A tristeza de Firmino

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   Nota:
   Oi, amores!
   Estou aproveitando este feriadão para postar o máximo de capítulos que consegui.
   Logo, que estiver trabalhando no meu projeto talvez não tenha mais muito tempo.
   Chega de enrolação! Vamos a leitura!
   Me acompanhem no mundo da fantasia!
💁‍♀️💁‍♀️💁‍♀️💁‍♀️💁‍♀️💁‍♀️

   Na escola Mundial.

   A professora Helena estava muito preocupada com o Firmino.  Esta sabendo que ele e a Graça são muito próximos, pergunta para a Graça:
   _ Graça, você sabe o que está acontecendo com o Firmino? Tenho notado ele bastante triste ultimamente.

   Graça, então responde:
   _ Professori-
nha, Helena! Eu nem te conto! Outro dia, quando chegou o carteiro com as correspondên-
cias daqui da escola, chegou junto, uma carta para o Firmino. E na carta, estava escrito que ele tem uma neta lá em Portugal, num orfanato que fica na zona rural de Portugal. Parece que os pais dela morreram faz alguns anos, e a cunhada do Firmino, a Maria, não pode ficar com ela por causa da sua condição financeira e da penca de filhos e netos que ela tem que sustentar. E porque o coitado não tem condições de viajar pra Portugal para buscar a neta, o coitado tá uma tristeza só, que é de dá dó.

   A professora Helena, após ouvir com atenção o relato da Graça, diz:
   _ Se o Firmino quer buscar a neta dele em Portugal, nós temos que ajudar.

   A Graça, então diz:
   _ Mas como, professora Helena? Se eu, por exemplo, o que eu ganho, mal dá para pagar as dívidas ! A minha sorte, é que a minha mãe é aposentada. Se não fosse isso, euzinha aqui, tava é lascada! É  aluguel, é água, prestações, gás, comida, remédios. É tanta coisa pra pagar que eu tô ficando de cabelo branco. E olha que eu ainda nem tenho filhos!

   A professora Helena comenta:
   _ Talvez, o senhor Morales possa ajudar.

   A Graça fala:
   _ Não sei não, mas, eu soube que esse aí, tá com dívidas até o pescoço, com esse negócio de fazer outro prédio pra escola Mundial. Se já tem esta aqui. Pra quê outra? Né? Esse povo, só inventa moda!

   A professora Helena explica:
   _ Parece, que nesta aqui, vai funcionar o primeiro seguimento do ensino fundamental, já na outra, o segundo seguimento e o ensino médio, curso preparatório para o vestibular para os alunos que forem fazer o vestibular e cursos profissionalizante. Entendeu Graça?

   A Graça responde:
   _ Ôh, professorinha Helena! Como eu não haveria de entender! A senhora é uma ótima professora, explica tudo direitinho mesmo. Os seus alunos são crianças de sorte! Tivesse eu no meu tempo uma professora como a senhora. Eram umas professoras que falavam grego, e eu não entendia patavinias, também tive que trabalhar e aí, sabe, saí da escola. Pena que aquele projeto do ano passado acabou. Né? Eu tava gostando de estudar.

   A professora Helena sorri e diz:
   _ Eu acredito Graça, que assim que a situação do senhor Morales melhorar, é bem provável que ele retorne com o projeto. Porém, se você quiser, posso te dar aulas particulares na minha casa até lá. Você sai daqui, vai lá para minha casa, estuda um pouco, e depois você vai para sua casa. Uma hora de estudo por dia, vai fazer toda a diferença daqui a alguns meses. Combinado?

   A Graça preocupada com o estado da professora Helena comenta:
   _ Mas, professorinha Helena, não vai ficar muito cansativo pra senhora? Sabe, a senhora neste estado.

   A professora Helena responde:
   _ Não se preocupe Graça, o Rene está trabalhando em duas escolas para aumentar a renda, minha mãe resolveu virar empreendedora e abrir uma loja de semijóias. Pelo menos, com você lá, eu vou ter um pouco de companhia até eles chegarem.

   A Graça muito animada responde:
   _ Se é assim, então tá, pode contar comigo professora Helena, a senhora vai ver que eu vou ser a aluna mais aplicada!

   A professora Helena sorri.

   Enquanto isso, em Portugal, no orfanato rural, duas meninas conversam, uma é a neta do Firmino, Patrícia e a outra, sua melhor amiga, Isabel.

   Patrícia diz:
   _ Isabel, a diretora do nosso orfanato, dona Rosa, me disse que eu tenho um avô no Brasil, e que talvez ele venha me buscar. Ela me disse que conversou com a minha tia, que mandou uma carta para ele, e só está aguardando a resposta.

   Isabel, um tanto entristecida diz:
   _ Estou feliz por ti amiga. Tu agora não estás mais sozinha no mundo, tens um avô para cuidar de ti. Já tens quase doze anos e ninguém adota crianças da nossa idade.

   Quase chorando, Patrícia desabafa dizendo:
   _ Acontece, que eu estou acostumada a viver aqui, fiz amigos, gosto de viver em contato com a natureza e não tenho vontade de ir para o Brasil. Eu não conheço esse país, não sei como as pessoas de lá são, e se eu não me abituar ao Brasil? E se eles me acharem uma esquisita? E se meu avô não gostar de mim? E também, amiga, não quero me separar de ti. O Brasil é tão longe, e talvez, nós não nos vejamos nunca mais.

   Isabel sorri, e tenta encorajar a amiga dizendo:
   _ Deixes de ser boba amiga! Podemos continuar nos comunicando por cartas, e por telefone de vez em quando. E tu achas que vais se livrar de mim tão fácil? Farei de tudo para logo que puder ir para o Brasil te encontrar. Sabes, amiga, eu sempre quis conhecer o Brasil, acontece que como eu não conheço ninguém que mora lá, estava um tanto desanimada, agora que sei que tu estás indo para lá, tornei a animarme novamente. Quando tu menos esperares estarei lá contigo, no Brasil!

   Surpresa, Patrícia diz:
   _ Isabel, tu nunca me disseste que tens tanta vontade assim de conhecer o Brasil. Já que é assim, que venha logo meu avô me buscar! Vou rezar uma novema com este objetivo! E, vou pedir ao meu avô para levar a ti também.

   Sorrindo Patrícia olha o horizonte da janela e diz:
   _ Vovô, venha logo nos buscar! Estamos esperando por ti! Não te demores mais!

   Nota:
  Espero que tenha gostado.
  E, até o próximo capítulo! 🙋‍♀️

  

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