Capítulo 17

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Christopher Uckermann


Mary estava sentada bem longe de mim enquanto esperávamos notícias da Cheryl mais uma vez naquele hospital. A mulher tinha sido atropelada novamente. E sinceramente, já estava começando achar que não era apenas acidentes.

Christian concordava comigo.

Christian: Ok.  Pode ser que a mesma pessoa que fez aquilo com a Dul, também possa está por trás disso, mas a troco de quê matar a Cheryl?

Christopher: A troco de quê tirar a Dulce de mim? - respondi com uma pergunta - Talvez a intenção não seja matar a Cheryl e sim o bebê.

Apertei o encosto da cadeira fortemente.

Alguém queria o bebê, meu filho, morto. Assim como tiraram Dulce de mim, também querem tirar essa criança.

Christian: Olha, sabe Deus com quem Cheryl se meteu? Você à salvou uma vez e se ela voltou a ter problemas daquele tipo de novo?

Christopher: Ela não voltou. Cheryl está conseguindo o quê quer usando o bebê e o meu nome para isso, então, não tem porquê mexer com aquilo de novo.

Christian: É por isso que falei sobre casamento. Se alguém estiver querendo matar esse bebê, você precisa está perto para impedir.

Suspirei.

Não quero me casar, mas essa criança que também é parte minha, precisa de mais proteção. Se ela ainda estiver bem, claro, pelo o quê uma enfermaria nos informou, Cheryl sangrava muito e parecia está abortando.

Christopher: Não sei Christian. Eu não sei. - dei de ombros - Estou perdido, sem rumo, eu..eu..

Christian: Seja qual for sua decisão, mesmo achando que deveria fazer apenas o certo pelo seu filho, você não está sozinho. É nítido que está perdido Ucker, sem rumo e sem direção, se o bebê ficar bem, talvez ele seja seu rumo e a sua direção. 

Ele insistia muito para que eu me envolvesse mais com o bebê. Christian não teve pai presente e apesar do avó ser como um pai, ele sentiu e sofreu muito por não ter um.

No fundo o entendia.

Richard, foi o pai mais ausente e não quero que isso se repita com essa criança que têm meu sangue e que não tem culpa da inconsequência que cometi quando o cocebi.

Tomei minha decisão.

Se essa criança sobreviver, vou dar um lar de verdade pra ela. Vou protege-lá e ama-lá, vou me casar com a pior vadia de todos os tempos.

Vou me casar com a mãe dela!

Um sentimento de proteção e cuidado tomou conta de mim. 

Um médico apareceu chamando pelos parentes de Cheryl. Mary vôo pra cima dele, Christian e eu nos aproximamos.

Xxx: Sou Eduardo, o quê atendeu sua filha. - se apresentou - Ela e o bebê por enquanto estão bem. Mas..a batida na barriga trouxe consequências, sua filha deslocou a placenta e precisa de muitos cuidados e principalmente de repouso absoluto, não tem como colocar a placenta no lugar, ou seja, a gravidez que antes era saudável, agora passa a ser de risco.

Mary: Aii Meu Deus...

Eduardo: Se ela não se cuidar, não obedecer às ordens médicas, irá perder o bebê. Cheryl precisa de repouso absoluto e não poderá se estressar por nada também. Se ela conseguir manter isso, o bebê ficará bem.

Mary: Ela irá doutor. Eu mesma vou cuidar dela e do meu neto.

Eduardo: Por causa disso, se ela conseguir manter essa gestação, não se assuste se o bebê quiser nascer cedo, com sete ou oito meses, é normal por causa da placenta descolada. Apesar de nascer prematuro, hoje com tecnologia e a medicina avançada ele ficará bem.

Almas Opostas (2°temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora