O castigo vem a cavalo.

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Boa leitura.
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  As crianças estavam exaustas, e logo pegaram no sono.

  Paulo foi para o dormitório e ao deita-se na cama, sente algo picando todo seu corpo e sai correndo desesperado ao perceber que eram formigas quente. Este corte para o banheiro, e ao entrar apressado escorrega em algo parecido com óleo e imediatamente alguém tranca-o pelo lado de fora.

  Paulo, desesperado cai várias vezes, até alcançar a maçaneta da porta e bater pedindo socorro.

  Todos acordam e saem dos dormitórios desesperados, querendo saber o que aconteceu.

  O professor Thiago tenta abrir a porta do banheiro, no entanto estava trancada pelo lado de fora.

  Os funcionários deram uma chave ao Professor Thiago, que abriu a porta. Com muita dificuldade tiraram o Paulo de lá, enquanto os alunos riam muito dele, exceto a Marcelina e a Caitlin.

  Maria Joaquina comenta baixinho com Caitlin:
  -- Estou me sentindo vingada pelo que ele me fez no meu aniversário. Bem que dizem que o castigo pode demorar a chegar, porém ele sempre chega.

  Caitlin olha para Maria Joaquina e pergunta:
  -- Acha que o Paulo vai aprender depois desta?

  Maria Joaquina responde:
  -- Duvido muito. Conheço o Paulo, às vezes ele só dá um tempo, mas depois volta a fazer tudo de novo. Eu tenho pena da Marcelina. Ninguém merece ter um irmão como Paulo.

  A diretora Olívia, nervosa pergunta:
  -- O que aconteceu, Paulo? Por que você está assim?

  Paulo irritado responde:
  -- A senhora está cega? Não está vendo que alguém aprontou comigo?

  A professora Helena disse:
  -- Paulo, respeite a diretora Olívia. Ela perguntou porque está preocupada e tentando entender a situação, não tem necessidade de você ser tão grosso com ela, eu entendo que você está nervoso, mas nada justifica a sua atitude.

  Marcelina via a situação lastimável do seu irmão e chorava, Tainá tentava consolá-la.

  Paulo chorava de vergonha e ódio. O professor Jean Carlos perguntou se ele machucou-se nas quedas,, entretanto, tudo parecia bem.

  Valéria ri e diz ao Paulo:
  -- Bem feito! É bom aprontar com os outros? Gostou provar do próprio veneno?

  Tomaz diz:
  -- Um dia é o do caçador, o outro da caça ou um dia é o da caça, o outro do caçador.

  Paulo irritado diz:
  -- Foram você e a Valéria! Não foi? Tenho certeza que foram vocês dois que aprontaram para mim! Vai ter volta! Vocês dois que se preparem!

  Thomaz em tom de sarcasmo ou ironia diz:
  -- Quem? Eu? Eu nunca faria uma coisa dessa com você, Paulo. Faria pior! Você apronta com todo mundo! Qualquer um aqui poderia ter feito isso! Motivo é o que não falta!

  Saori Keiko diz:
  -- Esse tipo de pegadinha não gosto de fazer. Eu sempre dou o gorupe de misericórdia no final!

  Marcelina preocupada com o irmão diz:
  -- Está vendo Paulo? Você fica aprontando com todo mundo! Apronta tanto, que na hora em que acontece alguma coisa com você, nem sabe quem que fez, de tantos inimigos que arrumou!

  Paulo queria gritar com a Marcelina, no entanto, no fundo ele sabia que sua irmã estava certa. Porém como não era do seu feitil reconhecer seus erros, nem pedir desculpas, preferiu o silêncio.

  De banho tomado e pijama limpo, na cama nova, Paulo verifica antes de deita-se para se certificar de que não havia nada de errado.

  Na mesma noite, a diretora Olívia queria saber quem fez aquela aprontação com o Paulo. Perguntou várias vezes aos alunos, porém ninguém assumiu a autoria.

  A diretora Olívia bastante irritada diz:
  -- Prestem atenção! Não quero que algo desse tipo se repita! Entenderam? Mesmo que o Paulo seja aprontão, isso não dá motivos para vocês fazerem o mesmo com ele! Vocês só estão mostrando que são iguais a ele! O passeio poderia ter se tornado um tragédia, e poderia ter acabado antes da hora. Sabiam? E olha a situação que este ou esta irresponsável iria colocar os funcionários da escola caso algo grave acontecesse com o Paulo?

  Todos abaixaram a cabeça, exceto Valéria que reclama:
  --.Isso não é justo! O Paulo apronta com todos nós aqui, o tempo todo, e só leva advertência! De tanto que ele aprontou já era pra ter sido expulso da escola! Ninguém na escola suporta mais o Paulo! Não é como se ele fosse um santo! Bem que ele teve o que mereceu!

  A diretora Olívia perguntou:
  -- Foi você, Valéria?

  Valéria deu de ombros e foi para o dormitório.

  A professora Suzana disse para a professora Helena:
  -- Tenho de concordar que a Valéria desta vez tem razão! O Paulo mereceu.

  A professora Helena olha assustada para a professora Suzana e diz:
  -- Suzana! Não é bem assim! Um erro não corrige outro. Temos que ensinar aos alunos que não se deve pagar o mal com o mal.

  A professora Suzana disse:
  -- Mas, Helena... Deixa pra lá.

  E depois disso, todos foram dormir.

  Mãe-Iê, sabe o que que aconteceu? Mãe-Iê, o Paulo me bateu!

   Obrigada e até o próximo capitulo.
  

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