34- viαנαท∂σ

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POV: Maia

Esperamos ele passar, não queríamos acabar como aquele pobre zumbi e saímos discretamente correndo dali.

Ao decorrer do dia, sol estava ficando cada vez mais quente. Soávamos como porcos mesmo estando com casacos pendurados na cintura. Os meninos estavam com as camisas nos ombros todos com o peitoral de fora. Achava isso uma injustiça já que eu não podia tirar também. Lisa também estava sem camisa, pois ela dizia que já que não tinha peitos, não precisava ficar de blusa.

Andamos durante um bom tempo por um chão de asfalto. De tardezinha, chegamos a uma cidade pequena onde todas as casas estavam fechadas. Era um lugar que ficava próximo a uma enorme serra.

Subimos uma ladeira passando entre duas serras e começou a esfriar um pouco e então os "peladões" colocaram novamente a camisa. No meio da rua, tinha um carro abandonado. Pensamos que poderia ser alguma armadilha e então tiramos as armas e nos dividimos. Nós garotas, fomos de um lado e os meninos do outro.

Ao aproximar do carro, nos entreolhamos e abrimos as portas juntos combinadamente por um aceno de cabeça. Não havia nada e nem ninguém. Revisamos até a carroceria e estava totalmente vazio.

Chris: suponho que não vamos ter que andar. - se senta no banco do motorista, Helena no banco do passageiro, eu em uma das janelas, Lisa em meu colo, Wike e Skeet decidiram ir lá atrás, Esther veio no meio e Caio na outra janela.

Skeet: está esperando o que para ligar esse carro?-grita da carroceria.

Chris: estamos sem gasolina.-diz sem ânimo algum.

Todos descemos desapontados e voltamos a nossa frustrante jornada de andar sem rumo. Helena comia um pacote de bolachas e todos andávamos tranquilos sem pressa alguma. Tudo estava tão vazio e silencioso, quando de repente encontramos um estacionamento de um supermercado. Os carros que estavam ali, possivelmente suas chaves estavam penduradas nas cabines de atendimento ou até mesmo na ignição.

Teríamos que pegar um carro a mais já que o número de pessoas aumentou.

XXX

Já fez um tempo em que pegamos a estrada, nesse momento estamos saindo de Hawking não tem um lugar certo em que pretendemos ir, mas sei que vamos ficar um bom tempo na estrada.

Nesse momento eu estou dirigindo um micro-ônibus parecido com o carro do Ben 10. Decidimos não pegar um carro normal, pois não poderíamos ficar separados assim, seria um risco para todos.

Já era noite e todos estavam cochilando, tudo estava silencioso exceto por uma estação gravada de rádio em uma fita velha que eu estava ouvindo. No momento estava tocando uma música country bem calma. Eu seguia com cautela desviando de alguns zumbis e buracos no asfalto. Meu farol estava baixo para não chamar atenção e a lua clara, iluminava o decorrer da estrada.

Eu comecei a sentir um pouco de sono com a tranquilidade que tudo levava, mas não ao ponto de adormecer ao volante.

Um ronco parecendo um motor surge do meu lado me fazendo dar um pulo. De escanteio olho para a direção do barulho, vendo Helena com as mãos sob a barriga, a boca aberta exageradamente e os pés apoiados no painel.

Esther: precisa que eu dirija para você?-aparece colocando o rosto entre os bancos.

Maia: por enquanto não. - dou um sorriso simpático e ela se aproxima sentando no cantinho do banco em que Helena dormia.

Esther: Aonde vamos?

Maia: não sei, tem alguma ideia?

Esther: não, acho que não. - ela parece pensativa olhando para a estrada.

Survive Or die (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora