Nota:
Boa leitura!
_______________________O senhor Raymond chega com a senhora Ângela na mansão de sua mãe, senhora Carolina Lawford Boury. O mordomo muito gentil os recebe educadamente. E a senhora Carolina estava na sala de visitas conversando com mulheres de várias idades.
A senhora Carolina levanta-se e diz ao casal que acabara de chegar:
_ Que bom que vocês vieram! Eu estou fazendo uma entrevista para encontrar a governanta para a nova casa de vocês!
O senhor Raymond pergunta:
_ Mãe, quem foi que te disse que procuramos uma governanta?
A senhora Carolina diz:
_ Então, vocês preferem um mordomo? Eu não sabia filho, se quiser posso despensa-las e avisar na agência que eu quero mordomo. Foi tão difícil encontrar estas candidatas à vaga de governanta.
O senhor Raymond diz:
_ Mãe, preste bem atenção, Porque eu vou falar só uma vez. Não necessitamos de um mordomo ou uma governanta. Estamos bem assim. Esta profissão, como vou dizer, está fora de moda há dezenas de anos. Os tempos são outros mãe. Ninguém tem mais tantos empregados assim em casa para precisar de um gerenciador doméstico.
A senhora Carolina diz:
_ Nada disso. Vocês dois trabalham muito. E quando se deixa a casa por conta dos serviçais de baixo calão fica tudo desorganizado. Se vocês não puderem pagar, podem deixar por minha conta que eu pago.
O senhor Raymond impaciente diz:
_ Mamãe, não me obrigue a ser mal educado com a senhora.
A senhora Ângela para evitar conflitos entre mãe e filho, interfere dizendo:
_ Dona Carolina, não vemos a necessidade de contratar uma governanta, porém, já que a senhora faz questão, aceitamos, mas o salário dela,a gente paga. Tudo bem? Eu sei que estamos para nos mudar para uma casa maior, e agora que vamos adotar uma criança, uma bela menininha, ter alguém para me ajudar vai ser muito útil.
A senhora Carolina diz:
_ Claro,porque você não pode ter seus próprios filhos.
O senhor Raymond diz um pouco irritado:
_ Mãe, não ofenda a minha esposa por farvor.
A senhora Carolina disfarça dizendo:
_ Olha, Eu chamei vocês dois aquí para participar da entrevista. A agência me mandou as melhores.
Um tempo depois...A senhora Carolina diz:
_ Eu não gostei de nenhuma delas. Vou procurar outra agência. Nenhuma das candidatas tinha os mínimos pré-requisitos necessários para ocupar o cargo de governanta.
A senhora Ângela diz:
_ Mas,tinham algumas que são tão boas. Tinham até referências. Algumas tinham experiência como babá.
A senhora Carolina diz:
_ Ângela, você não sabe de nada. Eu tenho anos de experiência em contratar serviçais. Eu percebo à quilômetros de distância um bom empregado, e um mau também. Não esqueça-se ,sou uma juíza, e meu cargo exige de mim um senso de observação aprimorado.A campainha toca, e o mordomo atende.
Entra uma jovem mulher que diz:
_ Me desculpem, estou atrasada. Acho que devo ter chegado tarde demais para a entrevista.
A senhora Carolina diz:
_ Já perdeu alguns pontos, por falta de pontualidade. Você é sempre assim?
A senhora Ângela que não queria ficar retornando a casa da sogra diz:
_ Ótimo! Você está contratada! Qual é o seu nome?
O senhor Raymond a interrompe:
_ Ângela, vamos logo pra casa!(boceja).Estou sem dormir desde ontem. Acho que vou deitar aquí no sofá um pouco enquanto vocês se resolvem aí.(boceja novamente).
O senhor Raymond expulsa as mulheres do sofá maior e deitasse.
A jovem mulher responde:
_ Eu me chamo Simone Daisy. Mas me chamem só de Daisy. E aquí estam as minhas referências.
A senhora Ângela olha para o lado e sente-se incomodada com aquelas senhoras que estavam observando seu esposo dormindo no sofá, muito à vontade. E esta diz a sua sogra:
_ Dona Carolina, por farvor, se estas senhoras não foram admitidas para a vaga, não seria melhor dispensa-las? Elas devem ter outros compromissos as aguardando.
A senhora Carolina olha e diz:
_ Sebastian, Por farvor, leve estas senhoras até a saída.
O mordomo elegantemente aproxima-se e diz:
_ Sim, senhora.
Vai até as mulheres e diz educadamente:
_ Senhoras, a família Boury agradece, porém nenhuma das senhoras foi aprovada para o cargo de governanta, por gentileza, acompanhem-me, que as levarei até a saída.
As mulheres saíram encantadas com a elegância do mordomo.
A senhora Ângela mais tranquila diz:
_ Bom, Daisy, agora, podemos conversar. Você tem experiência com crianças?
A senhora Carolina imediatamente puxa os documentos das mãos da Daisy, analiza e diz:
_ O quê!? Não acredito! Você trabalhou para a nora do filho da rainha da Inglaterra?
Daisy, sorrindo responde:
_ Sim senhora, por pouco tempo, mas trabalhei.
A senhora Carolina, encantada com o currículo de Daisy diz:
_ Está contratada, pois para o meu filho eu só quero o melhor. (Olha para a senhora Ângela e prossegue)_ Pena que nem sempre eu possa fazer isso. Mas às vezes, não me resta outra alternativa, a não ser apoiar as escolhas dele.
A senhora Daisy muito envergonhada da situação diz:
_ Sei, entendo senhora.
A senhora Ângela não estava suportando ficar nem mais um minuto na casa da sogra, e a senhora Daisy ao perceber pergunta:
_ E quando eu começo a trabalhar?
A senhora Ângela responde:
_ Nós estamos interessados em uma casa no condomínio Realeza. Mas estamos analisando as possibilidades. É que nós vamos adotar uma menina de quatro anos. Ela é linda, o nome dela é Vitória. E um apartamento não acho um lugar muito legal para uma criança crescer, é bom um local que tenha quintal e seja seguro. E como lá é um condomínio fechado, acredito que seja uma das melhores opções. Você nos deixe então um número para contato, seu endereço que assim que nós mudarmos para a casa nova entraremos em contato com você.
A senhora Daisy diz:
_ Eu também estou me mudando. A escola onde minha filha estudava pegou fogo, e também o bairro em que eu morava não era muito seguro, já pensava em sair de lá faz tempo. Estou me mudando com minha filha para um apartamento em Osasco. Tenho umas economias ,porém não vão durar por muito tempo, por isso prefiro começar a trabalhar logo.
A senhora Carolina pergunta:
_ E o seu marido?
A senhora Daisy responde:
_ Sou viúva, senhora.
A senhora Carolina admirada diz:
_ Tão jovem e já é viúva? Ah, eu sinto muito. É difícil criar uma filha sozinha. Quanto anos você têm?
Daisy responde:
_ tenho 30 anos, mas vou fazer 31 em julho deste ano.
A senhora Ângela pergunta:
_ E quantos anos têm sua filha?
A senhora Daisy responde:
_ Ela têm nove anos, e o nome dela é Caitlin, E está no quarto ano do ensino fundamental. E agora está sem escola, eu sei que não era a melhor escola do mundo mas, coloquei-a lá por dois motivos, um é que ficava bem próximo da nossa casa, e outro, é que eu recebo a pensão do meu marido morto, e ainda tenho guardado um pouco da indenização pelo acidente de trabalho no qual ele veio a falecer, contudo, eu quero trabalhar para pagar minha faculdade e para aumentar a renda da casa.
A senhora Carolina muito sorridente começa a falar enquanto a senhora Ângela a olhava com desconfiança:
_ Tenho uma ótima idéia. Você fica trabalhando aquí comigo. E como Você já trabalhou para a família real pode dar umas aulas da etiqueta da realeza britânica ao Sebastian. E também, se eu gostar do seu trabalho, é mais uma referência para você trabalhar para o meu filho. Não se preocupe, lhe pagarei muito bem pelo tempo em que ficar aquí.
Curiosa a senhora Daisy pergunta:
_ A senhora só tem ele de filho?
A senhora Carolina modifica de repente seu semblante e a senhora Daisy arrepende-se de ter feito a pergunta. Contudo não sabia o que dizer.
A senhora Ângela então diz:
_ Dona Carolina, ela é a nossa governanta. Eu já acabei de contrata-la.
A senhora Carolina responde ríspida:
_ Calma Ângela, não vou roubar sua governanta. Ela só vai ficar comigo até vocês mudarem-se para a casa nova. E, e adotar essa menina que nem sei quem é.
Simone Daisy sorri meio sem graça pensando:
"_ Em que lugar eu vim para? Mas preciso deste emprego, ainda mais agora que as despesas vão aumentar. Goste ou não, a solução é dizer sim."
Um tempo depois...
A senhora Carolina falava ao telefone com alguém...Em inglês:
_ vossa majestade, como tem andado ultimamente? Não quero tomar muito o seu precioso tempo, só preciso de uma pequena informação. Preciso saber se a senhora Simone Daisy Costa Lee já trabalhou para a vossa família alguma vez?
Do outro lado da linha:
_ É óbvio, senhora Boury, e foi uma excelente serviçal, senti muito quando ela e seu esposo tiveram que ir embora. Por acaso está pretendo contratá-la? Garanto desde já que não irá arrepender-se. Ela é uma governanta em tanto! Além de ser muito educada. Venha a Inglaterra uma hora dessas para degustarmos um bom chá . E à propósito como está a little baby Catlin?
A senhora Carolina responde:
_ Vossa majestade, não a conheço ainda, entretanto segundo ela, já está com nove anos. E aliás, acerca do chá, neste momento encontro-me muito exacerbada com minhas obrigações ,tenho vários julgamentos para realizar, contudo prometo a vossa majestade que logo assim que puder irei ter convosco,para apreciarmos um bom chá inglês e conversarmos. E, a propósito, ela é do tipo de funcionário que se atrasa sempre ou vive faltando? Porque ela já perdeu pontos chegando atrasada para a entrevista.Um tempo depois... após terminar a ligação.
A senhora Carolina pensa admirada:
"_ Não é que ela disse a verdade? Estou quase pegando ela para mim."
Neste momento entra o senhor Roberto Prince Boury, olha para sua esposa distraída, sai sorrateiramente e retorna com o celular e bate algumas fotos dela. Esta assustada diz:
_ Roberto, que brincadeira boba é esta? Por que está atirando fotos minhas?
Este salva as fotos no seu celular e diz:
_ Porque você estava sorrindo. E estes momentos são tão raros que eu não podia perder a oportunidade de registra-lo. E mais uma coisa, eu tinha me esquecido o quanto você fica bela quando sorri.
A senhora Carolina irrita-se e sai deixando-o sozinho.
Nota:
Espero que tenham gostado de mais este capitulo.
E até o próximo!
😻💝😉🥰😘🙋♀️.
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CARROSSEL TWO.
AdventureOi pessoal! Esta história de carrossel eu escrevi em 2013 no caderno. Foi assim: Quando acabou a novela Carrossel do SBT, Ane ficou muito triste com o término da novela, ela estava inconformada, então, eu meio que inventei uma continuação para ela l...