EP 47

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Maratona 02/10

V: Não precisava me dizer nada. Nem quero que pense que eu vou fazer qualquer coisa com você. Nós nos beijamos, foi bom, mas é só isso. Você é a babá do meu filho.

B: Sim, eu sou. Sou a babá do Michael, mas, agora, estou de folga e ele está dormindo. Nesse momento, aqui, só tomando a minha água, sou apenas uma mulher completamente a fim de você.

V: Sou um viúvo.

B: Eu sei.

V: Tenho quinze anos a mais do que você.

B: Também sei disso.

V: Não quero que se sinta coagida.

B: Se eu estivesse com medo, já teria pegado as minhas coisas e voltado para o Brasil.

Ele riu e essa gargalhada doce me fez sorrir também.

V: Vou confessar a você uma coisa.

B: O quê?

V: Eu estou com medo.

B: Achei que você fosse um homem corajoso.

V: Tem um momento em que acreditamos sermos capazes de lutar contra o mundo e de enfrentar tudo ou qualquer coisa, mas aí a vida vem e dá uma rasteira atrás da outra, e descobrimos que não somos invulneráveis.

B: Estava com um pouco de medo de vir sozinha para cá, mas foi a melhor decisão que já tomei.

V: Por causa do Michael?

B: Por causa dele, de você, da faculdade, dessa casa... Estar aqui é um sonho.

V: O ruim do sonho é que a gente acorda.

B:  Por enquanto, eu só quero aproveitar que estou sonhando. — Dei alguns passos na direção dele e Victor acabou com a distância que havia entre nós dois.
A boca dele veio parar na minha outra vez e me permiti mergulhar naquele sonho.

Victor passou a mão pela minha nuca e enterrou os dedos no meu cabelo, segurando-o em um rabo de cavalo. Ele mordiscou e lambeu os meus lábios. Seus beijos se tornaram cada vez mais quentes e queria me perder neles. A boca dele tinha gosto de mel, um néctar doce que provocava fagulhas por todo meu corpo.

Com a outra mão na minha cintura, Victor me empurrou para trás até que desceu a mão do meu cabelo e segurou meu quadril, puxando-me para cima e me sentando na bancada de pedra. O calor do corpo dele, em contraste com a superfície gelada onde me sentou, fez com que uma série de calafrios me deixassem arrepiada.

Não paramos de nos beijar, enquanto eu acariciava seu pescoço, seu cabelo e seus ombros. Afastávamos os lábios apenas por uma fração de segundos para recuperar o fôlego, mas logo nossas línguas voltavam a se encontrar.

Victor se acomodou entre as minhas pernas e suas mãos passearam pelas minhas coxas, adentrando a minha camisola, subindo a peça para contornar a minha cintura. Sentia a umidade no meu sexo aumentar junto com a pulsação.

Ele passou a me beijar devagar, com carinho. A sensação que tive era que ele queria desfrutar cada nuance do encontro dos nossos lábios. Foi gostoso, muito gostoso. No entanto, enquanto a sua língua brincava com a minha quase em câmera lenta, suas mãos escorregaram até as minhas nádegas. Ele não teve qualquer receio em acariciar a minha bunda por dentro da camisola. Os dedos quentes e macios não me provocaram qualquer incômodo, pelo contrário, quanto mais o Victor me tocava, mais eu queria que ele continuasse tocando.

Segurei o seu pescoço com uma mão, para que ele não parasse de me beijar, e com a outra percorri o seu peito, deslizando do tórax ao abdômen, depois segurei a sua cintura, puxando-o para mais junto de mim.

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Tombei a cabeça para trás e sua boca veio parar no meu pescoço. Gemidos mais altos escaparam pelos meus lábios, mas logo tratei de me conter o máximo possível, afinal não queria que toda a casa soubesse o que estávamos fazendo ali. A língua dele desceu pelo meu pescoço até a elevação dos meus seios e deixou um caminho molhado que me tornava ainda mais sensível a brisa da noite que serpenteava pela mansão.

As mãos contornaram a minha coxa, até que ele puxou a minha calcinha. Me remexi quando sua mão cobriu o meu sexo. Movi a cabeça e puxei a sua para que retornássemos a nos beijar. A sua língua voltou a ocupar espaço dentro da minha boca quando os seus dedos abriram caminho pelos meus grandes lábios.

Victor percorreu meu sexo com o dedo e eu rebolei sobre a bancada fria com o estímulo. Ele encontrou o meu clitóris e mordi o seu lábio para não gemer alto demais. Em momento algum passou pela minha cabeça a possiblidade de afastar a mão dele. Era bom, parecia certo. Uma deliciosa descoberta.

Com uma mão ele apertava a minha nádega, espremendo o músculo entre os dedos, e com a outra brincava com o meu clitóris. Era a sensação mais viciante que eu já havia experimentado.

Quanto mais o dedo dele me estimulava, mais eu queria que continuasse. Em meio a descoberta, o mundo explodiu. Segurei o seu pescoço e gemi contra os seus lábios, ofegante, deliciosamente exausta, mas pronta para outra.

B: O que vem agora? — Escorreguei meus calcanhares pelas costas das suas coxas.

V:  Nós vamos dormir.

B: Já? — fiz bico.

V: Não vou tirar a sua virgindade em cima da bancada da cozinha, garota.

B: Achei que você quisesse.

V: Eu quero, mas a senhora Vitória vivia me dizendo para não ir com sede demais ao pote quando quisesse alguma coisa. Faz tempo desde que me relacionei pela última vez, não quero ser afoito ou afobado demais.

B: Posso lidar com um pouco de afobamento. — Esfreguei meu corpo nele. Ainda estava quente.

V: Você é virgem, precisamos de calma. Agora vamos dormir. Logo o Michael acordará e precisará de um de nós.

B: Okay! — Puxei o pescoço dele e o fiz me beijar novamente e ele logo foi embora

Victor..Victor...

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