Capítulo 29 - A tumba de Gaiseric

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A tumba era gigante. De primeira impressão é essa conclusão que se pode tirar ao ver suas paredes perfeitamente polidas e pintadas com cores vivas e pulsantes. Padrões exotéricos de cor amarelada como ouro ocupava quase 90% de tudo ali, era um contraste interessante com o lado de fora que era feito de mármore negro. Grandes pilares sustentavam o teto maciço a quase vinte cinco metros acima. No meio do corredor, vários outros corredor que ligava a entrada onde eles estavam a uma outra sala. Nas laterais grandes buracos que não era possível enxergar o fundo. Chamas queimavam nos braseiros ao logo do caminho iluminando cerca de quarenta metros até a próxima porta, que por sua mês tinha uma textura de aço e ouro e ordenada com runas e brasões reais. No alto das paredes, grandes sacadas davam uma visão pouca privilegiada de quem está embaixo, mas uma ótima visão da entrada de quem está lá. Encima da grande porta, gravuras em relevo de oito esferas pegando fogo descascava judiadas pela ação do tempo sem manutenção adequada.

O brilho os deixou de frente a uma falsa-porta. Obeliscos erguiam-se nas laterais. Runas de encantamento estavam talhadas e brilhavam em vermelho. No chão s círculos alquímicos brilhavam pulsantemente. As runas de Trafalgar pararam de brilhar.

-O que foi que acabou de acontecer? –Perguntou Sirius.

-Uma engenhoca que você encontra em quase todas as ruínas antigas mais rudimentares. Um toque, e você é levado para você não sabe para onde. Isso se você souber ler essas runas. Os pontos mais delicados de como elas funciona eu não entendo muito, mas são úteis mesmo assim. O que mais um pirata do céu precisa saber? –Respondeu Gerlon.

Eles se deslocaram alguns passos para frente. No chão, um único círculo alquímico tinha no chão. Duas escadas nas laterais de onde eles estavam descia alguns metros e se conectava ao corredor. Eles desceram as escadas e os ecos de seus passos soavam como pedras, com sons finos e delicados. Sirius caminhou até um braseiros e olhou para baixo mas não enxergou nada. Deixou uma gosta de cuspe cair no escuro, a gota caiu alguns metros e foi engolida pela escuridão. Ele mexeu suas orelhas. Os azulejos do corredor eram de cor de areia e não seguia um padrão lógico, alguns tinham as mesmas cores mas outros tinham cores mais escuras, outros vermelhos, outros como se fosse queimado. Atrás deles um pequeno altar destruído e duas grandes estátuas de quase cinco metros faziam a guarda. De pele e aspectos metálicos tinham cabeças de dragão e seguravam duas espadas em frente ao peito. Seus pés direitos estavam um passo a frente, trajavam armaduras e encaravam a porta metros a frente deles, de onde quer que você estivesse, a sensação é que eles o observavam em qualquer direção. Seus olhos brilhavam num tom branco opaco.

Sendo uma armadilha para impedir que aqueles que não são de sangue real entrem no túmulo dos reis. Com espadas gigantes gêmeas desembainhadas e um pedaço de parede nas costas, as estátutas desafiam todos que procuram profanar o local de descanso de seu imperador. Pensava-se que estes dispositivos diabólicos foi construído durante a aliança de Nibelungo, e o conhecimento dos mecanismos de sua operação foi perdido em tempos imemoriais. Na parede, a imagem de Gaiseric está esculpida em relevo, sendo esta a última coisa que a maioria dos intrusos vêem antes delas exterminarem os intrusos de quem ousa atrapalhar o sono do imperador, com suas enormes espadas, esmaga seus ossos até transformar em pó. Eles caminharam pelo corredor até parar de frente a grande e pesada porta. Zafira recuou um pouco, com receio, ela temia que estivesse levando eles para a morte certa, ela não sabia o que tinha do outro lado. Ela esticou a mão a direita e tocou na porta. Como o som de algo pesado se arrastando, a grande porta se abriu e eles adentraram em outra sala totalmente escura. Eles não conseguiam enxergar mais do que alguns centímetros.

Lá na frente, chamas surgiram do nada. Elas estavam a alguns metros acima do nível deles. Em fileiras chamas surgiram uma após a outra, aumentando a claridade da sala. Cinquenta metros a frente deles, outra estatua guardiã se prestava em uma posição de guarda, com espadas dessa vez apontadas para frente, ela estavam numa posição de combate. Seus olhos brilhavam em um branco opaco, entre suas pernas outra grande porta semelhante a essa que eles acabaram de passar.

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