lembrava da minha infância.

E para meu dia passar mais rápido, ligo para os meus pais e faço uma chamada de vídeo para matar as saudades e mostrar como meus filhos estavam crescendo.

Dário estava ficando um doce. Ele era o mais risonho, o que mais se mexia e já passava mais tempo acordado e querendo pegar as coisas.

Raed era o mais sério. Ele dormia mais, era mais quieto, e sempre que estava acordado ficava atento a tudo, com aqueles olhos azuis encarando qualquer um que estivesse por perto.

E eu amava eles. Era completamente apaixonada por minhas jóias mais raras.

Mas não importava o que eu fizesse naquele dia, quanto tempo passasse tentando me distrair e me entreter com meus filhos, eu estava impaciente e muitas vezes me pegava pensando no pai deles. Principalmente quando o Dário sorria com aquele mesmo sorriso que era difícil em ver em seu pai, mas o qual eu me lembrava perfeitamente bem. Ou quando o Raed resmungava e franzia seu rosto ficando a cópia do seu pai.

Deus! O que eu faço para tirar esse homem da minha cabeça hoje?

E, bem. Para piorar e alongar ainda mais aquele dia, Rael manda uma mensagem dizendo que chegaria mais tarde essa noite, e que eu não deveria lhe esperar para dar o banho dos nossos filhos.

Até fico um pouco aliviada com isso, e enfim dou banho sozinha nos gêmeos, mas desta vez, Nuria fica no quarto cuidado do outro que fica no berço, e atenta ao que eu precisasse.

ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora