O misterioso incêndio da escola.

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Nota:
    As personagens já estam criando suas teorias sobre o incêndio?
  E você?
  Qual é a sua?
  Boa leitura!
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  Vamos voltar um pouco no tempo.
  Sexta-feira, Pela manhã bem cedo, Miguel acorda bem cedo, arruma-se, toma o seu café da manhã, e caminha em  direção ao ponto de ônibus para ir à escola.  Ao chegar no ponto, estranha ao perceber que ele era o único aluno alí.  Mesmo assim, embarca no ônibus e vai para a escola.
  Ao chegar próximo à escola, estava uma tremenda confusão.  A escola havia pegado fogo pela madrugada,  algumas horas após o blackout.  Ainda havia fumaça, embora o fogo já estivesse sido apagado pelos bombeiros.
  Os alunos estavam confusos do lado de fora sem poder entrar, aquela minoria desavisada e aqueles curiosos,  que mesmo sabendo que não teria aula, foram só para ver e andar à toa.
  Os bombeiros isolaram a área do incêndio. Miguel pensa:
  "_ A escola não era a melhor escola do mundo e nem a mais bonita, mas agora, ela está bem  pior do que antes, nossa é de dar dó."
  A imprensa estava reportando o trágico incidente. Enquanto a diretora era entrevistada não parava de chorar e gesticular com as mãos e a dizer:
  _ Meu notebook que eu esqueci na diretoria ontem! Comprei no cartão de crédito e ainda estou pagando! Oh! Céus, que tragédia!
  A repórter pergunta:
  _ Diretora,  a senhora não tem nenhum suspeito? Algum desafeto?  Aluno que foi expulso e jurou vingança? Ou algo assim?
  A diretora responde:
  _ Sabe de quem é a culpa? É do sistema que nos obriga a ter que aturar estes delinquentes juvenis. Eles tiram a autoridade da diretora, dos professores e dos outros funcionários da escola.  Eles riem, debocham da cara da gente o tempo todo, e não podemos puni-los com o rigor da lei ,da ordem e da disciplina! Me diga minha querida, qual é a diretora que não têm desafetos? Tentar educar esta geração perdida,  é  uma missão impossível.  E nós diretoras não somos Tom Cruise.  Com tanto aluno que eu já expulsei por falta de disciplina, pode ter sido qualquer um deles. Ou não,  a escola é odiada pela comunidade, a escola é odiada por grande parte dos alunos. Também com este sistema falido, é melhor eu párar por aquí. Eu só quero saber se alguém vai me ressarcir do meu prejuízo.
  Miguel ouviu as palavras da diretora e quando a repórter o vê, este para não ser entrevistado corre. Então, Ela muda de idéia é chama outro aluno.
  Miguel percebeu que alguns alunos comemoravam o fato de não ter aula:
  "_ Acho que eles não perceberam que estão sem escola.  E com esse estrago todo... ."
  Outros alunos estavam atordoados andando de um lado para o outro ou ligando para seus responsáveis,  ou só  simplesmente ligando para alguém para contar sobre o incêndio.  Tinha também aqueles que filmavam ou tiravam fotos para postar na internet ou simplesmente para mostrar aos outros.
  Miguel aproveita o caus na cidade para ir à praça da Sé, para vender as empadas que sua mãe havia feito para vender na escola e depois quando saísse da escola. Só que até na praça da Sé o movimento de pessoas estava fraco.
  E, quando Miguel chega próximo de casa,cansado de andar, vê o Mário jogando bola no Campo com alguns garotos e este grita:
  _ Ei! Vem jogar bola com a gente!
  Miguel tenta correr, porém Rabito é mais rápido e fica à sua frente latindo.
  Miguel assustasse com medo do Rabito  desequilibra-se e cai no chão.  Então, Rabito pula em cima dele e começa a lambe-lo.
  Mário, ao ver aquela cena ri e começa a aproxima-se, e pára de repente quando do portão surge a sua vizinha com uma vassoura na mão e corre para bater no Rabito, que corre desesperadamente para onde o Mário estava.
  Em casa, Miguel explica que o cachorro não queria lhe morder, e que ele caiu por causa do medo.
  Um tempo depois Miguel dizia à sua mãe:
  _ Mãe,  a escola estava toda destruída ,e os bombeiros estão no local e investigando para saber quem cometeu este crime ou se só foi um acidente.
  A senhora Valentina diz:
  _ Eu acho que deve ter sido curto circuito.  Aquela escola estava precisando ser tombada e construír outra no lugar. Parece que aquela escola têm anos que não fazem manutenção de verdade nela.
    Miguel completa dizendo:
    _ Verdade, buracos no telhado, fiação exposta, os banheiros caindo aos pedaços. E o que  está exposta está bem perto da cozinha, onde ficam os botijões de gás.
  Na casa dos Zapatas, Daniel dizia à seu pai:
  _ Curto circuito nada! Aquilo foi incêndio criminoso mesmo! E tenho quase certeza de que foi um aluno daquela escola, ou talvez, aluna. Eu sei que na quinta-feira antes do blackout, algumas escolas foram passear na estação de energia elétrica.  Eu queria estar lá.  Tenho certeza, que quem incendiou a escola estava lá neste dia. E quem fez isso deve ser um gênio,  ou talvez uma. O crime foi miticulosamente orquestrado.  Ou não foi só uma pessoa. Isso está me lembrando o anime Death Note. Pai, tudo está apontando para um crime cometido por um ou mais alunos.
  O senhor Valentim diz:
  _ Filho, também existe a possibilidade de serem criminosos alí da área.  Talvez  para vingar-se da diretora, ou algum outro motivo desconhecido.
  Daniel diz:
  _ Pai, mas por que criminosos vão se dar ao trabalho de explodir a estação de energia elétrica, só para incendiar uma escola pública depois, se é vingança eles iriam querer mais é que todo mundo soubesse que foram eles. Pai,  grupos criminosos gostam de mostrar suas proezas.
  O senhor Valentim diz:
  _ Tavez você tenha razão, acho que eu tenho um Sherlock Holmes aquí em casa.
  Daniel ri e diz:
  _ Sabe, até que estou gostando do blackout.
  O senhor Valentim pergunta:
  _ Por que, filho?
  Daniel responde:
  _ Pode parecer egoísmo meu, mas se for, tô nem aí.  É que faz tanto tempo que a gente não conversa como o senhor fazia antes. Até nas reuniões da escola ,quem vai é o seu Carlos.
  O senhor Valentim diz:
  _ Filho, você sabe que se eu pudesse ficaria mais tempo com você, mas eu preciso trabalhar e a faculdade toma o resto do meu tempo. Você sabe que eu quero ser um juiz,  e para isto tenho que terminar o curso que comecei. E até a janta ficar pronta, que tal uma partida de xadrez?
Daniel diz sorrindo:
  _ Melhor ainda, que tal um lanche caprichado e depois a partida de xadrez? Estou matando cachorro à grito, como diz o Jaime.
  O senhor Valentim diz:
  _ Ótimo,  filho, só se for agora!

Nota:
  Espero que tenham gostado deste capitulo.
  E aí? Vocês sabem dizer qual seria a teoria do L sobre esses dois crimes pra lá de suspeitos?
  Foi só uma simples coincidência? Ou será que não?
Até o próximo capítulo.
❤😻💝😉🥰😘🙋‍♀️.

 

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