06- αвrir συ ทασ αвrir?

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Pov. Maia

Já estávamos preparando todos para dormir, havíamos jantado comidas ainda boas que restavam no trailer.

Ainda restava muito gás no fogão.

A mesa estava abastecida com frutos, verduras, água, frios, latas de doces, etc.

Maia: Eu poderia consertar a estrada para irmos com o trailer, é mais seguro. Enquanto eu limpava uma parte da estrada, vocês podem ir explorar outros carros que não exploraram ainda, para achar mais mantimentos.

Bia: essa ideia é boa, mas alguém aqui sabe dirigir?-Lisa levanta a mão- ​​Oh! Pequena, não brinque com isso. — Bia diz em meio a gargalhadas, mas para quando Lisa continua séria. -Está brincando, não é?

Lisa: Não, o meu papai me ensinou, pois, ele costumava passar mal algumas vezes e eu tinha que leva-lo ao hospital onde minha mãe trabalhava.

Chris: Como? Você nem alcança os pedais.

Lisa: Não ficando sentada. — nos entreolhamos assustados.

Maia: tem certeza que não é um anão fingindo ser uma criança?

Lisa: Anão?-ela ri-Essa foi boa. Enfim, boa noite eu estou morrendo de sono. Vocês deveriam fazer o mesmo, temos um longo dia amanhã.

Maia: ainda acho que ela não tem seis anos.- cochicho para Chris que estava do meu lado.

Lisa: e eu ainda posso te ouvir.- Todos gargalham.

Apertada, vou em direção ao banheiro, abrindo a porta. Com um impacto, ja estava no chão. Alguém caiu em cima de mim. Todos pulam assustados e Lisa tirou seu revólver da cintura. Seja lá quem caiu em cima de mim, não se move e eu rapidamente o jogo para o lado com toda a minha força, e me levanto. Olhando para aquele rosto onde havia um buraco de tiro na testa, possivelmente este  cara estava a mais de um dia pelo mau cheiro que ali exalava. Vejo Bia abrir a porta para sair o fedor de podre. Aproveito a oportunidade e pego em uma das pernas do ser, com ajuda de Chris, arrastamos o corpo jogando-o lá fora.

Lisa: bom, sempre verifique totalmente o lugar.- finaliza guardando o revólver.

XXX

No meio da noite acordo com um pesadelo e abro os olhos vendo Lisa me encarando, me fazendo sobressaltar.

Maia: vai dormir menina!- Cochicho.

Lisa: não dá, eu ouvi algo lá fora, estou com medo.- cochicha novamente.

Maia: deve ser só um zumbi, eles não devem conseguir entrar aqui.

Lisa: zumbi? Eles não estão mortos, só doentes!-subo em cima da mesa enrolada na coberta deitando na mesma. — ta fazendo o quê?

Maia: vem deitar aqui comigo. — ela sorri e sobe se deitando também- no banco não iria nos caber!

Não havia percebido quando adormeci, mas acordo com algo lá fora fazendo um barulho imenso. O fato estranho era que eu só havia piscado e já estava de manhã. Sigo cautelosa em direção ao barulho me deparando com Bia desmembrando um cadáver.

Maia: Bom dia! Onde achou isso?-aponto para o machado.

Bia: bom dia! Bela adormecida! Encontrei em um dos carros, e tem mais coisas que encontrar, depois vamos separar o que vamos levar conosco ... Não podemos carregar muita tralha.

Maia: onde estão os outros? Por que não me acordaram?

Bia: estão limpando a estrada e eles mantimentos. Você tão confortável, não quis acordá-la.

Maia: bom, de qualquer forma, obrigada! Vou levar alguns carros da estrada também.- Saio em direção a um dos carros para começar a minha longa jornada.


XXX

Após algumas horas, todos já tiramos uma boa quantia de veículos da estrada e conseguimos muitas coisas boas, mas tivemos que dar uma parada para o almoço de enlatados com uma bebida maravilhosa para acompanhar; água.

Chris:Eu nunca comi enlatados antes, mas achei muito bom, não posso reclamar.

Lisa: isso me lembra quando eu ia caçar com meu pai, costumávamos levar vários enlatados toda vez que íamos, pois, passávamos semanas lá, até trazer algo.

Bia: vocês caçavam o quê?

Lisa: tudo que desse para levar para a nossa casa de inverno e comer...

Um zumbi que passa pela janela, próxima de onde Lisa estava sentada, nos chama a atenção, fazendo todos arregalarmos os olhos. Ele começa a grunhir e a fungar. Todos fizemos o sinal de silêncio para Lisa que não demorou a entender, ela apenas assentiu e olhou tranquilamente para o zumbi.

Achei que mortos não respiravam, mas esse zumbi não para de fungar.

O zumbi cai com uma pancada vinda por trás, que tinha lhe atingido na cabeça. Todos tomamos um enorme susto até ouvirmos bates na porta.

Voz feminina: Alguém me ajude! Ou pelo menos ajude o meu filho!!!

Lisa: ah pronto agora aqui virou creche. -cochicha e pega sua arma.-devemos confiar? Abrir ou não abrir?- todos nos entreolhamos.

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Oi pessoas, espero que estejam gostando, curtam, comente e compartilhe. Será que devem abrir a porta? O que acham?

Survive Or die (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora