CAPÍTULO 35

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As imagens parecem como borrões ou então é minha visão que está distorcida pelas lágrimas que começaram a se acumular quando o som dos corações dos meus filhos ecoam pela sala, e logo depois a imagem dos dois apareceram na tela do monitor gigantes...

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As imagens parecem como borrões ou então é minha visão que está distorcida pelas lágrimas que começaram a se acumular quando o som dos corações dos meus filhos ecoam pela sala, e logo depois a imagem dos dois apareceram na tela do monitor gigantesco que está em frente a maca.

Até aquele momento sinto a mão do Rael que repousou sobre a minha, como se quisesse me confirmar que ele estava ali, mas antes ele não tivesse me transmitido essa certeza enquanto o médico media e avaliava nossos filhos que estavam dentro de mim, pois, eu tentava a todo custo não lembrar que logo seria revelado o sexo daquelas que eram meu motivo de infinita felicidade e de completo desespero naquele momento.

Mas sinto o toque do meu marido se afastar e fecho meus olhos com força quando o médico ao nosso lado, vira-se em direção ao Rael e fala com ele em árabe, todo empolgado. E não preciso que ninguém me traduza o que ele diz, pois eu sabia exatamente o que ele havia revelado ao pai dos meus filhos.

O Dr. Youssef parece perceber a complexibilidade daquele momento, pois não demora muito para pedir licença e se retira nos deixando alguns minutos a sós, enquanto ele ia até a outra sala imprimir os relatórios dos exames.

- Você sabia. - Rael não me pergunta, ele conclui aquilo como se estivesse me acusando por saber o sexo dos nossos filhos.

Viro meu rosto em sua direção e vejo a irritação em seu rosto. O que é completamente diferente do que se espera de um pai que acaba de saber de uma informação como aquela. Mas não preciso lhe dizer nada, para que ele se levante da poltrona ao meu lado, passando a mão impaciente sobre os seus cabelos, os desalinhando. E eu me levanto com cuidado me sentando sobre a maca, enquanto sinto meu peito se apertar naquela agonia que parecia não caber mais dentro de mim.

Hanna tinha razão, eu não deveria ter deixado ele saber.

Hanna tinha razão, eu não deveria ter deixado ele saber

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ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora