EP 38

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Antes que eu descesse com o Michael rumo a cozinha para pegar com a senhora Scott o que provavelmente deveria ser uma mamadeira, meu celular vibrou e surpreendi-me com uma mensagem do Victor.

Victor: Como ele está?

Bárbara: Bem!

Victor: Chorou?

Bárbara: Não. Está todo sorridente, mas imagino que esteja com fome.

Victor: Tome cuidado para que a mamadeira não esteja quente demais.

Bárbara: Pode deixar. Bom trabalho para o senhor.

— Bu! — Michael puxou o meu cabelo chamando a minha atenção.

— Quer brincar com as cores?

— Bi!

— Sim. Babi é o meu nome, Bárbara.

— Bi... Babi

— Isso mesmo, garoto esperto! — Abri um largo sorriso e ele voltou a puxar o meu cabelo. — Ai! Assim você me machuca, sabia? Não pode ficar puxando o meu cabelo assim.

— Bi!

— É, a tia Babi vai ficar bem chateada se você continuar puxando o cabelo dela.

Ele ficou me encarando com os olhos azuis, arregalados. Me perguntei se havia entendido alguma coisa que eu havia falado, mesmo que conversasse com ele em inglês.

— Bom dia, senhorita Passos — cumprimentou a senhora Vitória quando passei pela sala de estar.

— Bom dia!

— Onde está o senhor Augusto ? Ele deixou você sozinha com o menino?
— Não viu o senhor Augusto pela manhã? Ele saiu, foi para a empresa.

— Foi?

— Foi, sim. Insisti para que ele fosse e prometi mandar informações sobre o menino a cada meia hora, para tranquilizá-lo. Fiz errado?

— Não, de forma alguma, fez muito bem. Fazia semanas que eu não conseguia tirar o Victor de dentro dessa casa. Não imaginei que você fosse conseguir.

— Eu acho que ele acredita que a senhora ficará de olho em mim.

— Pode apostar que sim.

Abri um sorriso amarelo.

— Vou pegar a mamadeira dele com a senhora Scott. Será que ela já preparou?

— É provável que sim.

— Então, vamos. — Olhei para o bebê fazendo careta e ele sorriu para mim.

Cheguei na cozinha e a senhora Scott já estava me esperando com a mamadeira para o menino. Michael tomou tudo sem qualquer protesto e esperou, observador, em uma cadeira enquanto eu comia alguma coisa e tomava um copo de iogurte.

Quanto mais tempo eu passava com aquele bebê, mais me sentia encantada por ele.

— Zu, Bi!

— Você quer brincar. Não é?

— Zu!

— Então vamos lá brincar. — Peguei-o no colo novamente e subi com ele para o quarto.

VICTOR

— Preciso que assine mais esses documentos. — Minha secretária colocou outra pilha de pastas sobre a minha mesa.

Meus olhos já estavam vesgos de tanto ler documentos e a minha mão doendo de assinar aquela papelada. Porém, quanto mais eu fazia, menos parecia que eu avançava.

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Amo vcs

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