33-ƒєsτivαℓ ∂α cσℓнєiτα

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POV: MAIA

Caio tinha sido baleado de raspão, não chegou a fazer uma ferida. Fora somente um arranhão. O mais engraçado é o fato de que ele não havia percebido isso.

Helena: estou com fome!

Maia: pensando bem eu também.

Caio: acho que todos estamos.

Skeet: O que vocês trouxeram? Eu peguei alguns litros de leite e biscoitos, temos que comer logo, senão irão perder. Além do mais tem aqueles cookies que parecem perfeitos.- Diz ele encarando o nada.

Skeet estava melhor. Alguns minutos atrás ele deu uma tremedeira, quase uma convulsão por causa do frio, e por isso, quase morreu. Todos tivemos que dar os nossos casacos a ele e juntar em um abraço coletivo para nos manter aquecidos.

Maia: acho que trouxemos enlatados.

Lisa: eu trouxe alguns cereais.

Optamos por esvaziar a mochila de Skeet primeiro já que só trouxemos enlatados, o dele era mais gostoso e perdia rápido. No meio do caminho paramos perto de uma árvore imensa que tinha suas raízes totalmente grandes bem a mostra, onde pudemos sentar.

Skeet abriu sua mochila e abriu um enorme pacote de bolachas de coco e jogou uma míni caixinha de leite para cada.

Parecíamos monstros comendo e bebendo, era como se nunca tivéssemos visto comida. Todos comiam em silêncio e soltavam suspiros satisfeitos com o gosto do leite e dos adocicados biscoitos de coco.

Após terminar, recolhemos nossa "sujeira", e seguimos a estradinha a procura de uma saída desse bosque, não agüentávamos mais ver tanta árvore.

Skeet: eu me lembrei daquele filme! Floresta maldita. Imagina se aparece aqueles carinhas segurando um arco e flecha, correndo e rindo atrás de nós?

Chris: Seria muito louco, nós teríamos que ser espertos e atirar primeiro.

Enquanto eles falavam e riam do filme, no chão pude notar pequenos cogumelos com finas camadas de gelo por cima. Embora não estivesse nevando, pareciam congelados, mas os flocos, os deixavam com um brilho fazendo-os parecer alegre. Sou tirada de meu devaneio quando Chris me faz uma pergunta.

Chris: não é Maia?

Maia: sim, claro. Uhum.- Eu não fazia a mínima idéia do que ele estava falando mas fingi saber.

Esther: então foi muito maluca a viagem de vocês.

Lisa: não me arrependo de ter matado o tal do alemão.

Após uma longa jornada de caminhada, finalmente conseguimos sair do bosque, o céu estava azul e mais em baixo, pudemos ver uma pequena vila, com casas de tijolos e barro.

Helena: o que vocês acham?

Todos estávamos com certo medo de passar por ali, mas seria nossa primeira e única opção, não iríamos voltar para trás tudo de novo. Nos entreolhamos e começamos a descer a pequena ladeira de terra e cascalhos. Ao redor, havia uma plantação de enormes abóboras. Algumas estavam podres já outras estavam em perfeito estado, o que era estranho por causa do tipo de solo e clima, não que eu entendesse disso, mas já era perceptível. Skeet foi o primeiro a descobrir sobre as aboboras pisando em uma. Ele começou a pular e sacudir o pé tentando se livrar da abobora. Apenas ignoramos e o deixamos para trás, que não demorou muito para voltar para perto de nós.

Ao chegarmos à entrada, todos paramos incertos e atentos, nosso plano era apenas ir reto, não iríamos entrar em lugar algum, pois não sabíamos o que teria ali. Retiramos nossas armas e silenciadores e começamos a passar por ali.

Survive Or die (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora