EP 61

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V: Ter você inteira. — Ele me deu uma palmada e eu me encolhi.

Não entendi exatamente ao que ele estava se referindo. Ainda sabia pouco sobre sexo, mas compreendi no momento em que suas mãos afastaram as minhas nádegas.

Meu primeiro pensamento foi que não era adequado. Não sabia se sexo deveria ser feito desse jeito, porém, quando a sua boca encontrou a minha nuca novamente, desencadeando uma série de calafrios que me fizeram relaxar, estava pronta para deixar que ele me tomasse como quisesse.

Cravei as unhas no colchão quando o senti me pressionar com um dedo. Ele forçou passagem até me invadir. Esperou que eu me acostumasse com a sua presença para introduzir um segundo dedo.

V: Bárbara? — Sua voz ofegante o tornava ainda mais sexy.

B: Sim.

V: Preciso que você se toque.

B: Me tocar? — Minhas bochechas coraram.

V: Assim. — Ele usou a mão livre para guiar a minha até o meu sexo.

Deixei que meu dedo se movesse em círculos sobre o meu clitóris pouco antes que o Victor me penetrasse em uma parte proibida de mim. Ele voltou a agarrar as minhas nádegas e eu agitei meu dedo mais rápido. Victor gemeu quando começou a se mover, colidindo-se contra a minha bunda em cada um de seus trancos. Os gemidos dele eram tão audíveis quanto os meus perto do ápice e não demorou muito para que ele chegasse lá novamente.

Naquela noite, enquanto ele me fazia descobrir o sexo das mais diversas formas, percebi que não poderia ser apenas um caso para ele. A senhora Vitória estava certa, Victor valia a pena e eu o queria para mim.

VICTOR

Abri o jornal com a família real estampada na primeira página e segui até o caderno de negócios. Havia uma reportagem importante sobre o mercado de carros e eu estava ansioso para ler. Enquanto isso, com o rabo de olho, eu observava o meu filho fazer bagunça com uma salada de frutas que ele mais se lambuzava do que comia, mas eu deixei, pois ele estava se divertindo.

M: Bi! Bi! — Michael começou a gritar e ela entrou na sala de jantar para atender aos chamados do meu filho.

Nós nos entreolhamos e as bochechas dela ficaram avermelhadas.

B: Você levantou cedo.

Passamos a noite juntos e eu havia dormido na cama de solteiro junto com ela.

V: Não tão cedo assim. Precisei ver o Michael, ele estava com fome.

B: Parece que ele está mais se divertindo do que comendo. — Aproximou-se do meu filho e o beijou no alto da cabeça antes de limpá-lo com um guardanapo.

M: Bi?

B: Oi, meu anjinho.

M: Banana.

B: Você gosta de banana?

Michael fez que sim.

B: Banana é gostoso.

M: É! Come. — Ele esmagou com as mãozinhas e estendeu para ela.

B: Esse é o seu. Tem mais ali. — Apontou para a mesa do desjejum que havia sido posta para mim pela cozinheira.

V: Senta pra tomar café, Bárbara. — Indiquei uma cadeira perto do meu filho.

B: Estava indo até a cozinha.

V: Sente-se — insisti. Depois da noite que tivemos, eu não poderia tratá-la como apenas mais uma das minhas empregadas. Possuía o direito de se sentar comigo para comer.

Poderia dar um passo para o futuro ao me envolver com outra mulher? Parecia que sim.

M: Bi!

B: Oi, anjinho?

M: Goto Alice.

B: Ah, você gostou da Alice?

Meu filho balançou a cabeça antes de pegar mais uma banana e a jogar na boca.

B: Seu pai leu o resto para você?

M: Leu.

Nós nos entreolhamos e ela sorriu.

B: Que bom.

M: Lê poquinho, papai.

B: Você quer que eu leia os porquinhos para o seu pai?

M: Qué.

B: Mas seu pai já é grande.

M: Poquinho também gande.

B: Acho que seu pai gosta de outros livros. — Ela umedeceu os lábios sem grandes pretensões, e minha mente se encheu de imagens do seu corpo nu. Certamente aquele era um livro que eu gostaria de ler.

M: Poquinho, papai. Ele gota. — Virou-se para mim, determinado a me convencer a ouvir a história que a babá contava para ele.

V: A noite, quando eu for dormir, a Bárbara conta para mim.

Michael sorriu e eu encarei a Bárbara, fazendo com que ela se encolhesse na cadeira. Meu filho não podia perceber qualquer segunda intenção na minha fala, mas ela sim.

Estava há mais de dois anos sem sexo antes da Bárbara aparecer, mas depois da noite anterior, eu simplesmente não conseguia parar de pensar nisso. Ainda havia um fio me puxando, a parte da minha consciência que sempre me fazia recuar, porém ela parecia perder forças. O vislumbre da felicidade era sedutor.

B: Eu vou buscar uma xícara de leite na cozinha. — Ela empurrou a cadeira para trás e se levantou.

V: Bárbara. — Fechei o jornal e saí atrás dela, alcançando-a no corredor.

B: Oi? — Ela respirou fundo e virou para me olhar quando segurei o seu pulso.

V: Eu fiz alguma coisa?

B: Você? Não! Por quê?

V: Saiu correndo.

B: Só vou buscar um pouco de leite. Talvez eu não devesse estar na mesa com você.

V: Eu estava na sua cama ontem. Parece justo você se sentar à mesa comigo.

Ela sorriu e percebi sua expressão se aliviar um pouco. Por um tempo, achei que pudesse estar sendo um canalha com a Tainá, mas deveria me preocupar com o que a Bárbara poderia estar sentindo em relação a tudo. A garota diante de mim estava viva, e tinha sentimentos que eu poderia estar magoando e machucando. Isso, sim, poderia fazer de mim um canalha.

B: Obrigada.

Respirei aliviado quando percebi que sua expressão se suavizou.

B: Realmente quero um pouco de leite. — Ajeitou o cabelo.

V: Okay!

M: Bi! — Michael chamou por ela e pareceu um tanto decepcionado quando me viu.

V: O que foi, filho?

M: Cadê a Bi?

V: Ela foi tomar leite.

M: Leite? —Tombou a cabeça, analisando-me.

Finalmente acabou a putaria 😄
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Amo vcs ❤️

𝙊 𝘾𝙀𝙊 𝙑𝙄𝙐𝙑𝙊 𝙀 𝘼 𝘽𝘼𝘽𝘼Onde histórias criam vida. Descubra agora