CARROSSEL TWO.

O passeio 7

Oi, boa leitura.
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  O professor cochilava na poltrona do ônibus. A professora Soraya, irritada o cutuca Fazendo-o despertar. Esta diz:
  - Acorda! Temos que ficar de olho nas crianças! Nunca se sabe quando esses monstrinhos vão aprontar.

  Daniel, neste momento grita de sua poltrona:
  - Professora Helena! Socorro! Eu estou grudado aquí, não consigo me levantar! Me ajuda, professora! Eu quero ir ao banheiro!

  O ônibus parou, os professores correm para acudir o Daniel e o Paulo não parava de rir de sua própria aprontação e da situação do Daniel, enquanto este chorava de vergonha.

  Thomaz encara o Paulo com raiva e pensa:
"  --  O que é seu está guardado, Paulo! Você vai pagar caro pelo que fez ao Daniel! "

  A professora Helena nervosa, sem saber como ajudar, tentava acalmar o Paulo.

  O professor Rene disse:
  -- Se ao menos tivesse um solvente de cola aquí!

  Maria Joaquina tira um solvente da bolsa e diz:
  -- Olha aqui professor Rene! Tem um solvente aquí! Acho que foi a Joana quem colocou aqui. A Joana tem cada uma! Se bem que vai ser útil agora!

  A professora Suzana dá ao Daniel um copo de água com açúcar para acalma-lo. Alguns minutos depois...

  O professor Rene diz:
  -- Agora você pode ir ao banheiro, Daniel.

  Daniel, cabisbaixo e envergonhado responde com a voz um pouco embargada.
  -- Não, não deu tempo professor.

  Paulo ria descontroladamente e Marcelina muito irritada reclama:
  -- Paulo, você não toma jeito mesmo! Bem que o Koki falou!

  Paulo, quase sem fôlego de tanto rir, retoma a postura, encara a Marcelina e com cara de inocente começa a se defender dizendo:
  -- Você tem certeza que fui eu, Marcelina? Só por que eu estou rindo você acha que fui eu que fiz isso? Vê direito as coisas pra depois falar. Tá? Eu só achei engraçado o jeito que o Daniel estava gritando.

  Marcelina com as mãos na própria cintura diz:
  -- Sei, eu te conheço, Paulo!

  Paulo irritado pergunta em tom de ameaça:
  -- É o quê? Tá me tirando, Marcelina?

    Enquanto Paulo estava distraído com a Marcelina que recuava com medo, a Saori aproveitou a situação pega a mochila do Paulo, abre e despeja tudo no chão. Caíram várias coisas que estavam dentro da mochila: bombinhas, tintas, tachinhas, pote com formigas, entre outras coisas, embalagens de cola super bond, usadas.

  Ao perceber que foi desmascarado, Paulo ameaça partir pra cima da Saori Keiko, porém o professor Thiago o segura.

  Saori sorri sem medo e em tom de deboche diz:
  -- É bom rir  dos outros, Pauru? Aqui no seu país fala como? Quem ri por último rir melhor? Cuidado comigo. Eu posso me torna seu pior pesadelo.

  Enquanto isso, o Daniel se trocava no banheiro. Sorte dele que tinha uniforme reserva.

  A diretora Olívia colocou o Paulo sentado ao lado dela e a professora Matilde foi para a parte de trás do ônibus. A diretora Olívia encarou o Paulo e disse:
  -- Paulo, você levará uma notificação para casa. Tomará uma suspensão de três dias , e quero falar sério a seu respeito com seus pais. Estou pensando seriamente em proibir você de ir aos passeios da escola enquanto você estudar lá!

  Paulo, ficou acuado na poltrona do ônibus, pensando nas consequências de sua travessura. Disfarça olhando pela janela, sem saber como vai sair desta situação terrível.

  Bom, para o Daniel, o passeio perdeu a graça, sua vontade era voltar para casa, como não podia, sentou-se em outra poltrona sozinho, envergonhado, querendo esquecer aquele dia para sempre.

  Jorge no fundo, queria conversar com o Cirilo, porém ele não conseguia.

  Jorge dorme e sonha:

  ' Jorge sonha com sete pessoas.Uma mulher toda vestida de vermelho que se chamava Luxuria Lustrosa. Um homem todo vestido de prata que se chamava Orgulho Pompeo. Outro homem, todo de roxo que se chamava Avareza Avarento. Outro que se vestia de cor preta, que se chamava Ira da Ira. Uma mulher com roupas laranjas que não parava de comer e se chamava Gula. Uma mulher toda vestida de rosa que se chamava Inveja. E, por último, um homem que vestia um pijama azul bebê e chamava-se Preguiça.

  Todos eles diziam ser seus verdadeiros amigos, e que dariam ao Jorge tudo o que ele quisesse, se fizesse uma aliança com os sete. Diziam ser generais ..."

  Jorge acorda assustado e estranho.

  Cirilo, preocupado, pergunta:
  --Está tudo bem com você, Jorge?

  Jorge meio estranho responde:
  -- E, por que não estaria? Me deixe quieto no meu canto!

  Cirilo arrepiou-se dos pés a cabeça.
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Muito obrigada por ler.