EP 55

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Maratona 10/10

Lambi o seu pescoço e subi com a língua até a sua orelha. Eu havia deixado todo meu desejo por sexo escondido sob uma camada de mágoa, tristeza e arrependimento, e o pouco de luz que a Bárbara lançou sobre mim poderia me fazer perder o controle.

V: Bárbara?

B: O que foi?

V: Você está muito dolorida?

B: Não muito, por quê?

V: Quero fazer de novo. — Mordi seu pescoço e apertei seus seios de tamanho moderado com as duas mãos, sentindo-a estremecer nos meus braços.

Deveria dar a ela um tempo para descansar, havia acabado de tirar a sua virgindade. Porém, não conseguia me controlar e estava incitando-a para fazer sexo comigo novamente.

Ela não me respondeu, ao menos não com a boca.

Puxei a sua cintura e me acomodei atrás das suas nádegas. Lambi sua nuca, enquanto traçava a elevação da sua bunda com as mãos. Ela rebolou e me excitou ainda mais. Agarrei as suas nádegas, enterrando meus dedos na pele macia e a puxei para trás até que se encaixasse em mim.

Bárbara soltou um gemido mais agudo e parei de me mover. Estava esfomeado como uma besta, mas não queria feri-la.

V: Machuquei você?

B: Não, só vai um pouco mais devagar.

Mordisquei e beijei o lóbulo da sua orelha enquanto escorregava uma das mãos pela lateral do seu corpo e alcançava seu clitóris. Os gemidos dela se tornaram deliciosos e carregados de prazer, levando a minha excitação ao máximo. A fera dentro de mim queria se afundar nela, cada vez mais rápido, cada vez com mais força, em uma busca cega por mais um ápice. Foi difícil me conter. Precisei repetir inúmeras vezes que ela tinha acabado de perder a virgindade, para não me comportar como um animal faminto. Mas ela era deliciosa e era o meu banquete.
Bárbara arranhou o azulejo e, em meio a gritinhos agudos, percebi que ela havia chegado lá mais uma vez. A apertei contra a parede e dei estocadas mais firmes, até tirar o pênis dela, ejaculando no chão.

Foi muito bom!, não conseguia pensar em outra coisa enquanto respirava com dificuldade contra a nuca dela.

Peguei-a no colo e levei-a comigo para dentro do chuveiro. Bárbara me beijava enquanto a água morna escorria por nossos corpos. Não a afastei, pelo contrário, correspondi na mesma intensidade. Depois ficamos ali abraçados, esperando que nossos corpos se recuperassem do sexo intenso.

No fundo, por mais que eu não me permitisse enxergar no momento, poderia ser muito mais do que apenas sexo, porque estava deixando que ela acessasse uma parte de mim que nem eu sabia que existia

.....

Me virei na cama e percebi que Bárbara não estava ao meu lado. Olhei em volta, esperando estar no meu quarto e descobrir que a noite frenética não tinha passado de um sonho insano. No entanto, para a minha surpresa, embora a cama estivesse vazia, eu estava nu e o cheiro da Bárbara havia ficado no lençol. Ela esteve ali, não era um delírio meu.

Levantei da cama, vesti minha cueca e a calça e deixei o quarto. Iria até o dela, mas ouvi a sua voz vindo do quarto do meu filho.

B: Só vai brincar com o bonequinho azul depois que você terminar a mamadeira, Michael.

M: O zu, Bi!

B: Então fica com ele quietinho aqui e toma a sua mamadeira.

Vi a Bárbara sentada em uma poltrona com o meu filho no colo. Ele tomava a mamadeira enquanto abraçava um dos bonecos dos Smurfs.

V: Você já levantou?

B: Michael precisava comer e já estava me gritando do berço.

V: Quantas horas são?

B: Mais de oito horas da manhã.

V: Nossa, estou atrasado para ir para a Alliance. Tenho uma reunião às dez. Você poderia ter me acordado.

B: Achei que estivesse cansado, nós dormimos tarde ontem.

V: Você não está cansada?

B: Cansada e um pouco dolorida, mas tiro um cochilo junto com o Michael a tarde.

V: Você está bem? — Dei alguns passos na direção dela com o intuito de tocá-la, mas parei no meio do caminho, com medo de estar sendo invasivo demais.

B: Estou.

V: Que bom!

M: Papai, o zu! — Michael sacudiu o ursinho para mim.

V: Ele é azul?

Meu filho balançou a cabeça em afirmativa.

V: Que legal, não é?

M: Sim.

V: Agora, termina de tomar a mamadeira antes de ir brincar ou a Bárbara vai guardar o seu brinquedo.

B: Viu? Seu pai falou para guardar.

M: Não! — Ele abraçou o brinquedo, mas puxou a madeira para terminar o líquido.

V: Eu vou para a empresa. Qualquer coisa, você liga para mim, certo?

B: Nós vamos ficar bem.

Voltei para o quarto de hóspedes, recolhi minhas roupas e a colcha da cama suja de sêmen e sangue que estava embolada no chão. Ela era a prova de que todas as imagens da noite anterior haviam sido reais e não apenas um delírio meu.

Passei pela cozinha carregando-a e segui até a área de serviço, onde a senhora Taylor estava passando as minhas camisas.

St: Bom dia, senhor!

V: Bom dia. — Não falei muito, apenas abri a tampa da máquina de lavar, joguei a colcha dentro, coloquei alvejante e sabão em pó e fechei o compartimento.

St: Eu iria trocar as colchas das camas hoje, senhor. Não precisava se dar ao trabalho.

V: Só precisava lavar essa em específico. Não se preocupe.

Liguei a máquina e deixei que ela se livrasse dos vestígios do meu crime. Não tinha apenas transado com a babá do meu filho, mas tirado a virgindade dela. O pior nem era isso, e sim que eu estava disposto a fazer de novo e de novo, quantas vezes nossos corpos suportassem.

Acabou a maratona 🙁

Infelizmente não tem mais hj , mais amanhã tem

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𝙊 𝘾𝙀𝙊 𝙑𝙄𝙐𝙑𝙊 𝙀 𝘼 𝘽𝘼𝘽𝘼Onde histórias criam vida. Descubra agora