CAPÍTULO 46

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Acordo confusa, me sentindo esgotada e com minha cabeça pesada

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Acordo confusa, me sentindo esgotada e com minha cabeça pesada. Mas assim que me acostumo com a claridade, me vejo em um quarto estranho que está cheio de balões e vasos de flores por todos os lados. E ainda olhando aquele quarto vejo próximo a janela uma figura masculina que parece se embalar. E assim que ele se vira, e minha visão se acostuma com toda aquela claridade, vejo Rael com um pequeno embrulho em seu colo.

Seus olhos se encontram com os meus e um leve sorriso surge em seu rosto, enquanto sinto uma sensação estranha. Não sei se me sinto feliz em ver ele ali, ou se acho estranho isso, mas uma coisa não consigo esconder. Há mágoa dentro de mim, e ela toma qualquer outro sentimento que posso sentir ao ver meu marido.

- Bom dia, mamãe! - Rael fala e percebo que o pequeno embrulho em seu colo se tratava de um dos nossos filhos.

Me forço a me sentar na maca, mas meu corpo parece pesar uma tonelada, e o que seria uma tarefa fácil, quase vira um sufoco.

- Não se mova. Você ainda precisa de repouso.

Eu o ignoro, e mesmo desistindo de me sentar, estendo meus braços para pegar meu filho.

- Me deixe vê-lo. - peço sentindo meus batimentos mais rápidos, e quando Rael se aproxima e coloca nosso filho em meu colo com todo cuidado, eu não consigo conter as lágrimas e a emoção de ver seu rostinho pela primeira vez.

Eu não tive tempo disso antes. O parto foi difícil, eu estava esgotada e apaguei antes de ver o rostinho dos meus bebês. E eu jamais me perdoaria se os tivesse perdido. E por isso motivo agradeço tanto que ele estão perfeiros e em meus braços, onde poderei olhar para eles todos os dias.

- Esse é o Raed. O Daria deve estar vindo do banho.

Não presto muita atenção no que o Rael fala, apenas sinto minhas lágrimas correndo livres em meu rosto, enquanto sorrio feito uma boba e decoro cada traço do meu pequeno bebê.

Ser mãe era uma sensação inexplicável, algo que eu achava que estava começando a compreender enquanto estava grávida, mas agora, tendo meu filho em meus braços, vendo seu rostinho, tocando suas mãozinhas, e sentindo seu corpinho em meu colo, eu percebo que jamais serei capaz de entender ou compreender qual era a sensação de ser mãe. E isso se duplica quando a porta do quarto se abre e uma enfermeira entra com outro pequeno bebê em seu colo, e quando vejo, choro ainda mais ao mesmo tempo que rio e tento pegá-lo em meus braços, mas no momento não consigo segurar os dois ao mesmo tempo, o que faz Rael voltar a pegar o Raed.

Olho para aquele homem que era meu marido e o pai dos meus filhos, e sinto algo estranho dentro de mim, como se quisesse impedir-lo de pegar nosso filho, mas isso era tolo, ele tinha esse direito tanto quanto eu. Talvez eu estivesse misturando os sentimentos depois dele não estar presente no momento em que eu mais precisei dele em toda minha vida.

- Eles são lindos, não são? - a enfermeira pergunta parecendo sentir a necessidade de dizer algo, e eu concordo com ela - Mas precisamos amamentar eles agora. Eles precisam do seu leite, já passaram o dia todo nas mamadeiras.

ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora