POV: Maia
Acordo sentindo minha cabeça latejar, e me levanto vendo que já está de dia. Caímos no meio do mato, ou pelo menos, eu cai. A minha pergunta é; Onde estão os outros?
Pego o meu taco e saio andando por ali até encontrar um caminho de pedras, vou seguindo cautelosa até me deparar com um zumbi devorando um cervo. Passo quieta afim de não chamar a atenção e consigo já que ele estaria entretido com o "suculento" cervo.
Após tanto seguir, vejo uma casinha velha de madeira com as laterais e o fundo coberto por um milharal. Na frente há uma cadeira de balanço. Vou em direção à casa, entrando na mesma.
Maia: tem alguém ai?-nada além de mim se move. - estou entrando na paz!
Já na sala, abro a primeira porta na base do chute e não tinha ninguém, só alguns colchões empoeirados. Abro a outra dando de cara com um escritório com enfeites de cabeça de animais e um rifle pendurado na parede.
Maia: típico- reviro os olhos e pego o rifle o pendurando em minhas costas.
Abro as gavetas encontrando cartuchos e chicletes, sem pensar pego tudo e abro um chiclete levando o mesmo até minha boca para amenizar a fome.
Depois de abrir várias portas e não achar ninguém, corro para a cozinha morrendo de fome. A cozinha estava escura, procuro algo útil e encontro um lampião e para a minha sorte, ele vinha com um local exato para colocar um fósforo ou isqueiro, e eu consegui achar uma caixa cheia de fósforo. Acendo o lampião deixando o local mais claro e pude ver um corpo no chão.
Cutuco-o com o meu taco, pois não iria arriscar, mas ele não exalava cheiro nenhum e nem se mexia. Insatisfeita, arrasto o corpo pelos pés pra fora da cozinha e noto que eu conhecia aquele estilo e aquele rosto.
Maia: Skeet?-balanço ele-Skeet está vivo?-coloco a mão no pescoço dele não sentindo nenhuma pulsação. -merda! Sinto muito. - o choque era tão grande que eu não sabia o que fazer. Apenas
Me levantei e voltei pra cozinha.Abro um enlatado de feijão que estava em cima da mesa e começo a comer com voracidade. Abro a geladeira pra ver se tinha alguma coisa boa e encontro uma cabeça humana, Me assustando e acabo caindo no chão.
Maia: quem é psicopata pra fazer uma coisa dessas?
Xxxx: eu não sou psicopata!
Me viro e me deparo com Skeet.
Maia: Skeet? Você não estava morto?!-pergunto chocada
Skeet: ah não, eu só estava dormindo.
Maia: mas você não tinha pulsação!
Skeet: por causa das drogas que uso, algumas faz parecer que não tenho pulsação. Eu sou meio morto às vezes sabe? Mas isso é normal pra usuários... legal não é? Falando nisso tem maconha ai?
Maia: Isso é estranho... E não, não tenho maconha.
Skeet: e cocaína? Ou qualquer droga?
Maia: eu não sou usuária, amigo... Eu não tenho cocaína, maconhazinha, nada! Onde estão os outros? E você não era pacifista?
Skeet: não sei onde estão os outros. Eu era até hoje, quando acordei no meio da floresta, eu vi você dormindo e deixei por lá mesmo, e vim até aqui caçar comida, mas esse homem ai tentou me morder e acabei matando ele e dormi de novo.
Maia: Cara, eu poderia ter sido devorada por um zumbi ali! Mas isso não importa, temos que achar os outros! - saio e ele continua lá, volto e ele está do mesmo jeito-vai vir?
Skeet: ah era pra eu ir? Achei que eu iria ficar aqui esperando eles aparecerem.
Dessa vez rodamos a casa, entramos no milharal, matamos zumbis e nada de sinal deles.
Maia: Não sei onde foram parar, vamos voltar pro trailer, nessas horas deve estar vazio e podemos ver o que reaproveitamos.
Skeet: boa ideia! Hey você quer saber como eu cheguei aqui na casa do milharal?
Maia: sim, Como você chegou lá?
Skeet: ah sei lá, eu não me lembro! Eu também queria saber, já que estava chapadão.
Maia: é serio isso?
Skeet: ah sim, com toda certeza!
Maia: enfim, vou ignorar isso. Acho bom a gente ir pelo mesmo caminho que viemos, é mais perto.
Skeet: e por onde viemos? Nem o meu pai e nem minha mãe estão aqui.
Maia: Não nesse sentido.
Skeet: ah bom, já estava ficando preocupado.
Após algum tempo de ficar ouvindo idiotices do Skeet, encontramos a cerca em cima de um barranco alto.
Maia: E agora como vamos subir?
Skeet começa correr e com o impulso dado pelos pés, pula e se segura no topo do barranco, em uma mão a terra não estava firme e solta. Pendurado em uma só mão, com apoio dos pés ele consegue subir.
Skeet: Wall Run!! Viva o parkour!!
Maia: e como eu vou subir?
Skeet: Wall run?
Maia: eu não sei fazer isso!
Skeet: Então é hora de aprender... Está vendo aquela árvore ali?- aponta pra um tronco cortado- Ou meia árvore?-assinto- ok vai até ela e corra até mim, quando chegar perto, apoie o pé direito, se você for destra, no barranco e me dê às mãos. Anda!! Você consegue!
Entrego o rifle e o bastão a ele e faço o que ele disse e ao chegar próxima agarro a mão do mesmo que me puxa alegre.
Maia: Eu consegui!!
Skeet: eu sou um professor maravilhoso. Parabéns!
Maia: Obrigada. Parabéns! Mas agora pode me devolver minha mão?-ele nota que está segurando e apertando e solta ela. - vamos nessa. Preparado?
Skeet: Sempre!
Escalamos novamente a cerca de rede e pulamos do outro lado. Andamos cautelosos até o trailer notando que a porta estava escancarada pra dentro, por causa da noite anterior. Ao entrar primeiro, noto que está tudo tranquilo e então chamo Skeet.
Skeet: mas que droga. Nenhum sinal deles!
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Olá serumaninhos, olá plantas, vegetais, animais, zumbis, seja o que você for... Olá. Gente, o que será que houve com o resto? Será que estão bem? Bom, espero que estejam gostando, que votem, comentem, recomendem e salvem na biblioteca para receber quando for atualizado (toda segunda!).
Muito obrigada por ler!!!
NÃO SEJA MORDIDO!
CAPÍTULO NÃO REVISADO.
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Survive Or die (CONCLUÍDO)
TerrorUm vírus acidentalmente escapa de um laboratório, afetando as pessoas de uma cidade, mas rapidamente se espalha por todo mundo, fazendo-o se tornar um verdadeiro caos. Mas Será que todos sairão intactos nessa historia onde terão apenas que tentar so...