POV: MAIA
Eles parecem não cansar, eles não querem parar, eu estou a um bom tempo correndo, mas eles não desistem.
Eu acordo com a respiração ofegante, após ter um sonho de pura adrenalina, que envolvia meus pais.
Credo! Eu que não quero mais contato com aqueles vermes que me deixaram aqui onde estou... NA RUA!
Levanto-me, olhando para o chão empoeirado onde estive deitada desde que fui abandonada, há três anos. Gosto de vir dormir nessa casa velha, abandonada caindo aos pedaços, pois pelo menos aqui dentro, não cai chuva e nem nada que possa me prejudicar.
Pego a minha mochila, que achei no lixo também, rumando em direção à rua, saio da velha casa, em minha rotina de procurar algo nos lixos para comer.
É do lixo que tenho sobrevivido esses anos. Antes eu dizia "eca!", mas quando você precisa disso, não tem nada de "eca!" Todo lixo é bem vindo.
Hoje o clima está nublado com grandes nuvens pesadas e escuras, a rua que sempre era movimentada não passaria uma alma viva.
Provavelmente, deve ser dia de chuva... Mas em dia de chuva não fica parado assim.
Vou até o bar do Tony. Abro a tampa e está cheio, para a minha sorte do meu dia de honra.
Do nada, um carro bate a poucos metros à minha frente, vou até lá conferir se está tudo bem.
Abro a porta do carro e o motorista está morto. Eu gostaria de ajudar, mas eu não posso fazer nada... Bom, vou caçar comida.
Fecho a porta de novo e volto pro lixo, encontrando uma caixa de leite cheia e nada vencida jogada ali.
O que essas pessoas têm na mente? Alguém me explica?
Vejo um carro passar correndo, em alta velocidade, e lá na frente aparece outro carro, na contramão. Não dando tempo de desviarem, batem um no outro causando uma explosão.
Nem parece a rua deserta de quase agora!
Um homem meio manco, ou com algum tipo de deficiência, se aproxima de uma mulher loira e do nada dá-lhe uma mordida, arrancando o pedaço do braço direito onde havia mordido, fazendo espirrar muito sangue. Outros dois homens que estariam passando ali seguram o canibal e a moça cai no chão do nada. O Homem transtornado ficava se movendo como se tivesse enlouquecido. Por um momento, a moça do chão ficou imóvel, mas do nada começou a ter uma convulsão, se debatendo no chão. Ela parou novamente, e se levantou.
Isso é normal? Eu achei que ela tinha morrido... Ela não deveria ter morrido? Ela não foi socorrida... Ah é, mordidas não matam pessoas.
Sua pele e seus olhos, já não eram os mesmos, ela já não era a mesma, seus olhos eram cinza, sua pele era um branco meio acinzentado e com veias saltadas e roxas. Olho para o homem transtornado, que observando melhor, apresenta os mesmos sintomas, como a pele e olhos da moça.
A mulher que teria se transformado, avança em um dos caras que tentou a ajudar o derrubando e o mordendo, e o homem transtornado, pula no outro homem que estaria paralisado ainda o segurando.
Paro de prestar atenção, e começo a correr com a caixa de leite em mãos e mochila nas costas.
Entrando de volta na casa abandonada, coloco uma porta arrancada escorada na entrada da frente, e corro ao porão, que sempre tive medo de entrar.
Após entrar, eu tranco a entrada me sentindo mais segura. Começo a observar o lugar, e percebo que tem alguns móveis ali, tipo cama, uma estante cheia de livros e outras coisas.
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Survive Or die (CONCLUÍDO)
TerrorUm vírus acidentalmente escapa de um laboratório, afetando as pessoas de uma cidade, mas rapidamente se espalha por todo mundo, fazendo-o se tornar um verdadeiro caos. Mas Será que todos sairão intactos nessa historia onde terão apenas que tentar so...