CAPÍTULO 10

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No fim do dia e depois de tantas compras parecia que a tensão da minha discução com o Rael havia aliviado, por mais que eu tivesse tentado descobrir o que ele e o Kalil discutiram em árabe, nem Aisha muito menos Hanna quiseram me falar, apenas dis...

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No fim do dia e depois de tantas compras parecia que a tensão da minha discução com o Rael havia aliviado, por mais que eu tivesse tentado descobrir o que ele e o Kalil discutiram em árabe, nem Aisha muito menos Hanna quiseram me falar, apenas disseram que o Kalil havia pedido que o Rael se controlasse e que me ouvisse, mas eu sabia que não era só isso. Porém o clima mais leve praticamente se dissipou quando voltamos para a casa, era como se pisassemos lá dentro nos levasse de volta para aquele momento tenso. E se eu me sentia assim só de voltar para aquela casa, não queria nem imaginar como seria quando eu e o Rael nos reencontrasse. Eu precisava evitar ele e ficar distante, mais do que eu pensava que precisava fazer mais cedo.

Depois de ajudar Hanna a guardar suas compras, e ir para o meu quarto tomar banho, vesti um short branco e uma blusinha curta com um cardigã por cima, pois a noite parecia mais fresca, e fiquei um tempo sozinha em meu quarto organizando minha cabeça e avaliando aquele dia. Cheguei até a ligar para os meus pais, mas não consegui conversar com eles, eu me sentia estranha e não queria preocupar minha mãe com problemas que eu havia arranjado para mim.

Depois de tanto tempo com os meus pensamentos peguei meu celular e vi que já estava na hora do jantar, e provavelmente todos já estavam no primeiro andar fazendo alguma coisa. E por mais que eu quisesse evitar o Rael, haveriam horas que eu não poderia, e o horario das refeições é a primeira delas.

Assim que cheguei no primeiro andar estranhei o silêncio da casa e procurando pelas salas principais não encontrei ninguém, então decidi ir até a varanda procurar por Hanna ou qualquer uma das meninas

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Assim que cheguei no primeiro andar estranhei o silêncio da casa e procurando pelas salas principais não encontrei ninguém, então decidi ir até a varanda procurar por Hanna ou qualquer uma das meninas. 

Assim que passei pelas portas da varanda senti um vento frio cortar meu corpo e puxei meu casaco até ver Hanna com Osmar sentados em uma mesa perto da piscina que parecia arrumada para apenas quatro pessoas. 

Será que os pais de Hanna chegaram mais cedo e eles estavam esperando eles para jantar?

Me aproximei com cuidado e logo Hanna levantou seu rosto do seu noivo que estava com a cabeça recostada em seu ombro, e me olhou com um largo sorriso.

- Que bom que você desceu, estava quase indo te chamar. Eu estou faminta.

- E cadê os outros? - perguntei confusa parando em sua frente com meus braços em torno do meu corpo como se pudesse evitar o ar fresco que me tocava.

ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora