CARROSSEL TWO.

A teimosia do senhor Raymond

Nota:
  Oi, pessoal! Há quanto tempo! Demorei, mas voltei!🙋‍♀️
   Uma boa leitura!💁‍♀️
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   Na casa do senhor Raymond Boury e da senhora Ângela Maria Boury. Estes estavam conversando na sala de estar.

   A senhora Ângela começa a falar carinhosamente com seu esposo:
   _ Ray, oh, Ray.

   O senhor Raymond que conhecia bem sua esposa diz:
   _ Pode falar, Angel.

   A senhora Ângela diz:
   _ É simples, é que amanhã, é o dia da Vitória vir para passar uns  dias aqui conosco. E ela está tão tristinha, porque o irmãozinho dela não vai poder vir, e, se ele viesse...

   O senhor Raymond, um tanto impaciente responde, antes que ela pudesse terminar de falar:
   _ Fora de cogitação. Totalmente. Já disse, a menina, tudo bem, mas o irmão dela, não! Ou adota só a Vitória, ou não adota ninguém!

   A senhora Ângela resolve apelar para o sentimento de seu esposo:
   _ Não fale assim, Ray. Você sabe que um dos meus sonhos é ser mãe, e eu amei a Vitória desde o primeiro dia em que a vi. Como se ela tivesse saído do meu ventre. Você sabe que nunca poderei dar a luz à filhos, e Vitória, é o presente que Deus me trouxe. Sinto que a entrada dela aqui em casa vai mudar as nossas vidas para sempre.

  O senhor Raymond, de forma incisiva diz:
   _ Nem pensar! Se você ama tanto assim está menina, tudo bem, adote-a, porém, o irmão dela, não. E  não quero voltar a falar sobre isso novamente.

   Dona Ângela chora, e faz de tudo para fazer seu esposo mudar de opinião, porém, ele permanecia irredutível em sua decisão. Então, ela ergue-se, e vai até o telefone fixo e diz firmemente:
   _ Tudo bem, Ray, não vou insistir com você. Se não quer adotar o Felipe, tudo bem.

   Ela pega o telefone e disca, enquanto o senhor Raymond a observava apreensivo e pergunta:
   _ Angel, o que está fazendo?

   A senhora Ângela responde:
   _ Estou ligando para minha mãe, para ela passar uns dias aqui com a gente na nossa nova casa. Ela vai amar a Vitória, e, você tem razão. Pensando bem, ainda bem que o Felipe não virá. Minha mãe detesta meninos como ele, mal educados. Assim, ela vai poder conhecer a Vitória. E, se o Felipe viesse, eu não poderia chamá-la, se não, não sei... . (No telefone): Alô, mãe, sou eu, a Ângela, eu quero te dizer...

   Seu Raymond, desliga o telefone e diz aflito:
   _ Está bem! Ele pode vir, mas ainda continuo com a mesma opinião contudo, é melhor um adolescente rebelde e mal educado, que uma sogra mala sem alças o tempo todo me dando sermões dentro da minha própria casa.  Só este final de semana, tá? Só uns dias.

   A senhora Ângela zangada diz:
   _ Ray, ela é minha mãe! Não fale assim! Porém, desta vez, eu posso deixar de convidá-la. Contudo, minha mãe tem o direito de vir aqui em casa e conhecer a Vitória. Se bem, que se o Felipe viesse morar aqui em casa conosco, acho que mamãe raramente iria aparecer por aqui. Obrigada, Ray.

   Seu Raymond fica pensativo porém diz:
   _ Eu disse que ele pode vir passar uns dias aqui, não vou adotá-lo. Ouviu-me, Angel?

   A senhora Ângela sorri, enquanto o senhor Raymond estava um pouco apreensivo, analisando as palavras de sua esposa e tentando adivinhar no que ela estaria pensando.

  Nota:
  Muito obrigada mesmo por ler . E até o próximo capítulo!🙋‍♀️