CAPÍTULO 05

4.7K 328 32
                                    

Senti suas mãos fortes segurando minhas pernas descobertas que circulavam sua cintura, meu corpo roçando as suas costas, enquanto me segura em seus ombros, tendo uma bela visão dos músculos dos seus braços contraídos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Senti suas mãos fortes segurando minhas pernas descobertas que circulavam sua cintura, meu corpo roçando as suas costas, enquanto me segura em seus ombros, tendo uma bela visão dos músculos dos seus braços contraídos. E se não bastasse tudo isso, toda vez que eu inspirava eu sentia apenas o seu cheiro, um perfume amadeirado e ao mesmo tempo fresco e muito masculino que fazia eu sentir meus seios cada vez mais inchados.

Minha nossa! Eu ia surtar se Rael continuasse me carregando em suas costas.

- Eu acho que meu tornozelo já está melhor e consigo ir caminhando de vagar. - falei aquilo pela milésima vez desde que saímos das pedras, e pela milésima vez ele me ignorou até ele respirar fundo. - Viu só, você está ficando cansado, eu sou pesada para você carregar por tanto tempo.

- Allah! - Rael exclamou olhando para o céu e então me olhou sobre seu ombro - Não se preocupe comigo, até que você é bem leve, já carreguei pesos bem maiores, então desista de querer sair daí. Só vou soltar-la quando estiver na casa.

- E suas tradições permitem vocês carregarem uma mulher assim, semi nua? - perguntei curiosa, e eu sabia que estava jogando baixo, mas eu não entendi porque ele tanto queria me carregar.

Está certo que meu tornozelo estava doendo, mas eu acho que não era tanto assim.

Mas Rael apenas deu um sorriso meio de canto voltando a me olhar, enquanto continuava caminhando.

- Em minhas tradições eu nem estaria com você se estivesse vestida assim, então acho que já quebrei alguns dos nossos costumes e posso lhe carregar tranquilamente.

- E que costumes de tanto você já quebrou? - perguntei me sentindo ainda mais curiosa pela cultura dele e isso acabou lhe fazendo sorrir enquanto olhava para a frente.

- Por primeiro não estaríamos todos na mesma casa sem os pais de Hanna. Vocês não usariam poucas roupas, nem dançaria a nossa frente, e muitos outros.

- E você não liga para isso? Não se importa com essas diferenças?

- Já me incomodou, mas com o tempo viajando por tantos países, tantos costumes, que aprendemos a respeitar.

Não sei porque, mas sua resposta me fez sorrir e eu me acomodei em suas costas, me colocando em uma posição mais confortável e fiquei tentada a recostar minhas cabeça em seu ombro. Queria repousar minha cabeça ali, sentir seu perfume mais de perto, e o seu calor aquecendo meu rosto, mas já era demais, e estávamos próximos a casa.

Rael continuou me carregando em silêncio, até que entramos pela porta que levava a piscina, e ele me colocou sobre um dos sofás.

- O que foi que aconteceu? - a voz do Osmar nos chamou a atenção e olhamos para ele que vinha da direção das escadas até nós.

- Ela torceu o pé ao escorregar de uma pedra e está machucada. - Rael o respondeu abaixando-se a minha frente como se fosse me examinar.

Osmar então olhou meu tornozelo e quando Rael o segurou em sua mão, Osmar torceu seu nariz em uma expressão desagradável que fez eu também olhar e encontrar meu tornozelo bem inchado e quase roxo.

ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora