M: Um, doisi, tês... — Michael puxava os meus dedos enquanto eu o ensinava a contar.
B: Qual o próximo? — Balancei meu dedo anelar
M: Tês? — Franziu o cenho, pensativo.
B: Qual vem depois do três, Mick?
M: O tês? — Ele se ajeitou em cima do sofá onde estávamos na sala e ficou me encarando, como se esperasse de mim a resposta.
B: Depois do três vem o quatro, Mick.
M: Hum...
B: Vamos de novo?
M: Um. — Puxou meu dedo. — Doisi. — Abaixou o outro. — Tês...
B: Depois do três é?
M: Quato!
B: Muito bem! — Eu o abracei apertado e o enchi de beijos.
Michael gargalhou enquanto tentava me beijar de volta.
M: Te amo, mamãe. — Ele envolveu meu pescoço com os bracinhos e eu fiquei completamente sem reação.
Fiquei me perguntando de onde ele havia tirado aquela frase, talvez de um desenho que assistimos juntos ou de uma conversa entre mim e a minha mãe.
M: Bi? — Ele me chamou novamente quando percebeu que eu estava completamente atônita.
B: Também amo você, anjinho. — Retribuí o seu abraço.
Os cinco meses que eu havia passado com aquele garoto foram o suficiente para que eu apendesse a amá-lo. Faltava pouco para voltar para casa e não queria pensar em como seria a minha vida no momento que tivesse que abandonar Michael e Victor e voltar para a minha realidade.
O semestre na faculdade estava acabando, assim como o período de permanência do meu visto. Aquela declaração inocente do garotinho me fez pensar que em algum momento, não tão distante, eu teria que voltar para casa e deixá-lo, algo nada fácil para nenhum de nós.
M: Quato. — Ele continuou contando e eu me afastei para olhá-lo.
B: Depois do quatro vem qual, Mick?
M: Seis?
B: Seis, não.
M: Não?
B: Depois do quatro é o?
M: Oito.
B: Não, amorzinho, depois do quatro vem o cinco.
M: Cinco.
B: Isso! Vamos começar de novo?
M: Vamos!
Levantei as mãos e ele voltou a segurar os meus dedos.
M: Um... doisi... tês... quato... cinco...
B: E depois?
M: O seis!
B: Parabéns! — Voltei a enchê-lo de beijinhos.
Te amo, mamãe! Aquela frase ecoou novamente na minha cabeça, mas o que eu não sabia, naquele momento, era que ela iria mudar a minha vida inteira.
VICTOR
Havia um motivo a mais que me impulsionava a voltar para casa todos os dias. De certa forma, eu estava vivo de novo e havia me reconectado com uma parte de mim mesmo.
Desci do carro e entrei na mansão, passei direto pelo hall e segui até o quarto do meu filho. Imaginei encontrar ele e a Bárbara lá, mas não estavam.
Segui os risos até encontrá-los, vendo um musical infantil na sala de cinema.
V: Achei que esse fosse o nosso lugar. — Sorri quando meus olhos encontraram os dela.
B: Michael gosta daqui. Estava olhando no armário e tem muitos filmes para criança.
V: Sim, a minha mãe passava para mim.
B: Por que não deixá-lo assistir também? — Deu de ombros.
V: Você sabe ser convincente.
B: Só peço com jeitinho.
V: Conheço esse seu jeitinho.
Era difícil conter a minha vontade de tomá-la nos braços quando estávamos diante do meu filho. Desde que Bárbara e eu começamos a nos envolver, eu não conseguia passar muito tempo sem sentir seu cheiro, tocar seu corpo ou beijar seus lábios. Tínhamos o nosso momento quando ela voltava da faculdade e o Michael estava dormindo e, durante o último mês, eu aguardava ansioso por ele todos os dias.
B: Agora você precisa ficar com o papai, porque eu vou para faculdade.
M: Não! — Meu filho se agarrou ao braço dela. — Fica.
B: Preciso ir, Mick.
M: Fica, mamãe! Assisti filme.
preparados para querer matar o Victor ??
Sorry kkkkk✨Deixem a estrelinha ✨
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𝙊 𝘾𝙀𝙊 𝙑𝙄𝙐𝙑𝙊 𝙀 𝘼 𝘽𝘼𝘽𝘼
Romance➪ 𝐎 𝐂𝐄𝐎 𝐕𝐈𝐔𝐕𝐎 𝐄 𝐀 𝐁𝐀𝐁𝐀 𝐕𝐈𝐑𝐆𝐄𝐌 ✍︎ • 𝑏𝑎𝑏𝑖𝑐𝑡𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛 +18 || 𝙑𝙞𝙘𝙩𝙤𝙧 𝙚́ 𝙪𝙢 𝙝𝙤𝙢𝙚𝙢 𝙫𝙞𝙪𝙫𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙖𝙘𝙖𝙗𝙖 𝙨𝙚 𝙚𝙣𝙫𝙤𝙡𝙫𝙚𝙣𝙙𝙤 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙙𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙙𝙚𝙫𝙚𝙧𝙞𝙖 𝙘𝙤𝙢 𝙖 𝙗𝙖𝙗𝙖́ 𝙙𝙚...