44-ƒυмαทτє αsмατicσ

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Narradora:

~Merlia & Wike~

Após tanto correrem, pararam em um lugar mais calmo e ao se viraram para trás, notaram que não tinha ninguém do grupo com eles, estavam dando instruções e lutando sozinhos por todo esse tempo. Não sabiam se o resto estava bem, se estavam salvos ou o que aconteceu realmente com cada um deles.

Um medo correu entre Merlia e Wike que se entreolharam.

Wike: O que achar?

Merlia: Temos que voltar.

Wike: Tem certeza?-diria com certo desânimo.

Merlia: Não custa tentar...

Eles andariam de volta por onde passaram seguindo a trilha de zumbis mortos que haviam matado, mas ainda restavam zumbis vivos pelo caminho.

Merlia olhou atentamente pelo caminho e Wike esperançoso em procura de um lugar caso encontrasse seus amigos.

Nenhum rastro ou sinal. Eles se perguntavam o que teria acontecido, pois, se tivessem realmente morrido ou se transformado estariam pelo menos no caminho.

Após tanto andar e bater em zumbis, estavam cansados. Se ficassem em pé por mais algumas horas, morreriam de cansaço.

Bolsas escuras rodavam os olhos da loira que com o cabelo bagunçado em um rabo de cavalo, pensaria em qual casa seria melhor para entrar.

O japonês com um semblante também cansado gostaria de entrar em qualquer uma dessas casas, mas a loira insistia que haveria de escolher uma mais segura.

Wike: isso tudo fazeria vários sentidos se você estivesse vendo as casas pelo menos.- Ele estava frustrado, pois, a névoa não permitia ver mais que silhuetas das casas.

Merlia: Ok, você venceu.

Ela entra em uma única casa que estava atrás deles e Wike a segue apressadamente. A casa estava sendo iluminada somente por ter muitas janelas e estar de dia.

Merlia buscava zumbis em todos os lugares, mas estava vazio e então não encontraram nada.

Wike trancou a porta aliviado e eles foram para a cozinha. Ao chegar lá, abriram a geladeira dando de cara com verduras podres e murchas. No congelador, carnes podres, devorada por larvas, possivelmente estavam ali por meses.

A geladeira foi fechada bruscamente e então Merlia abriu o armário de um lado e Wike do outro. Merlia achou um pacote de cookie que estava vencido, e achou pães, alguns duros e outros embolorados.

Wike encontrou bebidas alcoólicas e um pacote de chocolate quente em cápsulas.

Wike ligaria o fogão e começaria a fazer o chocolate quente conforme as instruções, enquanto Merlia cortaria os pães duros e levaria ao forno com intenção de fazer torradas. Já os pães embolorados, ela jogaria fora. Os cookies, ambos colocariam em cima da mesa esperando o chocolate quente para comer aquilo mesmo se fizesse mal.

Assim que tudo ficou pronto, Merlia e Wike colocaram a mesa e começaram a comer e tomar o chocolate quente que mesmo vencido ainda estava bom, assim como o cookie e os pães que agora eram torradas.

Após estarem satisfeitos, Merlia se levanta.

Merlia: vou ver se tem água quente no chuveiro...

Wike: certo... vou andar a casa.

Merlia dirigiu-se ao banheiro e ao entrar, viu uma carcaça de um pequeno animal, possivelmente, um rato. Ela simplesmente ignorou, lembrando de tempos anteriores onde ela sentiria nojo e talvez até ânsia de vômito. Deu seus passos até o chuveiro, tocou no registro gelado e torceu o mesmo, sem resultado, água nenhuma sairia.

Wike assim que Merlia saiu, o mesmo começou a andar pela casa observando cada detalhe, até o mesmo pisar em falso em uma madeira no chão e sentir algo oco. O garoto se abaixou e levantou uma tábua revelando um sótão. Ele entrou silenciosamente e sentiu um calafrio estranho vindo acompanhado de um mau cheiro. Ainda curioso, começou descer as escadas até ver uma garotinha loira de costas para ele.

Wike: Lisa?-ele se aproximou da mesma com sua mão erguida pronta para tocá-la.

Antes mesmo que ele pegasse no ombro da garota, ela se virou mostrando-se totalmente diferente de sua amiga, seus olhos cinza assim que avistaram Wike, fizeram sua boca o desejar. Seus lábios se abriram escancaradamente mostrando os pequenos dentes, possivelmente, ainda era de leite. A menina pulou em cima do mesmo o derrubando.

Do outro lado, veio um homem de 40 anos, estatura média, não muito gordo, mas com o corpo em forma, cabelos pretos e lisos que caiam agora por seu rosto. Provavelmente o pai da menininha.

Wike lutava para se livrar da pequena e o seu pai, lentamente, se aproximava, parecendo estar rindo por dentro ao ter o banquete exposto em sua frente, em que iria dividir com sua filha.

Wike recusava a gritar para não atrair atenção de fora. O garoto amedrontado, desesperado e tremendo, daria um soco no rosto da garotinha que se inclinaria para trás quase caindo e se recuperaria rapidamente. Ele a empurraria para o lado em desvantagem, mas com uma quantia de força e energia e conseguiria tirá-la de lá.

Ao se levantar, lembraria do pai da garota, assim que ele entra em sua frente, erguendo os braços e tentando morder o mesmo.

O zumbi empurra Wike contra a parede prensando-o na mesma e se aproximando de seu ombro. Wike até que poderia impedir de se o homem não estivesse literalmente inclinado jogando todo o peso para cima do garoto de 40 kg que lutava tentando não ser mordido.

Por medo, suas pernas e seus braços começaram a falhar pelo esforço.

Os olhos dele que estavam fixos no homem, desviam para trás ao ver uma figura loira decepando a garotinha e cortando a cabeça da mesma.

Merlia: E Ai, putinha!-diz alto fazendo o homem se virar para a mesma que estava agora com um semblante autoconfiante e o facão sujo apoiado no ombro.-vem me pegar!-começa a se mexer assim que o homem se move lento em sua direção, soltando Wike. Ela dá um sorriso e finge se esticar.-lento de mais!- Se aproxima do homem partindo a cabeça do mesmo ao meio espirrando sangue para todos os lados.

Merlia: está tudo bem?-pergunta preocupada com o seu amigo.

Wike: sim...-Afirma suspirando.

Ela pega um pano velho de um sofá que tinha ali e limpa o facão. Seus olhos se direcionam para o outro lado da sala onde ela vê mais dois zumbis, porém inofensivos. Antes poderia ser uma mulher, mas agora estava careca presa em uma corrente e segurando um bebê em seu colo, que também estava infectado.

Wike começa a tremer e controlar sua respiração disfarçadamente.

Merlia: o que está acontecendo?

Wike: eu ter asma... mas é difícil atacar e eu tentar controlar ela... na maioria das vezes.

Merlia: deixa eu ver se entendi... você em pleno apocalipse zumbi, você tem asma e fuma?-Wike assente.-ok então né...

Wike olha para a mãe zumbi e olha de novo para Merlia.

Wike: Obrigado! Acha melhor subirmos?

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Olá serumaninhos, olá plantas, vegetais, animais, zumbis, seja o que você for... Olá. Gente, como estão?

Amei a autoconfiança da Merlia. Agora o bicho vai pegar! Todo mundo separado, agora vão ter que ter autoconfiança mesmo. Será que vem mais nessa casa? Imagina se a mulher da corrente se solta? Mas gente... 

Não fiquem tão ansiosos, pois quinta tem mais!

Espero que estejam gostando, que votem, comentem, recomendem e salvem na biblioteca para receber quando for atualizado (toda segunda e quinta).

Muito obrigada por ler!!!

NÃO SEJA MORDIDO!

Survive Or die (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora