Pov: Maia
No meio da escuridão, somos como um bebê.
Maia: Não podemos deixar que ela acenda as velas, eles vão nos perceber. - sussurro de uma forma audível.
Ele corre em direção a cozinha a chamando e eu o sigo, mas na cozinha não tem ninguém e a porta está aberta. Entramos em duplo desespero correndo para fora, mas antes de sair eu pego uma faca, não poderia sair assim indefesa.
Assim que saímos a vimos de cara com um deles se arrastando, ele seria um senhor de quase oitenta anos que estaria com metade da cara deformada por uma mordida, a lua seria nossa única forma de enxergar.
Bia: Oh! João não está bem... Temos que ajudá-lo, vamos crianças, vamos levar ele para dentro.
Chris: Não vó... ele está morto.
Bia: Não está não, ele está se arrastando e falando- o homem daria um grunhido mostrando seus dentes-viram?
Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, algo pula em mim, e com o impulso me derruba de cara no chão e a faca voa para longe do meu alcance. Posso ouvir um grunhido vindo de cima de mim, mais um deles. Sinto o seu peso se dividir entre o meu corpo e algo gelado encosta em meu pescoço possivelmente sua boca.
Maia: ajudem-me!
Chris: vó temos que fazer algo, ele vai morder ela! O que vamos faz...
Vejo Bia empurrar a coisa de cima de mim que cai para o lado e logo a atenção vai para a senhora que esboça uma reação de medo. Ela corre em direção a faca a pegando e cravando na cabeça do senhor, espirrando sangue para todo lado.
Bia: Morra! E não mexa com meus niños! Vamos entrar... está ficando perigoso.
Ela me ajuda a levantar, e todos entramos em silencio evitando tocar no assunto do "assassinato". Bia tranca a porta, e lava as mãos, por um momento algo fica tenso, mas logo ela vira e sorri.
Bia: Precisamos cuidar de sua ferida, eu já volto. - ela entra em uma porta.
Chris: foi mordida?
Maia: não, sua vó impediu.
Chris: não estou falando disso, a vovó disse que precisa cuidar de sua ferida. - senti uma desconfiança em sua voz
Maia: ah, isso... Eu cai de um penhasco e bati o queixo em uma pedra
Chris: Como está viva ainda?
Maia: sou imune a quedas-gargalho.
Bia: achei- ela acende velas- deixe-me ver a ferida. -ergo o pescoço- isso está inchadíssimo -sinto passar algo gelado em minha ferida que arde um pouco. - é uma pomada natural de ervas- Ela se afasta e coloca a pomada em uma gaveta de um armário e se aproxima com um copo.- beba esse chá, vai te fazer muito bem.
Assim que bebo um pouco, sinto o gosto amargo, não me parecia muito bom.
Maia: isso é chá de que?-pergunto com uma careta.
Chris: Ervas.
Bia: estão com fome? Eu vou fazer a janta- Diz sem nem esperar respostas- Maia, beba tudo!
Chris: Se bebesse de uma vez, seria mais fácil. - Chris parecia estar se divertindo com minhas caretas. Após ouvir isso, eu viro o copo de uma vez e coloco na pia.
Bia: vou esquentar os tacos.
Ela embrulha seis tacos da geladeira em papeis de alumínio, colocando um de cada vez em uma frigideira e virando-os rapidamente, em questão de minutos, estariam prontos. Ela colocaria na mesa em seguida abriria a geladeira e retirando uma jarra de dentro da mesma, nos servindo algo, possivelmente suco.
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Survive Or die (CONCLUÍDO)
HorrorUm vírus acidentalmente escapa de um laboratório, afetando as pessoas de uma cidade, mas rapidamente se espalha por todo mundo, fazendo-o se tornar um verdadeiro caos. Mas Será que todos sairão intactos nessa historia onde terão apenas que tentar so...