EP 35

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— Acho que deveria ir. A senhora Vitória me disse que estava trabalhando de casa para ficar com o menino, e isso estava atrapalhando alguns compromissos importantes da sua empresa. Agora que estou aqui, acho que você pode trabalhar normalmente.

— Meu filho precisa de mim. — Apertei a lateral do berço.

Estava a meses com o meu filho, cuidando dele praticamente sozinho, e não seria uma garota que havia chegado há um dia que iria me dizer como eu deveria agir.

— Ele precisa, sim, mas também precisa de coisas compradas com o dinheiro que dependem do seu trabalho.

— Posso continuar trabalhando do meu escritório por um tempo. Assim, se algo acontecer, eu estarei por perto.

— Quanto tempo o senhor leva da empresa até aqui?

— Uns vinte minutos, se o trânsito estiver bom. — Franzi o cenho, intrigado com a pergunta dela.

Ela pegou o celular do bolso e o entregou para mim.

— Para que isso?

— Me passa o seu número.

— Para quê?

— Eu irei mantê-lo atualizado sobre o Michael. Prometo enviar uma mensagem a cada meia hora falando o que aconteceu com ele. Posso dar mais informações se o senhor precisar, mandar fotos e vídeos... Manterei o senhor bem informado sobre o bebê. Se algo acontecer que eu não consiga resolver sozinha, ligo para o senhor e o senhor vem para casa.

— Vinte minutos...

— Não é tanto tempo assim — interrompeu-me. — Além disso, tem a senhora Vitória e os outros funcionários na mansão, e terei ajuda caso aconteça algo que não consiga resolver por mim mesma.

— Eu não...

— Vá trabalhar, senhor Augusto. Vou cuidar do Michael como se fosse o meu próprio filho.

Último de hoje , amanhã tem mais
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𝙊 𝘾𝙀𝙊 𝙑𝙄𝙐𝙑𝙊 𝙀 𝘼 𝘽𝘼𝘽𝘼Onde histórias criam vida. Descubra agora