EP 53

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Maratona 08/10

V: E se pedi-la para ficar?

B: Eu posso ficar.

V: E se eu a quiser por essa noite?

B; E-eu... — gaguejei.

V: Vá dormir. — Ele soltou o meu pulso, mas eu segurei o seu.

B: Quero você.

V: Eu não posso prometer nada. Estou perdido e confuso...

B: Apenas seja gentil. — Soltei seu pulso e voltei a abraçá-lo.

Victor envolveu a minha cintura com os braços firmes e laçou o meu corpo, pressionando-me contra ele. Soltei um suspiro e ergui a cabeça, encontrando os seus olhos com os meus.

Era apenas uma garota, mas queria descobrir como era ser mulher.

Sua mão subiu pela linha da minha coluna e segurou a minha nuca. Victor puxou a minha cabeça para trás e baixou a sua para que nossos lábios se encontrassem. Quando a sua língua tomou a minha, houve uma explosão muito intensa de sensações que me fez estremecer, deixando-me sem ar e de pernas bambas.

Com uma mão no meu cabelo, a outra passeava livre pelo meu corpo, escorregando pelos meus braços, costas até a minha bunda. Nossas bocas se moviam da melhor forma para encontrar o beijo perfeito, o mais intenso e sensual.

Ele me empurrou para trás e fui dando passos até que as minhas costas se chocassem contra a parede. Soltei um suspiro contra os seus lábios e um leve gemido, mas Victor não afastou a boca da minha. O beijo não tinha trégua, nem eu queria que tivesse.

Toda aquela intensidade, a forma como ele me beijava e tocava, permitiu que eu sentisse toda sua aflição, mas, também, o quanto ele se sentia atraído por mim, tornando recíproco o sentimento que eu estava sentindo por ele desde que havia chegado naquela casa.

Victor escorregou as mãos abertas pelo contorno do meu corpo, traçando a curva dos meus seios, e descendo até a minha cintura. Apertou a lateral do meu corpo quando a sua boca deslizou para a minha garganta. Depositou beijos, mordidas e chupões no meu pescoço, que me arrepiaram inteira.

Me remexi contra a superfície fria da parede quando ele desceu a mão e a levou até o encontro das minhas coxas, subindo até a minha intimidade, protegida pela calça jeans. Victor já havia chegado tão perto do meu sexo antes, porém a surpresa me fez apertar as mãos dele com as minhas coxas. Ele não pareceu se surpreender com meu ato involuntário e continuou me acariciando, provocando um incêndio cada vez mais intenso e difícil de apagar. A necessidade por algo além da sua mão ia se tornando maior.

Mordi seu lábio e ofeguei ao esfregar o meu corpo no dele. Sua boca voltou para minha e Victor me tomou em outro dos seus beijos que me roubava o fôlego e o juízo. Eu queria mais, muito mais de tudo. Torcia para que não parasse nunca, mas ele afastou a sua boca da minha, tirou as mãos do meu corpo e as colocou espalmadas na parede. Seus olhos firmes voltaram a me encarar e eu chiei.

V: Tem certeza de que quer fazer isso?

B: Tenho.

Empurrei a minha língua para a sua boca e Victor voltou a segurar a minha cintura com as suas mãos fortes.

Ele prensou o meu corpo com o seu com ainda mais força e abriu passagem entre as minhas pernas, encaixando-se nelas. Puxou as minhas coxas e eu dei um pulinho para que o abraçasse com as pernas. Envolvi o seu pescoço com os braços e permaneci o beijando. Minha cabeça se movia de um lado para o outro enquanto nossas línguas brincavam, se exploravam e se conheciam.

Era mágico aquele momento, e queria que ele durasse para sempre. Tão intenso, único e especial, como imaginei que seria a minha primeira vez.

Victor me segurou abraçada a ele e, sem parar de me beijar, me guiou para o corredor, entrando comigo em um quarto. Não era o dele, mas um quarto vazio de hóspedes, com uma cama de casal. Ele me deitou sobre o colchão e meus cabelos se espalharam sobre o travesseiro. O quarto estava escuro, então eu estiquei a mão e liguei um abajur para que eu pudesse ver seu rosto, seus cabelos escuros como a noite e seus olhos azuis como um dia ensolarado, enquanto Victor me fazia dele, nem que fosse apenas por aquela noite.

Contornei seu rosto com as pontas dos meus dedos e ele ficou apenas me encarando. Imaginei que estivesse esperando que eu mudasse de ideia e o fizesse parar, porém não queria que ele parasse. Não havia qualquer garantia, eu sabia disso, não estava esperando que me jurasse amor eterno. Sabia que era demais para exigir dele depois de tudo o que havia passado. Só queria completar aquele sonho. Tudo bem se eu fizesse sexo com ele apenas por aquela noite.

Ele segurou a minha cintura, puxando a barra da minha blusa de gola alta e ficou com o olhar preso ao meu. Balancei a cabeça em afirmativa quando percebi que ele estava esperando a minha autorização para tirar a minha roupa. Levantei os braços e deixei que ele tirasse a blusa.

Calmamente, como se tivéssemos todo o tempo do mundo, Victor dobrou minha roupa e colocou sobre o divã aos pés da cama. Fez o mesmo com a minha calça e me deixou de calcinha e sutiã.

Segurei a gola da sua camisa e abri o primeiro botão. Victor afagava o meu rosto enquanto eu abria um a um. Procurei a sua boca outra vez enquanto deslizava a camisa pelos seus ombros e braços. Deixei que ele tirasse os sapatos e a calça, ficando apenas de cueca boxer.

Sua boca voltou para o meu pescoço e fechei os olhos, desfrutando de cada sensação que o seu beijo despertava em mim.

Começou 🔥🤫

Tá acabando a maratona 😕

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𝙊 𝘾𝙀𝙊 𝙑𝙄𝙐𝙑𝙊 𝙀 𝘼 𝘽𝘼𝘽𝘼Onde histórias criam vida. Descubra agora