V: Pelo beijo.
Engoli em seco.
V: Foi um erro e peço desculpas. Não quero de forma alguma que você se sinta coagida ou assediada nessa casa. — Foi então que ele percebeu que estava segurando os meus antebraços e me soltou. — Desculpa. — Deu dois passos para trás.
Victor já estava voltando para o corredor quando percebi que havia retomado o controle do meu corpo. Corri até ele e segurei o seu pulso. Victor se virou para mim, surpreso com a minha atitude.
B: Victor.
V: Bárbara?
B: Em momento algum eu me senti coagida ou assediada. Na verdade...
V: Na verdade? — Ele insistiu com os olhos azuis afunilados e o cenho franzido.
B: Estava torcendo para que você me beijasse.
V: Estava?
Balancei a cabeça em afirmativa. Já havia colocado para fora e nada mais podia fazer a não ser confessar o meu crime.
B: Sou eu quem peço desculpas, não quero me tornar um inconveniente na sua casa. — Virei o rosto
V: Inconveniente? — Ele segurou o meu rosto pelo queixo e não me deu outra opção que não fosse continuar fitando-o.
B: Sei que passou por uma situação muito delicada e provavelmente está sofrendo.
V: Passei, sim, e foi muito doloroso... ainda é.
B: Presumo que sim.
V: Você é só uma garota.
B: Nem tanto assim. Ou não estaria sozinha longe do meu país.
V: Esperta, sem dúvidas. Aquele beijo...
B: Foi bom — interrompi, antes que ele dissesse outra vez que havia sido um erro.
V: Foi! — Ele me dirigiu um sorriso sutil, ainda que os seus olhos estivessem sérios.
B: Não deve se desculpar por ele, nem por outros que queira me dar — falei rápido demais, não pensando nas palavras.
Ele arregalou os olhos, ficando surpreso. Presumi que poderia ter me equivocado.
B: E-eu... E-é a-acho... acho que vou estudar. — Tentei passar por ele e alcançar o corredor.
Onde eu estava com a minha cabeça? Ele era um viúvo, meu anfitrião.
Minhas costas foram parar na parede e prendi a respiração.
V: Eu não deveria ter feito isso. — Soltou o meu pulso. Percebi que ele estava vivendo um conflito. — Só achei que fosse melhor o Michael não ver nada.
B: Ver o quê? — Estiquei a mão e toquei o rosto dele.
V: Nem sei mais.
B: Eu posso ir para o meu quarto estudar e continuamos fingindo que não tem nada acontecendo, ou eu posso ficar aqui e você me beija de novo. Honestamente, prefiro a segunda opção.
V: Isso parece tão confuso.
B: Acho que a vida é meio confusa. — Corri os dedos pela lateral do seu rosto, sentindo os pelos da barba por fazer.
Abri a boca e respirei fundo. Estava prestes a dizer que ia estudar quando ele moveu a cabeça e a sua boca veio parar na minha. O beijo dessa vez foi ainda mais intenso do que da primeira, talvez porque não estávamos no quarto do Michael ou, simplesmente, porque o Victor se permitiu me beijar e baixou parte das suas defesas.
Envolvi seu pescoço com os meus braços e levei a minha língua até a sua. Ele, por sua vez, segurou a minha cintura e me pressionou contra a parede. O beijo se aprofundou e senti todo o meu corpo aquecer. Foi como se não houvesse inverno nem neve caindo do lado de fora da mansão.
A língua dele procurava a minha e eu movia a cabeça de um lado para o outro, procurando o melhor encaixe. Subi com uma mão pela sua nuca e embrenhei meus dedos no seu cabelo escuro e macio. Victor pressionou o meu corpo ainda mais contra o seu e a falta de ar se tornou ainda maior, mas eu não queria que o beijo parasse. Queria que suas mãos grandes e pesadas continuassem na minha cintura e sua boca na minha.
Eu poderia me perder naquele beijo e continuar desfrutando o sabor daquela boca para sempre. Era simplesmente incrível, maravilhoso...
Sua boca escorregou da minha e eu chiei baixinho, imaginando que ele fosse parar de me beijar, mas Victor contornou meu queixo, a lateral do meu rosto e foi até a minha orelha.
V: Você tem um gosto tão bom — disse no meu ouvido, desencadeando outra série de calafrios, que me deixaram estremecendo em seus braços.
B: Seu gosto também é bom... — Eu mal conseguia falar em meio ao ofego causado pelo meu coração acelerado. — Bom demais!
Suas mãos apertaram a minha cintura e subiram pela lateral do meu corpo. Ele traçou meus contornos antes de voltar com elas para o meu quadril. A boca dele escorregou da minha orelha para o meu pescoço, deixando mordidas e chupões pelo caminho até a base da minha garganta. Fechei meus olhos, sendo rendida por cada efeito que o toque do Victor causava em mim.
Senti a pulsação entre as minhas pernas ficar tão frenética quanto as batidas do meu coração. Era quase como se o meu sexo fosse uma extensão da bomba no meu peito.
Volteiii , desculpa não ter postado ontem, eu tava sem Cell
Gente??? Q safadeza esses dois KKKKKK
✨Deixem a estrelinha ✨
🌌Comentem🌌
Vou fazer maratonaaaAmo vocês❤️

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𝙊 𝘾𝙀𝙊 𝙑𝙄𝙐𝙑𝙊 𝙀 𝘼 𝘽𝘼𝘽𝘼
عاطفية➪ 𝐎 𝐂𝐄𝐎 𝐕𝐈𝐔𝐕𝐎 𝐄 𝐀 𝐁𝐀𝐁𝐀 𝐕𝐈𝐑𝐆𝐄𝐌 ✍︎ • 𝑏𝑎𝑏𝑖𝑐𝑡𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛 +18 || 𝙑𝙞𝙘𝙩𝙤𝙧 𝙚́ 𝙪𝙢 𝙝𝙤𝙢𝙚𝙢 𝙫𝙞𝙪𝙫𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙖𝙘𝙖𝙗𝙖 𝙨𝙚 𝙚𝙣𝙫𝙤𝙡𝙫𝙚𝙣𝙙𝙤 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙙𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙙𝙚𝙫𝙚𝙧𝙞𝙖 𝙘𝙤𝙢 𝙖 𝙗𝙖𝙗𝙖́ 𝙙𝙚...