Capítulo 4 - O semi-árido sul

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Sírius se dirigia para a parte baixa da cidade, localizada ao sul da Capital Imperio. Após passar pelas inúmeras ruas, caminhar pelas reais praças e descer por inúmeros degraus que levavam ao pedágio que controlava o fluxo de quem entra e sai da cidade.

O pedágio fazia parte das enormes muralhas que circulavam a enorme Capital Imperio. Com um gigante portão de bronze fechado e era protegido por guardas Thieldianos. A cabine de vigilância acima deles estava desocupada.

Ao se aproximar do portão, um soldado thieldiano o impediu.

-Você aí! Vamos ver se você tem autorização para sair, rapaz. Nenhuma passagem do público por conta do desfile do senhor Leore.

Sírius cruzou os braços.

-Oh, nossa, isso é muito ruim. Você deve entender, se isso não for entregue no seu destino esta noite... bem... ele me mandou para pegar alguns itens escolhidos para o jantar e prazer do grande Imperador. E ele quer rápido – Então tirou um papel do bolso e mostrou ao guarda. –Eu tenho um mandado de passagem aqui. Está vendo ou você não sabe ler? Assinado: ANGELO.

O guarda pegou o papel de suas mãos. Sirius continuou.

-Eu simplesmente odiaria ver o imperador irritado por sua comida não está pronta a tempo. E eu tenho certeza de que você odiaria vê-lo descontar tudo em você, não é?

O soldado pôs sua mão no cabo da espada presa na sua cintura.

- O senhor imperador é um grande homem... e para não se ofender com esses insignificantes... assuntos... bem... –Sua voz era abafada por de baixo daquele elmo de ferro. Atrás dele, dois outros guardas se aproximaram, ambos traziam em suas mãos, enormes lanças de ferro e pequenos fios de ouro. A haste era feita toda de madeira com alguns detalhes em metal. Na extremidade, plumas azuis e vermelhas se destacavam.

Ele olhou para os dois guardas que tinham cabeças de javalis e enormes braços fortes, com músculos do tamanho de uma bola de ferro. O guarda urrou de raiva.

-Vá em frente, rapaz. Não quero que deixe o imperador esperando. Os portões serão fechados depois disso! Entendeu bem?

Os guardas deram meia volta, um deles subiu até o topo da cabine de vigilância e acinou o painel de luzes brilhante.

Barulhos e zumbidos de maquinário puderam ser ouvidos. Engrenagens colavam com "TEC TEC TEC" dentro das muralhas. Sons de motores vinham de algum compartimento abaixo do chão.O pesado e grande portão de bronze se abriu pesadamente, arranhando o chão enquanto abria. Um vento seco e quente rodopiava no rosto de Sírius: o vento do semi árido-sul. Algumas construções ainda se seguiam por alguns metros. Eram casas, becos escuros e fétidos e barracas de vendas para possíveis viajantes que se aventurassem na Capital Imperio vindos da grande nação que habitava ao sul do continente. Viajantes da Grande e Poderosa capital de Madrash, a capital dos nômades.

Sírius seguiu em frente pela passarela de pedra, que aos poucos a areia vinha tomando conta. Seguindo reto por alguns quilômetros, ele chegava ao seu objetivo.

O grande e temido semi árido-sul ainda não chega a ser tão pior quanto o grande deserto, podemos dizer que é uma borda de algo muito maior e seco. Com faixas consistentes ainda de solo extremamente seco e rachado pelo sol. É um clima de temperaturas elevadas e precipitações escassas e irregulares.

A vegetação recebe diversos nomes, sendo chamada estepe pelos habitantes do norte e extremo norte de Evânia, Jurassico pelo povo do oeste, Grande deus rei Deserto para os habitantes do sul, Vermet no extremo leste. Sua paisagem é principalmente constituída por gramíneas e pequenos arbustos, e seus solos são descobertos e incapazes de sustentar grandes árvores, porém nas regiões mais ao leste, esses solos são muito férteis, tendo algumas áreas voltadas para a produção agrícola e pecuária por quem vive nessas regiões. A principal característica sobre a presença de água no semi árido-sul é o caráter de descontínuos de seus rios. Esta característica foi relacionada por cientistas com a precipitação da região. Os rios e riachos são irregulares, onde o fluxo de água superficial desaparece durante o verão Evâniano. O domínio dos rios intervalado está associado aos limites do clima seco e quente, que se inicia na fronteira baixa e nivelada entre os reinos e se estende até o sul do continente, indo do extremo oeste ao extremo leste limitados pelas massas de terra do continente.

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