Após a tempestade.

49 1 0
                                    

 
  Nota:
  Desejo-lhe uma boa leitura.
______________________________

  O professor Thiago estava apavorado com o que vira.  As crianças estavam realmente muito machucadas.  Ele olhou em volta e se perguntou:
  "_  Por que ninguém quis ajudar as crianças?"
  Neste momento chegam correndo e desesperados os pais do Jaime.
  O Jaime estava sangrando pela boca.
  Para surpresa de todos chega de carro o doutor Miguel acompanhado pelo Jorge e inicia os primeiros socorros.  O doutor Miguel diz:
  _ Não se preocupem, a ambulância já está vindo aí. O que aconteceu com vocês, crianças?
  Cirilo com muita dor diz:
  _ Fomos massacrados, doutor Miguel.
  Daniel diz com um pouco de dificuldade:
  _ Jorge, você voltou.

   Jorge ficou calado de cabeça baixa.

  Maria Joaquina, então relata como tudo aconteceu ao doutor Miguel e aos pais do Jaime.
  Dona Eloisa diz:
  _ De lá de casa nós não ouvimos nada. Estávamos assistindo televisão.
  O doutor Miguel diz:
  _ Maria Joaquina, por que você não ligou para mim?

  Maria Joaquina defende-se dizendo:
  _ Eu não sei pai, eu fiquei tão nervosa que não consegui pensar em nada!
  Um pouco distante, o detetive Bruce e seu assistente Burt, observavam atentamente a tudo o que acontecia, e não só eles, os vizinhos do Kokimoto e os espiões que estavam vigiando o Kokimoto.
  O doutor Miguel diz enquanto socorria as crianças:
  _ Os pais de vocês deverão ser avisados o mais rápido possível. E vou falar para seu José para qual hospital o Cirilo será levado.
  Dona Eloisa diz:
  _ Eu quero acompanhar o Jaime até o hospital!
  Jaime sentia -se tão mal que nem conseguia falar. Então  este desmaia levando os presentes ao desespero.
  O doutor Miguel liga e diz:
  _ Uma ambulância só não vai resolver... pelo menos umas cinco...
  Carmen chorava, e dizia:
  _ Me perdoe, Miguel, por ter te metido nesta!
  Miguel diz:
_ Não se culpe, Carmem, você não podia prever isso. Eu é quem sou o azarado mesmo.
  Daniel sentindo dor diz:
  _ Isso já estava planejado. Ía acontecer de qualquer jeito. Eles estavam vigiando a gente...
  Carmen diz:
  _ Miguel, Eu vou avisar a sua mãe e entregar o dinheiro das empadas a ela.
  Paulo chorava de tanta dor, ele é o Kokimoto foram uns dos mais agredidos. Paulo dizia desesperado:
  _ Por farvor, não fala pro meu pai! Eu estou bem! Meu pai não, por farvor!
  Kokimoto dizia:
  _ Doutor Miguel, liga pro meu pai! Ou meu avô!
   Marcelina chorando diz:
  _ Não se preocupe Paulo, eu vou explicar tudo direitinho a ele. Ele vai entender, não vai bater em você.
  Seu Rafael diz:
  _ Ele nem é doido bater no filho por ele ter apanhado!
  Cirilo com um pouco de dificuldade diz:
  _ No estado, em que ele tá,  se apanhar, mais, morre.
  Adriano diz:
  _ Se fizeram isso hoje. O que não farão no dia do jogo?
  Cirilo diz chorando:
  _ Estamos perdidos!
   As ambulâncias chegam e levam as crianças.
  Maria Joaquina chorava e dizia no carro do doutor Miguel:
  _ Bibi, isso não vai ficar assim. Eles vão nos pagar!
  Doutor Miguel a repreende dizendo:
  _ Nada disso, Maria Joaquina! Vingança gera vingança! Temos que agir de acordo com as leis.  Esses meninos têm de ser punidos pelo que fizeram a vocês, mais da forma correta.  E vocês não são obrigados a jogar com eles de novo.
  Bibi diz:
  _ Conhecendo o Daniel do jeito que conheço, ele vai querer cumprir com sua palavra de qualquer jeito e lavar a honra de seus amigos, o Cirilo e o Jaime também são assim.
  Maria Joaquina diz:
  _ Eu vi aqueles garotos jogando. E os meninos da nossa turma não têm a menor chance contra eles.
  Bibi diz apavorada ao doutor Miguel:
  _ Tio Miguel, só têm uma coisa que posso te dizer. Aqueles meninos não são normais!
  Doutor Miguel ao ouvir isto, fica bastante preocupado.
   À noite, a senhora Ângela prepara um jantar romântico e se arruma bem e faz uma surpresa para o senhor Raymond.
   O senhor Raymond desconfiado pergunta:
  _ Ângela, quer me pedir alguma coisa? Sabe, eu estou adorando estes carinhos todos. Mas, aqueles papéis que assinei era sobre o quê mesmo? Eu confiei em você Ângela.
  Ângela um pouco nervosa diz:
  _ É sobre isso que eu quero falar. É sobre a adoção...
  O senhor Raymond diz sorrindo:
  _ Ah, Angel, se é sobre a adoção da Vitória, podia ter me falado.  Você sabe que eu quero adotar a Vitória tanto quanto você. Meu amor, não seja boba.
  A senhora Ângela diz:
  _ Sabe, Ray, como vou dizer. Você tinha uma irmã, e foi separado dela. E como você se sente? Acha justo dois irmãos crescerem separados?
  O senhor Raymond irritado levanta-se e diz:
  _ Angel,  eu não quero discutir com você.  Os dois casos são diferentes.  O menino é rebelde, indisciplinado e vai nos causar muitos problemas.  Prefiro cortar o mal pela raiz.  E se continuar com este assunto, eu prefiro ir dormir logo.
   A senhora Ângela perde a coragem de contar toda a verdade sobre os papéis, que não era só a adoção da Vitória, porém a do Felipe também.
  Enquanto isso, as crianças após serem medicadas foram para suas casas, exceto, o Jaime,  o Paulo , o Kokimoto e a Alicia que ficaram um pouco mais tempo de observação.
  Enquanto isso, em um lugar qualquer, uma pessoa com a foto do Raymond diz:
  _ Raymond, você vai voltar para nós.
 
  Nota:
Obrigada por ler e não esqueça-se de clicar na estrela que está logo abaixo por farvor.
 

 

CARROSSEL TWO.Onde histórias criam vida. Descubra agora