Já se viu em um dilema de ser criado para uma coisa e o futuro reservar algo totalmente diferente para você?
Essa é minha história.
Sou Rael Al-Naryan, primogênito e herdeiro das empresas da família Al-Naryan, um legado de sheiks, homem fortes e imp...
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Eu queria odia-la, o ódio e a raiva sempre foram mais fácil de conviver do que isso que estava acontecendo. Essa maldita atração poderia me destruir, poderia me derrubar e eu seria um fraco se deixasse ser manipulado por isso. Mas parecia que era esse o caminho que eu estava seguindo.
Passei o dia amaldiçoando Isadora, desejando fazer ela se calar como gostaria de fazer se estivesse em meu país, mas eu também queria beijar ela, tomar sua boca com a minha e sentir o sabor doce do seu lábio outra vez. Minha cabeça estava uma confusão e aquele jantar claramente armado por Hanna e Osmar só fizeram tudo piorar. Quando dei por mim estávamos a sós, em um clima romântico e mesmo assim ela parecia querer fugir de mim, mas eu não permiti e quando toquei sua pele fria eu não quis mais nada além de provar seu beijo.
E que beijo...
Jamais beijei alguém daquela forma, nunca fiquei tão faminto com uma boca como aquela. Seus lábios macios eram deliciosos, mas sua língua, seu hálito, seu ritmo, tudo naquele beijo me fazia desejar mais. Muito mais.
Desci beijando seu pescoço provando o sabor doce da sua pele e inspirando seu perfume ainda mais fundo, e senti sua pele se arrepiar mais a cada beijo. Como eu a queria, como eu queria provar todo seu corpo.
Puxei seu corpo ainda mais para mim, mas já estavamos no máximo que a posição nos permitia, então estava na hora de sair dali.
- Vamos entrar. - Sussurrei rouco próximo ao seu ouvido enquanto mordiscava sua pele fazendo Isa gemer baixinho.
- É melhor, mas...
Mas, sempre mas. Interrompi o que ela ia dizer e beijei outra vez seus lábios e olhei em seus olhos com meu rosto bem próximo ao seu.
- Sem mas. Eu a quero mais perto e em um lugar mais confortável. Não farei nada que não queria, mas preciso beijar você. Só por essa noite, depois você pode voltar a me enfrentar e fazer o que quiser, mas apenas está noite me obedeça.
Vi seus olhos me encararem por longos segundos até ela assentir me fazendo respirar aliviado e até um sorriso surgir em meu rosto. Ao menos uma vez ela havia concordado comigo.
Me levantei do meu lugar e assim que me afastei vi seu corpo extremecer. Ela deveria estar com frio, então antes que ela levantasse tirei meu blazer e quando ela ficou em pé a minha frente passei ele por trás do seu corpo, o colocando seus ombros. Isa pareceu me olhar confusa, mas eu a ignorei, agora eu só queria levá-la para outro lugar.
- Para onde vamos? - sua voz perguntou enquanto entrava-mos dentro da casa e eu mantinha minha mão na base da sua coluna a conduzindo.
- Para o segundo andar. Não quero correr o risco de um dos empregados nos ver juntos.
- E isso quer dizer para o quarto?
Olhei rapidamente para ela enquanto nos aproximava das escadas e vi a confusão e insegurança em seu olhar antes de lhe responder.
