15- ∂єsєsρєrα∂σs

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POV: Maia

Acordo e estou amarrada em uma sala gelada e escura, assim que tento me mover, luzes acendem na direção do meu rosto me impossibilitando de enxergar muito bem, mas pude ver uma silhueta se sentando em minha frente.

Homem: quem é você? Para quem trabalha? Quem são seus pais?- essa voz eu poderia me lembrar em qualquer lugar, e um refluxo viria rápido, mas logo iria embora.

Maia: eu sou Maia, não trabalho para ninguém, sou só uma mendiga e sou órfã. — Ganho um tapa na cara.

Adolf: não foi isso que te perguntei.

Maia: eu juro, eu não sei.

Adolf: você se lembra de seus pais? Como se chamavam?

Maia: não me lembro muito, mas minha mãe se chamava Sonya Miller e meu pai se chamava Feliph... Miller

Adolf: Onde eles trabalhavam?

Maia: eu não sei! - Ganho outro tapa mais forte que faz minha bochecha arder- para o governo, mas não sei o cargo.

Adolf: onde estão seus amigos?

Maia: fugiram quando um homem e o seu parceiro Rick tentaram invadir o quarto para nos matar.

Adolf: foi o que pensei, eu sei quem é você, e vou precisar de você! Apaguem as luzes e mantenha-a viva!!

Maia: espere! O que vai acontecer? O que tenho que fazer? E como sabe quem sou eu se nem disse de onde venho?

Adolf: simples! Eu sei tudo sobre todos. - ele gargalha e todos riem junto. - ah e você vai me ajudar, você é a cura e seus pais agora sabem disso, você precisa fazer com que consigam uma cura, e em seguida quero que os mate e eu a ajudarei. Mas se não me ajudar, eu mato você, seus pais e seus amigos. - antes que eu pudesse pronunciar sobre eu não ter entendido nada, ele sai rindo e algo bate em minha cabeça me fazendo apagar.

XXX

Bia: acorde querida- tapas leves acertam minha bochecha. Assim que abro os olhos ela avisa os meninos. - Não podemos demorar. — ela me desamarra.

Lisa: vovó tem dois homens vindo!

Bia: droga!

Todos eles correm e se escondem atrás do balcão de patins e eu volto a fingir que estou desmaiada com as mãos para trás, sem entender nada do que Adolf disse ou do que está acontecendo.

Homem 1: ela ainda não acordou, se o patrão descobrir que a apagamos assim, estamos ferrados.

Homem 2: tente acordá-la e eu vou buscar comida.

Depois que um dos homens sai, continuo ouvindo a respiração de um deles que se aproxima e fica fungando perto do meu rosto por alguns minutos, e eu acabo ficando sem paciência e abrindo os olhos.

Maia: SERÁ QUE TEM COMO PARAR DE FUNGAR EM MINHA CARA? MUITO OBRIGADA!-no susto ele pula para trás caindo

Homem 1: você já estava acordada?-se levanta limpando a roupa.

Maia: E-eu? Não, eu não. Mas me responde uma coisa, o que pretendem fazer comigo?

Homem 1: só o chefe sabe, mas mesmo que eu soubesse, eu não poderia lhe dizer.

Atrás do balcão de patins Bia coloca a cabeça para fora aparecendo somente seu rosto e fala algo que sou obrigada a usar minhas habilidades de leitura labial "distraía ele".

Maia: e então, como se chama?

Homem 1: Jorge.

Maia: legal, meu nome é... — Eu nem termino de falar quando Bia lhe atinge com um banco de madeira desmaiando-o

Survive Or die (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora