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EP 25

Voltei a escarar o bebê que parecia interessado no meu cabelo, mas tirei a mecha das mãozinhas dele antes que fossem parar dentro da sua boca.

— Você é muito fofo, mas não pode comer o meu cabelo ou seu pai vai ficar louco comigo.

Ele fechou a cara, estufando as bochechas, mas não chorou. Parecia estar se divertindo comigo.

— Ele tem horários determinados para a alimentação?

— Sim, foi criado por uma nutricionista e fica num quadro na cozinha, mas não se preocupe, durante o dia a cozinheira virá até você e trará a refeição do menino.

— Ele já come comida de adulto, não é? Legumes, carne...

— Sim.

— Tem alguma rotina estabelecida para sono, brincadeiras e outras atividades?

— Eu tinha o hábito de colocá-lo para dormir à tarde, após o almoço. Ele gosta muito de brincar de bola. Não dê a ele os blocos de madeira. Está colocando tudo na boca e não quero que se engasgue com nenhuma peça pequena.

— Pode deixar.

— Senhorita, esse menino...

— Devo cuidar dele com a minha própria vida, eu sei. Como não ter todo cuidado do mundo com um bebezinho tão fofo como esse? — Eu o segurei de pé sobre as minhas coxas e ele riu para mim. — Você é uma gracinha.

— Ele gostou de você. — Observou a senhora Vitória.

— Adorei ele. — Puxei a mãozinha gorducha quando o Michael tentou puxar o meu cabelo novamente. — Cabelo dói e você não pode engolir, a tia Babi vai arrumar outra coisa para você brincar.

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