10- σท∂є єsτασ σs συτrσs?

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POV: Maia

Acordo sentindo minha cabeça latejar, e me levanto vendo que já está de dia. Caímos no meio do mato, ou pelo menos, eu cai. A minha pergunta é; Onde estão os outros?

Pego o meu taco e saio andando por ali até encontrar um caminho de pedras, vou seguindo cautelosa até me deparar com um zumbi devorando um cervo. Passo quieta afim de não chamar a atenção e consigo já que ele estaria entretido com o "suculento" cervo.

Após tanto seguir, vejo uma casinha velha de madeira com as laterais e o fundo coberto por um milharal. Na frente há uma cadeira de balanço. Vou em direção à casa, entrando na mesma.

Maia: tem alguém ai?-nada além de mim se move. - estou entrando na paz!

Já na sala, abro a primeira porta na base do chute e não tinha ninguém, só alguns colchões empoeirados. Abro a outra dando de cara com um escritório com enfeites de cabeça de animais e um rifle pendurado na parede.

Maia: típico- reviro os olhos e pego o rifle o pendurando em minhas costas.

Abro as gavetas encontrando cartuchos e chicletes, sem pensar pego tudo e abro um chiclete levando o mesmo até minha boca para amenizar a fome.

Depois de abrir várias portas e não achar ninguém, corro para a cozinha morrendo de fome. A cozinha estava escura, procuro algo útil e encontro um lampião e para a minha sorte, ele vinha com um local exato para colocar um fósforo ou isqueiro, e eu consegui achar uma caixa cheia de fósforo. Acendo o lampião deixando o local mais claro e pude ver um corpo no chão.

Cutuco-o com o meu taco, pois não iria arriscar, mas ele não exalava cheiro nenhum e nem se mexia. Insatisfeita, arrasto o corpo pelos pés pra fora da cozinha e noto que eu conhecia aquele estilo e aquele rosto.

Maia: Skeet?-balanço ele-Skeet está vivo?-coloco a mão no pescoço dele não sentindo nenhuma pulsação. -merda! Sinto muito. - o choque era tão grande que eu não sabia o que fazer. Apenas
Me levantei e voltei pra cozinha.

Abro um enlatado de feijão que estava em cima da mesa e começo a comer com voracidade. Abro a geladeira pra ver se tinha alguma coisa boa e encontro uma cabeça humana, Me assustando e acabo caindo no chão.

Maia: quem é psicopata pra fazer uma coisa dessas?

Xxxx: eu não sou psicopata!

Me viro e me deparo com Skeet.

Maia: Skeet? Você não estava morto?!-pergunto chocada

Skeet: ah não, eu só estava dormindo.

Maia: mas você não tinha pulsação!

Skeet: por causa das drogas que uso, algumas faz parecer que não tenho pulsação. Eu sou meio morto às vezes sabe? Mas isso é normal pra usuários... legal não é? Falando nisso tem maconha ai?

Maia: Isso é estranho... E não, não tenho maconha.

Skeet: e cocaína? Ou qualquer droga?

Maia: eu não sou usuária, amigo... Eu não tenho cocaína, maconhazinha, nada! Onde estão os outros? E você não era pacifista?

Skeet: não sei onde estão os outros. Eu era até hoje, quando acordei no meio da floresta, eu vi você dormindo e deixei por lá mesmo, e vim até aqui caçar comida, mas esse homem ai tentou me morder e acabei matando ele e dormi de novo.

Maia: Cara, eu poderia ter sido devorada por um zumbi ali! Mas isso não importa, temos que achar os outros! - saio e ele continua lá, volto e ele está do mesmo jeito-vai vir?

Skeet: ah era pra eu ir? Achei que eu iria ficar aqui esperando eles aparecerem.

Dessa vez rodamos a casa, entramos no milharal, matamos zumbis e nada de sinal deles.

Maia: Não sei onde foram parar, vamos voltar pro trailer, nessas horas deve estar vazio e podemos ver o que reaproveitamos.

Skeet: boa ideia! Hey você quer saber como eu cheguei aqui na casa do milharal?

Maia: sim, Como você chegou lá?

Skeet: ah sei lá, eu não me lembro! Eu também queria saber, já que estava chapadão.

Maia: é serio isso?

Skeet: ah sim, com toda certeza!

Maia: enfim, vou ignorar isso. Acho bom a gente ir pelo mesmo caminho que viemos, é mais perto.

Skeet: e por onde viemos? Nem o meu pai e nem minha mãe estão aqui.

Maia: Não nesse sentido.

Skeet: ah bom, já estava ficando preocupado.

Após algum tempo de ficar ouvindo idiotices do Skeet, encontramos a cerca em cima de um barranco alto.

Maia: E agora como vamos subir?

Skeet começa correr e com o impulso dado pelos pés, pula e se segura no topo do barranco, em uma mão a terra não estava firme e solta. Pendurado em uma só mão, com apoio dos pés ele consegue subir.

Skeet: Wall Run!! Viva o parkour!!

Maia: e como eu vou subir?

Skeet: Wall run?

Maia: eu não sei fazer isso!

Skeet: Então é hora de aprender... Está vendo aquela árvore ali?- aponta pra um tronco cortado- Ou meia árvore?-assinto- ok vai até ela e corra até mim, quando chegar perto, apoie o pé direito, se você for destra, no barranco e me dê às mãos. Anda!! Você consegue!

Entrego o rifle e o bastão a ele e faço o que ele disse e ao chegar próxima agarro a mão do mesmo que me puxa alegre.

Maia: Eu consegui!!

Skeet: eu sou um professor maravilhoso. Parabéns!

Maia: Obrigada. Parabéns! Mas agora pode me devolver minha mão?-ele nota que está segurando e apertando e solta ela. - vamos nessa. Preparado?

Skeet: Sempre!

Escalamos novamente a cerca de rede e pulamos do outro lado. Andamos cautelosos até o trailer notando que a porta estava escancarada pra dentro, por causa da noite anterior. Ao entrar primeiro, noto que está tudo tranquilo e então chamo Skeet.

Skeet: mas que droga. Nenhum sinal deles!

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Olá serumaninhos, olá plantas, vegetais, animais, zumbis, seja o que você for... Olá. Gente, o que será que houve com o resto? Será que estão bem? Bom, espero que estejam gostando, que votem, comentem, recomendem e salvem na biblioteca para receber quando for atualizado (toda segunda!).

Muito obrigada por ler!!!

NÃO SEJA MORDIDO!

CAPÍTULO NÃO REVISADO.

Survive Or die (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora