40-cσทƒσrτσ, cαƒє є sαir?

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Pov: Maia

Nossos pés andavam desesperados em direção à primeira casa que estava em nossa frente, aproveitando que não havia sinais de zumbis ainda.

Chegamos a uma casa branca grande com detalhes amarelos, muitas janelas azuis e uma porta de madeira. Ao redor, havia uma grama bem verde que estava um pouco grande já cobrindo o pé da parede.

Skeet foi o primeiro a subir as escadinhas e tentar abrir a porta que por sinal estava trancada.

Skeet: droga, isso não está sendo como nos filmes.- ele vai até uma das janelas, pega o facão e enfia entre as duas madeiras, fazendo um movimento virando para direita e esquerda e a abrindo sem demora.- prontinho. -Skeet entra primeiro.

Maia: já que está ai dentro, pode conferir se está tudo limpo?- Ele concorda e some pela sala escura.

Cansada e faminta me apoio na janela sentindo minha visão embaçar e escurecer, mas logo volta ao normal.

Maia: está tudo bem com vocês?

Todo mundo assente com a cabeça e eu dou um pulo assim que algo desliza pelo meu cabelo. Ameaçadoramente, me viro com a barra de ferro erguida quase acertando Skeet que ria.

Maia: idiota!-começo a rir com a mão no peito, sentindo meu coração quase na boca.

Lisa: essa daí está ficando assombrada mesmo.- diz já no chão (depois de Wike a largar) em meio de uma crise de risos- Sua cara foi hilária.

Skeet: tudo limpo.

Maia: ok.- fico esperando ele abrir a porta o que demora uma eternidade.- Skeet, você não vai abrir a porta?

Skeet: ah, é para abrir? Achei que iriam entrar pela janela.- escuto o barulho de possivelmente, uma chave abrindo a fechadura e a porta se mover para trás.

Merlia: Meu Deus! Skeet, tu é sonso assim mesmo, ou faz de palhaçada?

Skeet: eu nasci perfeito do jeito que sou. — Ele solta uma piscadela.

Entro afastando Skeet que ocupava a entrada, me jogando no sofá. Meu corpo soltaria um estalo, seguido por um imenso conforto.

Maia: meu deus, não vou levantar desse sofá nunca mais.

Chris se joga no sofá da frente dividindo com Caio e Wike que mexia em suas ataduras que estavam sangrando, pois, por seu esforço fez os pontos abrirem.

A fome gritava mais alto, meu estômago soltava estrondos ao invés de roncos. Com todo desgosto, fui forçada a levantar e ir até à cozinha deixando espaço para os outros se sentarem.

A casa não era tão ruim por dentro, mas por fora parecia mais bonita.

Ao chegar na cozinha, uma janela de vidro deixava tudo claro dando a ver como era tudo por ali. No fundo, tinha um enorme pasto, que agora estava coberto por neve.

O relógio da parede que ainda funcionava -possivelmente de pilha- fazia "clock" a cada segundo que se passava, agora marcava 15:00.

Gostaria muito de saber que horas saímos de lá...

Abro a geladeira dando de cara com alguns frutos podres, mas ainda tinha garrafas de água. Pego um copo americano enorme e bebo quase dois litros de água de uma vez matando a sede e disfarçando um pouco a fome.

Começo a procurar comida nos armários, mas para a minha sorte encontrei duas caixas de cereais enormes e bem fechadas, algumas barrinhas de cereais diet, porém estavam vencidas e se tem uma coisa que morar na rua me ensinou foi: "tem fungos? Não? É comestível!"

Survive Or die (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora