Narradora:
~Skeet~
O garoto loiro estaria ofegantemente escorado em um poste, feliz por despistar a maioria dos zumbis, e os que o seguiam, ainda estava um pouco longe dando tempo para o mesmo se recompor.
A noite havia caído e ele ainda não havia procurado lugar algum para dormir, estava sendo guiado pela sorte, pois não conseguia enxergar nada. Ele havia chegado ali a base de quedas e tropeços. Além de tudo estar enevoado o que dificultava mais a sua visão.
Seus cabelos estavam grudados em sua testa pelo suor e os pequenos flocos de neve que se juntaram ali em seus fios.
Skeet sentia frio. Seu peito estava acelerado em adrenalina, o que fazia com que o mesmo tivesse a sensação mínima de frio do que realmente fazia.
O loiro começa ouvir os grunhidos próximos novamente e se adianta apressando os passos, a fim de sair dali sem ser notado.
O loiro enfiou suas mãos nos bolsos e com passos largos e ágeis ele fugia para lugar algum, já que não tinha um rumo exato para onde deveria ir.
Por falta de atenção, ele entraria em conflito com um carro que ativaria sua sirene e suas luzes coloridas iluminando o local, mostrando que seria um carro de polícia.
Skeet: merda!
Skeet desastradamente tentaria abrir a porta do motorista que se encontrava trancada. Ele pacientemente iria até a porta do passageiro e puxaria a maçaneta do carro abrindo sem luta alguma. Os grunhidos estavam tão próximos que Skeet poderia jurar estarem na mesma rua.
O rapaz entra no veículo e começa a olhar alguns botões que haviam ali e ele nunca vira na vida. No desespero, ele começa a apertar todos, fazendo com que a sirene e as luzes desligassem.
Abriria o porta-luvas, passaria a mão por lá sentindo uma lanterna. O mesmo acende a lanterna e ilumina os bancos de trás, vendo estar sozinho no carro. Ele desliga a lanterna e fecha a porta.
Algo começa a pesar, como se tivesse alguém deitado no capô do carro. Instantaneamente, dos vidros de trás começaram barulhos como se mãos estivessem batendo no mesmo. Dos lados, rosnados baixos. Ele tinha certeza de que não estava sozinho.
O garoto se abaixa encolhido e tampa sua boca para evitar chamar qualquer atenção. Seus olhos tensos tentavam ver algo pelo escuro vidro, como uma silhueta, sombra ou alguém, mas nada.
Os socos se intensificam pelos vidros que parecem rachar, o que deixa o loiro desesperado. Por sua cabeça passa um plano de abrir a porta, mas ele morreria no mesmo instante.
Meu Deus! É hoje que perco minha bunda.- Pensa consigo mesmo.- Se eu não tivesse perdido minha touca da sorte, não iria morrer hoje.
Skeet não tinha outro plano. Seu peito palpitava como se seu coração fosse sair ali mesmo. Pronto para correr, ele levaria sua mão trêmula até a maçaneta interna da porta e assim com a intenção de puxar, mas outra sirene, possivelmente há poucas quadras dali começa a tocar chamando a atenção do mesmo, incluindo a atenção dos mortos vivos.
Os zumbis que estavam ali, rosnavam mais alto e alguns gritavam. Skeet pode ouvir os socos no vidro diminuírem. Ele quase soltou um berro de felicidade em saber que não morreria. Pelo menos não agora.
Gradualmente começaria a sentir calor em plena nevada, notando que ao apertar todos os botões, teria ligado o aquecedor do carro.
Seu estômago daria um ronco alto, mas ali não havia nada para o mesmo comer. Teria que evitar pensar nisso, pois não iria sair de noite, para procurar algo.
A fim de sentir menos fome, o loiro fechou os olhos e colocou-se a dormir, pois, assim que amanhecesse iria procurar comida.
XXX
Um bate ecoaria acordando Skeet que solta um grito. Mas ele não poderia ver o que teria por fora, já que os vidros estavam totalmente cobertos por neve.
Skeet abre a porta do carro de uma vez, derrubando um zumbi que estava indo em direção a janela. Ao aproveitar sua deixa, o rapaz correria até uma lixeira e faria a maior força para tentar tirá-la do chão. Mas devido à neve, seria impossível.
Skeet olhou para o zumbi, o zumbi começou a se levantar, e então o loiro sentiu seu estômago roncar.
Skeet: você tá com fome né? Eu também estou. Vamos procurar algo em um mercado?-perguntaria após se acalmar. O zumbi mostrou os dentes, grunhiu e pulou com velocidade em cima do mesmo, o derrubando e caindo em cima dele.- Pelo visto, você quer que eu seja o lanche.
Ele segurou firme o zumbi pelos ombros para longe de si, e com uma das mãos deu um tapa no rosto do morto, sem efeito algum. Skeet olhou para sua mão e para o zumbi que tentava mordê-lo a qualquer custo e empurrou o mesmo para o lado.
Skeet aproveita, levanta e sai correndo pelo lado mais extenso do beco sendo seguido pelo único zumbi.
Após alguns minutos, ele para diante de uma caixa de spray onde havia de várias cores e quase estavam cobertos por neve. Qualquer outra pessoa que passasse ali perto, não haveria visto.
Skeet: por isso que sempre gostei de cenoura— afirma sozinho-- é bom para visão. Um fato é; se eu não a enfiar em meu olho, eu não ficarei cego! — ele se abaixa pegando uma lata gelada, sacudindo a mesma e tentando espremer, mas nada acontece e ele percebe que está congelado.
Ele vê o zumbi chegando perto e joga a lata na testa do mesmo e continua a correr. Desastradamente, ele tropeça no seu cadarço desamarrado e cai arrastando o rosto na neve. Novamente ele se levanta e sai daquele beco. Para o seu azar, a rua estava com dez zumbis que perceberam o movimento e notaram o garoto, indo atrás dele.
Aos tropeços enquanto corria, o loiro sentiu lágrimas descerem por suas bochechas e o desespero vir à tona.
Skeet: eu só queria algo para comer, droga! Agora vou morrer!- O garoto parou por alguns poucos minutos vendo os zumbis virem em sua direção, enfiou a mão em seu bolso e viu ter o último cigarro de sua erva.- Se eu for morrer, que seja com estilo.- Ele leva o cigarro na boca, enfia a mão no bolso sentindo o isqueiro, pegando o mesmo e acendendo. Skeet olha novamente para trás, vendo os zumbis a poucos passos do mesmo. Ele apenas volta a correr com o cigarro entre os lábios e um sorriso de lado.- bom, e eles vão precisar ter bastante energia.
Ele vira em uma das esquinas entrando em uma avenida cheia de carros e casas espalhadas. Skeet pulava pelos carros de diversas formas, desviando de vários obstáculos. Ele pôde até gargalhar alto da enorme horda que se formava atrás dele. Mas um sorriso maior se abre quando ele vê um micro-ônibus vindo pela rua.
O rapaz viu que o ônibus estava próximo e correu na direção do mesmo, pensando que poderia ser o seu grupo, e finalmente todos juntos estavam indo em busca do mesmo, para irem embora. Mas um barulho alto e estrondoso em cheio não só atingiu seus ouvidos, assim como o fez voar. Ele estava certo que havia recebido um tiro.
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Olá serumaninhos, olá plantas, vegetais, animais, zumbis, seja o que você for... Olá. Gente, como estão?
Meu deus gente, já estamos no penúltimo capitulo! Preparem-se, quinta feira o capitulo será o ultimo e será muito tenso. Ai gente, eu fiquei com muita dó do Skeet, coitadinho, ele só queria ajuda.
O que acharam? Quero suas teorias!
Ah e muito obrigada pelos 1.56K de visualização e 1.1K de comentários!! Eu estou surtando literalmente, aaaaaa. Obrigada mesmo!
Espero que estejam gostando, que votem, comentem, recomendem e salvem na biblioteca para receber quando for atualizado (toda segunda e quinta).
Muito obrigada por ler!!!
NÃO SEJA MORDIDO!
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Survive Or die (CONCLUÍDO)
HorrorUm vírus acidentalmente escapa de um laboratório, afetando as pessoas de uma cidade, mas rapidamente se espalha por todo mundo, fazendo-o se tornar um verdadeiro caos. Mas Será que todos sairão intactos nessa historia onde terão apenas que tentar so...