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POV: Maia

Todos já haviam desistido, mas eu continuava tentando mesmo que meu ar estivesse quase acabando. Um fio de idéia percorreu por minha mente, e não vou hesitar em colocar em pratica. 

Merlia estava na outra ponta, se nos duas das pontas guiássemos, talvez tudo isso passasse rápido.

Nadando vou até ela toco em seu ombro e faço um sinal para subirmos, mas ela somente colocou a mão no pescoço e balançou a cabeça negativamente dando a entender que não tinha ar, eu fiz o que era preciso, Doei o resto que eu tinha, agora o desespero invade o meu corpo e eu começo a me debater para cima e todos percebendo o que estava acontecendo, seguem também.

Todos se esforçam para nadar, quando conseguimos chegar à superfície, eu puxo o ar com tanta força que meus pulmões ardem. Solto a mão de Chris que estava comemorando junto com os outros e eu estava também.

Bia: Gente...

Chris: vó, nós estamos vivos!!!

Bia: Lisa... -diz com um semblante triste

Assim que ela menciona a garota, todos paramos preocupados, percebemos que ela não se mexia, estava desacordada, Merlia agilmente puxa um pequeno pedaço de isopor que por ali boiava, era do tamanho adequado para a menor.

Merlia: rápido, coloque-a aqui!-Chris coloca a garota lá - Bom, vocês mantenham o isopor firme. Por favor. - assim que seguramos o isopor, ela ergue o queixo de Lisa, tapa o nariz da pequena e faz a respiração boca a boca na garota, seguido por massagens cardíacas. Tudo foi bem rápido, até que a pequena tossiu cuspindo um bocado de água e logo começa a retornar em si e todos começamos a gritar em comemoração.

XXX

Após muito tempo nadando cansados, entediados, queimados pelo sol, morrendo de sede e medo de sermos engolidos por algum tipo de animal gigante, pudemos ver uma ilha em direção ao sul. Não era muito longe e nem tão perto, mas era nossa possível salvação e como já estava quase escurecendo, me parecia uma boa idéia.

Eu estava afim de sair logo da água assim como todos, Bia e Lisa nadavam mas bem próximas, a senhora de idade destacava o quão ela queria proteger a garota. Chris mergulhava e sempre saia mais a frente,  Skeet não disse uma só palavra depois da recuperação de Lisa e Merlia parecia pensativa. O clima estava agradável, mas algo era estranho bem no fundo.

Todos admirávamos em silencio aquele céu alaranjado com o sol desaparecendo atrás da ilha.

Quanto mais a ilha já estava perto, mais parecia que acelerávamos afim de que tivesse algo que pudesse nos ajudar lá, pois a nossa exaustão era imensa e não havia nada melhor do que terra firme para descansar.

Ao pisar na terra, eu me joguei deitada no chão sentindo areia me sujar por inteira, aquele sal do mar me deixava grudenta. Lisa corria por toda a areia, chutava e comemorava, Merlia permanecia de pé aflita como uma estátua, Chris se sentou do meu lado, Skeet abraçava um coqueiro e já Bia estava rindo maravilhada diante aquela cena.

Estaríamos doidos? Nahh acho que não.

Um barulho alto como passos, porem bem grandes, nos chamou a atenção, ele vinha de dentro da ilha o problema é que não tínhamos armas nenhuma. Todos fizemos silencio e fomos para a beira da água como se com qualquer problema pulássemos dentro do mar tudo ia se resolver, mas o que estava lá nunca vinha.

Maia: Já está escurecendo, vamos procurar algo para comer e algo para conseguir dormir. Bia e Lisa procuram comida, frutos ou qualquer coisa, Chris e Skeet vão atrás de armas ou alguma coisa útil que dê para fazer armas, E eu e Merlia vamos preparar algo para dormirmos. Como está quase escurecendo, não podemos demorar muito, todos de volta aqui ao anoitecer... Se não voltarem antes do amanhecer, serão dados como mortos e se acontecer algo poderão ficar para trás.

Lisa: podemos fazer uma aposta pra quem chegar primeiro ser o vencedor.

Maia: ok, quem chegar primeiro é o rei ou rainha da ilha.

Lisa: Como é que vamos embora?

Eu não tinha pensado nisso... nadando eu não vou.

Todos me olhavam ansiosos e curiosos por uma breve resposta.

Maia: daremos um jeito, vamos às buscas.

Todos nós nos separamos com suas respectivas duplas, mas deixamos marcado onde estávamos antes para não nos perdermos.

Eu e Merlia seguimos em silêncio e entramos por um caminho a fim de achar algumas folhas grandes em uma altura que pudéssemos alcançar, para que não dormíssemos totalmente na areia.

Merlia: obrigada! -ela quebra o silêncio e eu olho pra ela. -obrigada por ter me ajudado a sobreviver. Minhas esperanças já estavam acabadas, mas quando você veio me ajudar me senti tão importante, e agora estamos aqui... Vivos!-dou Um sorriso agradecido

Maia: eu não queria deixar uma pessoa morrer, quando eu tinha a chance de ajudar, Fico feliz que esteja viva.

Um bananal nos chama a atenção.

Maia: Como pode ter um bananal nesse lugar? A areia não é apropriada... ou é?

Merlia: eu não sei, mas pelo menos achamos folhas grandes para substituir a areia e também achamos alguns frutos.

Começamos a tirar algumas folhas da primeira árvore, não tiramos todas, mas tiramos umas vinte e quatro sobrando onze folhas, eu carregava doze e Merlia carregava mais doze. Não pegamos as frutas, pois estávamos com os braços cheios.

Na volta tropecei em algo já que estava mais escuro, não enxerguei muito bem, mas parei pra ver o que era e era um bote de madeira.

Maia: Merlia, achei um bote!

Ela voltou e colocou suas folhas no chão passando a mão no bote ela confirmou.

Merlia: vamos levar para a praia para conseguirmos ir embora na manhã.

Colocamos as folhas sob o bote e começamos a puxá-lo, pois era muito pesado para somente nós duas levantar.

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Olá novamente serumaninhos, olá plantas, vegetais, animais, zumbis, seja o que você for... Olá. Gente, como estão? Espero que estejam gostando, que votem, comentem, recomendem e salvem na biblioteca para receber quando for atualizado (toda segunda!). Novamente, muito obrigada por ler!!!

NÃO SEJA MORDIDO!

Survive Or die (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora